Coleção pessoal de suelenqueiroz
A vida da Dona Estamira
Seu coração é meu trono
Seu amor é a minha Lei
Estamira na missão sem abono
Revela os mistérios do Rei.
Que incluem morte e sonhos amargos
Na âncora do destino em formato humano
de pensamentos tão aflitos e largos.
Recompensa dada às portas do engano
Essa é a sentença do jugo e vitupério
Quem condena crime e inocência.
Sem virtuosos, só espertos ao contrário.
No cativeiro, aguardam Divina Providência.
Os mortais são iguais antes dos julgamentos
Sem qualquer prova e motivo proclamado
Por um juiz inflexível que lança tormentos
O Trocadilho seduz a humanidade, vil pecado
Na estrada da vida está um abismo fatal
Onde o homem cego tropeça em cilada
com engenho esconde a carícia do mal
Ignora o destino, aguarda a emboscada
A vida da rainha órfã
O feitiço segura a sua valente letargia.
Este condenado, lança-te uma sombra escrava.
A consciência humana está morta; na orgia,
Ela se ajoelhou; no cadáver que lhe deprava;
A vida de Daniel Ghoul
Seguiu líderes sujos e os alimentou bem informados
Suas facadas de loucura custaram vidas inocentes
Esqueceu as virtudes, analfabeto de velhos fados.
máscaras no seu coração e língua delinquentes.
A vida da Dona Estamira
Seu coração é meu trono
Seu amor é a minha Lei
A missão da estrela Estamira
Revela os mistérios da Verdade
Que incluem morte e dores amargas
Cujo os formatos humanos
tão afligidos nos dias deste mundo,
Recompensa dada às portas da morte.
Essa é a lei suprema e a sentença grave
Quem condena crime e inocência.
Não tem mais inocentes, só espertos ao contrário.
Mulheres, homens velhos e crianças pequenas
Os mortais são iguais antes dos julgamentos
Proclamado sem motivo e sem qualquer prova
Por um juiz inflexível amoroso para lançar o teste:
O trocadilho seduz a natureza humana, cega o espírito
Na estrada onde está um abismo fatal.
O que inteligentemente esconde a carícia do mal
Onde o homem, cego, vai, onde ele cai e tropeça
Ignorando seu destino sem se preocupar com a emboscada
Que foi cavado para ele na sombra do infortúnio
A vida da rainha órfã
vertigem da ganância, a rainha ensurdece
A ira do tirano cegou seus atos medianos.
Entre a cobiça, a inveja, aos outros oferece
desfruta o destino de prazeres mundanos
A vida de Daniel Ghoul
Continue, abrace sua miséria
pelo pacto de benefícios, vendido
a traição não irá lavar sua vitória
com lágrimas pelo remorso vencido.
A vida da Rainha de Copas
Em toda a intoxicação de um orgulho sem medida,
Deslumbrada pelos vislumbres de sua estreita mente.
"Sou a Rainha de Copas": gritou aborrecida.
Dona dos destinos no seu sujo jogo de críquete.
A vida da Rainha de Copas
Em toda a intoxicação de um orgulho sem medida,
Deslumbrada pelos vislumbres de sua estreita mente.
"Sou a Rainha de Copas": gritou aborrecida.
Dona dos destinos no seu sujo jogo de críquete.
O espaço e tempo se curvam aos seus desmandos.
Damas e Valetes estão sob suas mãos criativas,
Ela não irá parar, trabalhadora imortal,
Na intoxicação de sua labuta?
Quais serão seus últimos limites?
O átomo humano poderia impedir meu crescimento?
É esta abreviação de todas as minhas misérias.
O que meu longo esforço não teria alcançado?
Não, você não é meu objetivo, não, você não é meu limite.
Para atravessar o seu domínio,
Levo Xangô em meu caminho.
Eu não venho das profundezas da eternidade sombria.
Para alcançar nada além do seu nada.
Você não me vê, sem cansaço e sem trégua,
Iansã está na imensidão das obras justas.
No moinho do mundo, minha esperança e meu sonho,
Triturados de mil maneiras, filhos de Aruanda.
A rainha semeia a dor, paciente ou com pressa,
E até sua voz, perseguindo meu design,
Para formar, a vida e até o pensamento
A guerra se espalha no meu peito.
A vida da Lena
Porta-voz do trovão de Xangô,
De suas verdades assassinadas
Atrás das almas injustiçadas.
Vestindo a coroa do Reino Nagô.
As bandeiras rasgadas
Das suas causas quase perdidas
O vento de Iansã segue os seus caminhos.
Nas camas dos seus inimigos,
Em suas camas de derrota,
A labareda da miséria.
Seus colchões violados
Pela espada da Rainha da Justiça.
O nome dos seus exilados
A cor negra das suas frases
Nas paredes dessas prisões
Onde nós suplicamos a Cosme e Damião
Diga-me: Cesse a escuridão!
A vida da rainha órfã
Da inocência perdida para a vida adulta afundar
face a face com o egoísmo, miséria ordinárias.
A vertigem da ganância a rainha ensurdece
O medo do sofrimento cegou seus atos medianos.
Entre a cobiça, a inveja, aos outros oferece
e desfruta o destino de ouro e prazeres mundanos.
Cuidado com a sedução das trevas. Tome cuidado!
A vida da rainha órfã
Da inocência perdida para a vida adulta afundar
face a face com o egoísmo, miséria ordinárias.
A vertigem da ganância a rainha ensurdece
O medo do sofrimento cegou seus atos medianos.
Entre a cobiça, a inveja, aos outros oferece
e desfruta o destino de ouro e prazeres mundanos.
Cuidado com a sedução das trevas. Tome cuidado!
Onde quer que chore e grite um cativo, Deus aparece.
A liberdade que tiramos dos pássaros, soldado.
O destino leva de volta ao injusto que padece.
O feitiço segura a sua valente letargia.
Este condenado, lança-te uma sombra escrava.
A consciência humana está morta; na orgia,
Ela se ajoelhou; no cadáver que lhe deprava;
A prostituição do juiz é o recurso.
Os clérigos fazem o honesto estremecer;
Eu não vou recuar! Sem queixa no decurso,
Luto no coração, despreza o rebanho desfalecer,
Eu vou te abraçar no meu amável exílio
Eu aceito o amargo retiro, se não tivesse fim,
Sem tentar saber e sem considerar auxílio
Pensando mais firme ajoelhados, Senhor do Bonfim?
E se muitos forem embora, quem deve ficar?
Se somos apenas cem com a espada da Justiça,
Eles são mil com maldade na nação mestiça,
eu ainda tenho coragem de lutar!
E a gaiola pendurada nos sonhos da sua casa
Viva, cante e tire as algemas da prisão.
A vida da rainha órfã
Dando-lhe o nascimento, mãe visionária.
Distração sombria do destino!
Um ano... é muito pequena para ser pária;
criança negra errada em nascer sem tino.
Então, uma senhora aceitou esse pobre ser;
A avó levou a criança nos braços
E tornou-se materna. Coisa estranha de se conhecer.
Salvar o que uma pessoa morta deixou estilhaços.
Instintivamente, o oprimido sofrimento sem encolher,
nas mãozinhas que se estendem na sombra;
Alguém deve estar lá para o dever;
deve ser bom sob o escuro céu assombra.
Teme que a lágrima nos corações seque;
É preciso alguém grande para dizer: Vamos amar!
Isso cobre a vida com doçura em xeque,
Quem é velho, quem é jovem e quem é de brigar;
É por isso que Deus, este mestre oculto,
Às vezes, substitue a mãe pela avó
E julgando o inverno sozinho capaz de indulto,
Na alma da velha choca o coração em dó.
Logo, a humilde rainha nasceu, ficou órfã,
Tinha seus grandes olhos de sombra e luz plena,
Gaguejou as palavras da linguagem cortesã,
Foi a inocência, desavergonhada da pena.
este anjo, mulher antes de ser completa;
E a avó, pelos anos, contemplou
Como se contempla um céu que se projeta.
Como esse pôr-do-sol, o amanhecer adorou!
A avó construiu um lar com parcos recursos
Nos prados, de onde se pode ver a cerração
Que uma criança sozinha inunda com sorrisos.
Planícies verdes com todos os tipos de respiração.
Teve um grande jardim e este festejo
todos esses perfumes e toda essa rasteira
Acariciou a criança; as flores não têm desejo.
Neste jardim cresceu a laranjeira, a macieira.
As margaridas, os ramos foram separados para andar;
Transparências da água tremiam sob as araucárias;
Da inocência perdida para a vida adulta afundar
face a face com o egoísmo, miséria ordinárias.
A vertigem da ganância a rainha ensurdece
O medo do sofrimento cegou seus atos medianos.
Entre a cobiça, a inveja, aos outros oferece
e desfruta o destino de ouro e prazeres mundanos.
Cuidado com a sedução das trevas. Tome cuidado!
Onde quer que chore e grite um cativo, Deus aparece.
A liberdade que tiramos dos pássaros, soldado.
O destino leva de volta ao injusto que padece.
O feitiço segura a sua valente letargia.
Este condenado, lança-te uma sombra escrava.
A consciência humana está morta; na orgia,
Ela se ajoelhou; no cadáver que lhe deprava;
A prostituição do juiz é o recurso.
Os clérigos fazem o honesto estremecer;
Eu não vou recuar! Sem queixa no decurso,
Luto no coração, despreza o rebanho desfalecer,
Eu vou te abraçar no meu amável exílio
Eu aceito o amargo retiro, se não tivesse fim,
Sem tentar saber e sem considerar auxílio
Pensando mais firme ajoelhados, Senhor do Bonfim?
E se muitos forem embora, quem deve ficar?
Se somos apenas cem com a espada da Justiça,
Eles são mil com maldade na nação mestiça,
eu ainda tenho coragem de lutar!
E a gaiola pendurada nos sonhos da sua casa
Viva, cante e tire as algemas da prisão.
A vida da rainha órfã
Logo, a humilde rainha nasceu, ficou órfã,
Tinha seus grandes olhos de sombra e luz plena,
Gaguejou as palavras da linguagem cortesã,
Foi a inocência, desavergonhada da pena.
este anjo, mulher antes de ser completa;
E a avó, pelos anos, contemplou
Como se contempla um céu que se projeta.
Como esse pôr-do-sol, o amanhecer adorou!
A vida de Daniel Ghoul
Não carregue ódio de suas cicatrizes
Dos escravos de uma nação sem feridas.
Sua negritude perdida nas raízes.
Um Menino lutando guerras escondidas.
com uma brancura nas mãos livres,
a destruição dos irmãos, engano certo.
atmosfera familiar em ruínas de pesares
O sol partiu suas asas no deserto.
A vida de Taguchi
Contempla o reino dos seus sentidos
em suas palavras, nos olhos pesam a Cruz.
Voz da rocha, rugido do inseto, feridos.
procuradora da Justiça: na queda da luz
O grito do servo como um raio rasga a noite.
Taguchi está cega, todas as cores roubadas
Os longos ecos caminham rumo ao deleite
todas as cidades do seu coração fechadas.
Sua alma em queda como anjos pecadores.
Doce como oboés, verde como prados,
portas invadidas da sua cidade, tantas dores.
Amarga com corruptos, triunfantes brados.
Suas ruas alagadas com o choro dos injustiçados
A vida de Daniel Ghoul
Não carregue ódio de suas cicatrizes
Dos escravos de uma nação sem feridas.
Sua negritude perdida nas raízes.
Um Menino lutando guerras escondidas.
com uma brancura nas mãos livres,
a destruição dos irmãos, engano certo.
atmosfera familiar em ruínas de pesares
O sol partiu suas asas no deserto.
Sua amargura em doces vinganças
Sua lealdade ardeu em febre
Filho do ouro, sem lembranças
ruas caíram no seu caráter pobre
Deus conhece a justiça eterna
Quase Venceu, enganos desejosos
Jovem, sua alma o demônio governa
A luz se escondeu de olhos falsos.
Espalhe os espinhos da roseira
O demônio da sua descendência é suspeito
minha página, meu verso, queime como queira
O livro dos pecados sairá do seu peito.
Há cidades que não aceitam erros em suas ruas.
Ghoul mentiu para você, incógnita fraqueza
conspiração do silêncio com armadilhas e injúrias.
Anjo inteligente, sua impura natureza.
Continua a abraçar à miséria
pelo pacto de benefícios, vendido
a traição não irá lavar sua vitória
com lágrimas erradas pelo remorso vencido.
Seguiu líderes sujos e os alimentou bem informados
Suas facadas de loucura custaram vidas inocentes
Esqueceu as virtudes, analfabeto de velhos fados.
máscaras mascaram seu coração e língua delinquentes.
A vida da Lena
Porta-voz do trovão de Xangô,
De suas verdades assassinadas
Atrás das almas injustiçadas.
Vestindo a coroa do Reino Nagô.
As bandeiras rasgadas
Das suas causas quase perdidas
O vento de Iansã segue os seus caminhos.
Nas camas dos seus inimigos,
Em suas camas de derrota,
A labareda da miséria.
Seus colchões violados
Pela espada da Rainha da Justiça.
O nome dos seus exilados
A cor negra das suas frases
Nas paredes dessas prisões
Onde nós suplicamos a Cosme e Damião
Diga-me: Cesse a escuridão!
Na pedreira do machado justiceiro
Onde quebra toda a maldade
Daqueles dedos apontados
Metralhadoras no calor da indiferença.
Este caminho minado
Na página de nossas vidas
Esta margem desenhada
Pelo mal-entendido
Essa margem..
Onde treme nossos corações
Até as lágrimas ...
Ogum, mensageiro de Oxalá
Suas dores ecoam no Humaitá.
Fantasmas da noite
Suas dúvidas no lamento
Nós arrancamos todo o sofrimento
Quem sofre sob a caneta do Destino
Para sangrar em todas as páginas ...
Me conte tudo, disse Ogum.
Eu serei seu mensageiro
Vou escrever nas paredes
De suas ilusões
Palavras arrancadas do nada
Palavras para crucificar
as consciências pesadas
Que irá vê-las flambadas
Em seus horizontes
Essas estrelas incandescentes
A vida de Friedmann
Mais uma vez, a velha mentira levanta
A cabeça depois do seu amanhecer!
Espere seu povo, Vitória santa.
Filho germânico sem desfalecer!
No interior do Paraná, a espada da Justiça
Segure firme, você foi escolhido.
O que comprou com suor, lágrima postiça
Nascido da liberdade do povo pervertido.
No batismo da sua pátria!
Você é sério, cercado por inimigos em negrito;
Agora, repete a velha mestria
O sentido sólido, o melhor espírito!
Nem um passo de retrocesso,
É um passo atrás para o servo;
Nenhuma folha no chão do processo!
Nenhum direito seu ao vento no acervo!
A vida da rainha órfã
Dando-lhe o nascimento, mãe visionária.
Distração sombria do destino!
Um ano... é muito pequena para ser pária;
criança negra errada em nascer sem tino.
Então, uma senhora aceitou esse pobre ser;
A avó levou a criança nos braços
E tornou-se materna. Coisa estranha de se conhecer.
Salvar o que uma pessoa morta deixou estilhaços.
Instintivamente, o oprimido sofrimento sem encolher,
nas mãozinhas que se estendem na sombra;
Alguém deve estar lá para o dever;
deve ser bom sob o escuro céu assombra.
Teme que a lágrima nos corações seque;
É preciso alguém grande para dizer: Vamos amar!
Isso cobre a vida com doçura em xeque,
Quem é velho, quem é jovem e quem é de brigar;
É por isso que Deus, este mestre oculto,
Às vezes, substitue a mãe pela avó
E julgando o inverno sozinho capaz de indulto,
Na alma da velha choca o coração em dó.
Logo, a humilde rainha nasceu, ficou órfã,
Tinha seus grandes olhos de sombra e luz plena,
Gaguejou as palavras da linguagem cortesã,
Foi a inocência, desavergonhada da pena.
este anjo, mulher antes de ser completa;
E a avó, pelos anos, contemplou
Como se contempla um céu que se projeta.
Como esse pôr-do-sol, o amanhecer adorou!