Coleção pessoal de suun
Eu gosto de olhos que sorriem, de gestos que se desculpam, de toques que sabem conversar e de silêncios que se declaram.
A morte não é nada para nós, pois, quando existimos, não existe a morte, e quando existe a morte, não existimos mais.
Nada a retinha, nem o medo. Mas mesmo que agora se aproximasse a morte, mesmo a vileza, a esperança ou de novo a dor. Parara simplesmente. Estavam cortadas as veias que a ligavam às coisas vividas, reunidas num só bloco longínquo, exigindo uma continuação lógica, mas velhas, mortas. Só ela própria sobrevivera, ainda respirando. E à sua frente um novo campo, ainda sem cor a madrugada emergindo. Atravessar suas brumas para enxergá-lo. Não poderia recuar, não sabia por que recuar.
É hora de seguir em frente, colocar no bolso os planos quebrados, as promessas furadas, o coração partido, e estampar no rosto um falso sorriso de que tudo ficará bem.
Apesar das decepções e do coração partido, é cedo demais pra dizer que não vale a pena tentar de novo com outra pessoa.
Sabe o tempo? Então, ele não cura tudo. Na verdade ele não cura nada. O que cura coração partido é se apaixonar. De novo.
Ilusões, mentiras e decepções. A dor de um coração partido, seus pedaços caem sobre o chão de lágrimas de um amor perdido, um amor que não merece ser sentido.
Sabe o que dói mais sobre um coração partido? Não ser capaz de se lembrar como você se sentia antes.
Esta música é pra cada coração partido, para cada sonho perdido, para cada subida e para cada descida. E para toda pessoa que já se sentiu sozinha. E essa noite, esta música é para você.
A ganância te dá aquilo que você quer; a necessidade traz aquilo que você precisa; e o destino te dá o que você merece.