Coleção pessoal de Spinho

Encontrados 4 pensamentos na coleção de Spinho

⁠Oração

Deus há de iluminar nosso dia!
Há de nos cobrir de bênçãos e harmonia!
Que nos conceda a graça da tolerância e da
sabedoria!
E que nos fortaleça a mente e nossa alma
Blindando-as das flechas do dia-a-dia!
Jesus há de interceder a nosso favor toda hora!
Há de ser nosso Juiz e o Detentor de nossa razão!
Porque veio e cumpriu Sua missão!
Deu sangue, alma e coração!
Resta-nos pedir sempre o perdão!
Resta-nos ser mais devotados!
Acalentados pela fé e forças a mais!
Abraçados por braços Divinos!
E protegidos por asas
Angelicais!
Que jamais nos falte forças para lutar!
E que tombos sejam meras escadas!
Que o agradecimento seja comum lugar
Para o encontro de almas edificadas!
21/11/2019-manhã-TRT
(Spinho)

⁠Setembrando

Enquanto outubro novembro e dezembro
Não completam os doze meses do ano
Viveremos e sorveremos intensamente o setembro
Como muita firmeza e sem nenhum engano!
Descortinaremos faces obscuras
De feridas profundas cá dentro d’alma
Que impelem sempre rumo a noites escuras
E que fazem dos sonhos perigoso trauma!
Caminharemos em passadas rápidas e firmes
Rumo a descobertas salutares de grandioso saber
Saber de que nada se finda nem nada se completa
Quando nada se começa
Nem em nada se põe uma meta!
Saber que trajetos são bem diferentes de destinos!
Porque os primeiros
São traçados e calculados de acordo com a mente que se tem!
Já os outros
Não dependem de nós nem daquilo que nos convêm!
Então sejamos cautelosos em todos os atos
Viver o hoje como se existisse o amanhã
Amar o próximo como se o próximo fosse nós mesmos!
Para que possamos flutuar na calmaria do espírito
Para que tenhamos tepidez de alma
Para que toda a nossa gente “setembre”
E fique orgulhosa
Daquilo que se lembre!
Em 1º/09/2021
(Spinho)

⁠Tempo!

Que passa tão rápido agora!
Quase que desenfreadamente em busca de uma chegada.
Que atropela!
Que interpela!
Quando menos se espera finda!
O que outrora era fera
Hoje em fantasia se transforma!
A casa era grande!
O riacho era largo!
Peitoril - muralha!
Dois canteirinhos - um jardim!
São acepções que o tempo
De forma e de cor
Tamanho e textura
Se alteraram pra mim.
Tempo de chover
Tempo de "ensolarar"
Tempo de mudar
E tempo de acolher
Passa o tempo
passatempo
passa tempo!
Esmiúça os grãos que faltam
Estilhaça os vidros da retina
Quando tarde ou cedo
quiseres saber de mim
Já há de saber o que faço
bem longe de ti tempo ruim
Pois vou envolver em meu abraço
E já refeito do cansaço
O espaço que sobrou de mim.
(Sérgio Pinho)

⁠Vida em giz
O tempo passa e eu corro na direção daquilo
Que acho ser o porvir.
O tempo chega e eu paro. Vejo que nada foi
Que nada era
E que tudo tangencia o nosso sentir.
Não sinto cansaço
Não tenho preguiça
Mas é como se a vida fosse
Um nó de cadarço.
Que aperta o peito!
Que finca a espada!
E que do nada!
Desata!!
E solto
E leve
O corpo baila!
E o espírito vagarosamente se acomoda
Espantosamente se acostuma!
E nesse seguir de viver
De brincar de ser feliz!
A vida espanca
A vida afaga
E é por isso que eu escrevo a vida
Com letras em giz!
(Sérgio Pinho)
02/04/2019