Coleção pessoal de susana0808

Encontrados 6 pensamentos na coleção de susana0808

⁠E tenho dito… Todo aquele que constrói suas bases políticas sob efeito do estrume, é um excelente líder porco que se alimenta de estrumes.

⁠Silenciosa viagem.



Ah! A luz fugaz...

Minha primeira refeição do dia:

Uma taça de vinho da garrafa vazia.

Água da vida para um vagabundo?

Sopa de pedras para o jantar!

Maldita libido!

Antes um cigarro, agora um lago.

Grito mudo na porta de luar!

Amor? Mais amor!

A viajante solitária no encontro de si mesma.

Página a página.

Ei-los: A rosa - O vento (No jardim íntimo, onde cada solilóquio é confessado).

Harmonia e confusão.

Balão suspenso.

Bocas seladas, casas desabitadas.

Piada ou conto de fadas?

Aquele mofo por trás das cortinas.

O pó mágico que entorpece a língua.

Anestesia para as narinas cansadas.

Sem cheiro, sem pelo, nenhuma cor.

Amor e ódio na tela da TV.

Amor e ódio no jornal, na varanda e no quintal.

Na cama sempre é doce!

Meias verdades calçando sapatos de lã.

Ou será essa também uma laranja inteira?

A mulher piano certa nas mãos do pianista errado.

Mais uma folha de papel timbrado, amassado e rasgado.

Um mar de silêncio do quarto, grito mudo outra vez.

Loucura, remédio sem cura, lixo, fumaça, embriaguez!

Juízes equilibristas.

Deputados malabaristas.

Sorrisos de elástico vomitando dúvidas.

Alimentam bocas pela certeza.

E as calçadas estão repletas deles.

O vento que afaga meus cabelos, ele também me beija.

E a morte me belisca a cada nova piscada.



Ah! A luz fugaz...

Amor, mais amor.

Grito mudo na porta de luar!

⁠Ode pela morte de uma gata querida.


Pessoas, flores, gatos.
Planos e danos!
São como aqueles fios delicados no tecido emaranhado das nossas vidas que “miam”;
Esperanças, vontades, ódio, amor; fogo que desvanece!
Entre outonos que se desprendem, rosas de outubro que sopram…
Os “miados” do meu jardim, que cá na alma padece.
O que sabemos sobre o real, o profundo, o duro da vida.
Do cru sentimento vazio, de corações calorosos e outros tão desumanos.
Engatinha ainda pelo chão frio, como se (rocha) entorpecida.
Entre praças, ruas e avenidas, pelo rugido faminto de um leão soberano.
Ó!? Pessoas, que nenhuma injustiça nos sobrevenha!
Não interpretem mal as cordas mais (sutis) das nossas felinas vidas.
Nem nos abandonem ou nos culpem pela covardia dos atos mundanos.
Lucy, ó amargura!
Minha pequena querida.
Com o seu bigode de neve e a sua calda lunar abanando.
Toque-me com a sua pata de veludo - flor
Amor! Amor!
Ouço os sinos que vem das ruas como um sinal de choro, miando.
Eles ainda estão a nos machucar…
Eles ainda nos estão machucando…
Assim, lamentamos também “miar” nossas dores, frustrações e sonhos em silêncio.
Como se pesadas pérolas pelas marés afundando;
Eletrônicos quebrados, conflitos, cálculos, preocupações, ressentimentos, grama malcuidada, mobília empoeirada, expectativas desmoronando…
O que isso importa?
Lucy, já lá no céu;
Com o seu bigode de neve e a
sua calda lunar acenando.

Até breve!

⁠⁠⁠Odebrecht.


O que restará de mim e de minha existência?
Não crendo mais em meu próprio ser.
Pela sagacidade dos dias.
Dos vossos lírios prateados.
Em vossos templos consagrados.
Velados, a sombra de honrarias?
Ah, céus!
Que espécie de engenhoca mecânica sou eu?
Boneca de carne e dentes!?
Não crendo mais em minha própria humanidade.
E no vigor da minha gente?
Carne educando carne.
Civilizando carne.
Que saboreia da própria carne?
Carne vossa de cada dia, exposta no mercado dos desejos...
O que restará de mim e de minha consistência?
Da carne da minha carne.
Da vossa carne!
De toda vida selvagem influenciada pelo ‘id’ da violência!?
Das mortas almas soterradas pelo fundo, de um fundo.
Pela projeção fantasma do mundo.
Que só valoriza a casca da divergência?
O que restará de mim e de toda existência...
Na lista dos mais “ajuizados” ditadores da história?
Em nome da ética.
Do moral.
Da soberania.
Na lista dos melhores condutores de bons exemplos.
Entre todas as lutas, derrotas, vitórias.
Eis aqui, a estrutura de vossas almas, em nome do orgulho nacional.
Sem nunca sequer permitir-se ser um ser em sua totalidade.
Se não, um meio ser esquartejado pelo antigo gancho das velhas fábricas da vulgaridade.
Eis aqui, humanidade!
A carcaça e sua essência:
Um fígado, um pulmão, um coração...
Enfim, o todo - inconsciência.
Arranca-os e toma os para ti!
Em nome dos direitos humanos e de todos os ideais de liberdade.
Ó, humanidade!

⁠A solução não esta em ajudar os⁠ pobres para roubar dos pobres; mas em não se permitir ser manipulado pelo mercado das aparências.

⁠A verdade não é pura: Há uma hipócrita que clama em mim... Inteligência ou burriZe? Burrice ou inteligênZia? O mesmo sentido obtuso de intransponível estupidez, entre o julgar-se soberano e admitir a própria tolice; reconhecer nossos limites é o que nos faz evoluir.