Coleção pessoal de souzaAndy

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Se por ventura não tenha eu, ainda nos tempos de outrora, deixado saber os teus ouvidos
sobre os regalos que o teu protagonismo
trouxe a mim; tão logo abriram-se as cortinas
para o nosso ato, justifico com um tão popular clichê "A Vida é um espetáculo teatral". Enquanto
em cena o "blackout" das luzes leva consigo
o desfecho do ato para que outro comece, no palco
de uma vida a luz que ilumina cada ato também
ascende toda a história, a minha história."
Eu penso que viver compreende harmonizar cada uma dessas luzes de forma que o meu "eu" autor
jamais as perca de vista. Pois ainda hoje claramente acho em mim fragmentos inéditos, por você ofertados quando ainda não fora eu sabedor destes tais tesouros.

(Andy Souza)

Me agrada o novo e o desconhecido,
me recuso a sucumbir à essa constante inércia que se opõe sobre os fracos.
escolho trilhar os caminhos difíceis, mas meus planos se transformam,
e eu posso chegar por um atalho.
não acredito na ideia de não precisar de nada além de si mesmo,
mas acredito na prioridade de estabelecer uma relação saudável entre você e você mesmo!
sobre tudo o que penso, repenso, e muitas vezes penso errado.
mas o pensar alimenta e o aprender nos mantem vivos.
Sinto o sabor dos aromas, a alegria dos sons e a textura das cores.
gosto do cheiro da chuva e de cavucar os dedos na terra.
dou passos largos sobre o limiar harmônico da efemeridade e a longevidade.
sempre consciente que minhas ações presentes me farão o fruto futuro, de uma ou de outra.
E em verdade afirmo que para comigo não há cobrança alguma a não ser sobre ter ganas de ser feliz!

(Andy Souza)

"E cada um tomou para si um reino.
acreditando ser o seu, o único no mundo.
Aprisionados na soberania da ilusória soberba.
Desfiam seus dias reinando sobre ninguém."

(Andy Souza)

TODOS SERÃO INOCENTES! ATÉ QUE, POR SI MESMOS PROVEM O CONTRÁRIO.

(Andy Souza)

disseste ter aprendido, disseste ter evoluído.
disseste me ser grato,
e tudo a mim atribuíste.
não me vem à memória ensinar-te que o respeito aos sentimentos se dá por negar o óbvio ou lançá-lo sob acarpetado exposto aos meus olhos. Resta-me a questão: seria tu um pupilo displicente? ou terei sido eu um mentor negligente?

(Andy Souza)

não espere demais!
a oportunidade pode não se parecer muito com o quadro que voce pintou.
não vá rapido demais!
você vai chegar antes da hora e ela poderá não estar preparada pra você.
viva com moderação!

(Andy Souza)

hoje eu acordei,
pulei da cama e não senti meus pés no
chão.
olhei em volta e vi os pássaros Voando junto a mim.
hoje eu acordei,
e percebi que a vida agora vai ser
diferente. o mundo me reserva mais do que os meus
olhos podem ver.

Carta a um amigo!

dizem que quando dói não é amor!
eu discordo!!!
o amor dói sim, quando estamos longe de quem amamos!
quando tentamos mostrar ao mundo que não precisamos "desse amor" e pegamos nossos escudos e espadas pra atacar e defender. E assim passamos a viver vida, sempre atacando e defendendo. Tudo isso pra esconder a dor e os estilhaços de um coração partido sentindo falta "daquele amor"
e tudo isso pra que?
pra nos mostrar fortes? pra mostrar ao mundo que não precisamos de ninguém além de nós mesmos?
como a ciência explica, somos animais incapazes de viver sozinhos!
somos ímpares em alguns aspectos psicológicos,
mas somos pares em todos os afetivos!!!
não devemos gastar tempo vestindo armaduras,
dispamo-nos delas e ai sim seremos felizes!!!!

há alguns dias, estive entre amigos conversando, e falávamos coisas como nossa existência virtual, e até que ponto devemos ser precisos em nossa "caracterização da personagem" eu pelo menos acredito que o meu "eu" virtual não deve saber tudo a meu respeito. na malha da rede não existem segredos, todos sabemos isso.
desa conversa fiz um comentário sobre o tema acima exposto. "eu acredito que perdeu-se o respeito, estamos em um período de total inversão de valores. As referências estão se perdendo no tempo, há muito buscamos a liberdade e agora que a "temos" muitos realmente não sabem o que fazer com ela. Existe uma hierarquia social que deve ser mantida para ainda ser possível por em prática o minimo de ordem! e ao menos sejamos capazes de ponderar antes destruirmos a nós mesmos."

não é nada novo mas achei interessante compartilhar isso novamente, e com uma justificativa, digamos assim.

TODA ESSA PSEUDOINTELIGÊNCIA ME INCOMODA!
DEUS!
POR FAVOR NÃO PERMITA QUE ME OFENDAM COM SUAS SUPERFICIALIDADES ABRANGENTES!!!!

(Andy Souza)

De repente ao fitar a minha volta percebo o vazio,
um vazio que criei em mim mesmo, mas que despertou minha atenção.
Colocaram em cheque as minhas certezas, abalaram meus locais de abrigo e aos poucos sem que eu percebesse me deixaram sozinho e vazio.
Perdi o meu cantar, pois a força que havia em mim para lançar minha voz ao mundo está presa à uma possível paixão que não tenho. Quiçá terei um dia... quiçá terá ela realmente existido.
Me perco em meio as palavras e torna-se difícil edificar um poema, pois minha inspiração habita a mesma prisão do meu cantar.
Volto o meu olhar a mim mesmo e nada vejo a não ser a minha própria ausência.

Sorrateiramente chegaste a mim.
numa silenciosa nudez sem me oferecer nada, a não ser o seu sorriso.
Nem ao menos se deste ao trabalho de querer minha recíproca,
nada mais foi preciso para exterminar minhas defesas e minar toda a segurança, que acumulei com o que restou de minhas ultimas energias.
Sorrateiramente chegaste a mim.
e me levaste a um lugar novo e desconhecido, deixaste em mim a sensação de ser este um lugar bom, porém me deste a certeza de que este lugar não é ainda um lugar comum a nós dois.

(Andy Souza)

e então disse o poeta: " Sorrateiramente chegaste a mim em uma silenciosa nudez sem me oferecer nada a não ser o seu sorriso..."

(Andy Souza)

seu não estar bem não atinge somente a voce, torna vulnerável aqueles que te cercam! ser forte não basta! almeje ser altruísta com os que caminham ao seu lado! pense nisso!

(Andy Souza)

e se ao deixar-me notar logo no primeiro instante
que a saudade que sentes, soa como anos distante de minha presença.
ai então saberei que me amas, e lhe presentearei com o meu coração.

(Andy Souza)

Contudo não há em mim lamentações.
agradeço à vida por todos os que marcam-na.
sou grato pelos bons, pois eles a fazem feliz.
e sou grato pelos maus, pois estes a tornam interessante e desafiadora!

Sobre o paraíso, penso que são vários e não apenas um.
Se a alma é a essência do ser humano e essa mesma essência é o que nos torna peculiarmente ímpares, talvez seja incoerente a existência de um único lugar comum a todos.

Escrevo, canto, choro e rio, a cada momento feliz por estar vivo.
Rio, escrevo, canto e choro, não o que perdi, mas o que joguei fora.
Choro, rio, escrevo e canto, o amor que senti, sinto e que ainda há de vir.
Canto, choro, rio e escrevo, cada passagem como um diário, ao qual recorro quando começo a esquecer de mim e da razão das histórias que vivo.

E então somos cada um sua própria companhia teatral,
revesando os holofotes no palco da vida!
coexistindo entre trupes, estrelando a própria peça e permitindo-se ser coadjuvante de outros autores.
Pelo caminho nos envolvemos com as personagens, deixamos florescer afeto, carinho, compaixão, amor...
enxergamos um pouco de nós mesmos em cada linha de texto falado.
choramos, rimos, regozijamo-nos com os aplausos.
nos perdemos em dramas, comedias suspenses e terrores de cada representação verídica.
Sabedores do tempo ainda assim nos surpreendemos quando as cortinas se erguem para o espetáculo final.
é difícil aceitar que chegou ao fim, e toda aquela cumplicidade habitante ate então, se apagará com os focos de luz no desfecho do ato.
A entrega é tamanha que por vezes despir-se da personagem
se faz uma tarefa árdua, dolorosa, dilacerante.
e por mais que saibamos que de um certo modo
perderemos alguns pelo caminho, existe a certeza de encontrar em outros palcos aqueles irmãos das cenas de outrora.
É preciso baixar as cortinas pela ultima vez, antes de estrear um novo espetáculo, uma nova temporada.
pois o show precisa continuar.

(Andy Souza)

Sempre disse que a vida é feita de fases, pelas quais vamos passando.
Sempre acreditei ter as respostas, não todas, mas as que me faltavam
apenas demoravam um pouco mais para chegar.
Sempre fui convicto sobre meu EU, sobre minhas decisões, minhas condições.
mas é notório a mim, sobre mim mesmo algumas transformações.
talvez oriundas de extravagâncias anteriores, o fato é que
uma revisão de conceitos e posturas se fazem necessárias.
o que vou ser, ou o que quero ser.
Pensar no futuro, meu futuro. Pensar em minha casa, na minha família... MINHA família, construí-la.
E em meio a tantas revisões, de repente vejo-me confuso sobre minhas convicções.