Coleção pessoal de sofialeal
Eu vi com perfeição a lua pois estava em cima dela, disse-me assim: foste a primeira a pisar-me, mas podes agora já podes tirar o sapato de cima do meu pé, estás a magoar-me"
Ele triturava-se com fantasmas negros invisíveis, dizia que o caçavam e o abatiam. Depois ele renascia mas tudo continuava: a sua vida era um círculo infernal, um pesadelo contínuo. Um dia ele ajoelhou-se frente às águas de um rio bravio e embarcou para a terra dos coelhos mágicos, animais fofinhos estilhaçaram os fantasmas.
Ela sabia demais, tinha sido uma grande estudiosa mas para quê? Apenas sentia uma vazio choroso. De vez em quando ia observar a chuva a derreter a terra para sentir o que é ser mais.
Uma viagem curta tornou-se longa ao apanhar a autoestrada, daí seguiu para qualquer coisa verdejante e verde, foi feliz.
Um foguetão avista uma estrela farta de brilhar, ela presenteia-o com 1/4 da sua luz e tudo acaba bem: o foguetão parte para Mart. com a sua nova gasolina de iluminar.
Comi uma pastilha e fui parar ao meio de uma matilha, cães do crime com armas de eleição, metade deles está num caixão.
Sou fixe, sou aquela miúda que anda de veleiro o dia inteiro e convida-te para um piquenique também fixe, na verdade é tudo fixe, principalmente tu.
A velocidade de sedimentação encontrou o seu propósito de vida quando descobriu que o seu sangue era realeza: passou a escrever biografias de reis líderes natos.
O pensador pensava que tranquilizava os seus pensamentos com momentos de esplendor, no entanto foi na floresta encantada que encontrou a sua paz de espírito.
A Samara tinha uma boa coleção de problemas impessoais para contar aos demais quando surgia um silêncio estranho, estranho como a onça ri de forma desdentada.
A Rena Arles estava a caçar chuva na floresta de Paris, baixou o seu chapéu-de-chuva porque pressentiu algo brilhante: era um tesouro de berlindes, então vendê-os e comprou um champô especial chifres oleosos.
Sou jardineira de trepadeiras, elas gostam de subir as casas singelas pois brilham nelas diamantes e ladram poemas do negócio do amor.
Salvar-me...pensei mas logo desisti...sempre existiu demasiada dor em muitos anos de terror...quero sair deste mundo tão diferente de mim...salva-me
Sofri horas de frio, a ponte estava fechada e ninguém chorava por mim, eu chorava tiros de lágrimas pois elas saíam à força pelos meus olhos.
Uma crispação cheia paixão foi de piquenique para os montes, caçou ervas a tarde toda e bebeu uma groselha acompanhada de ervas.
Um som malandro ri-se chamando o nome do meu gato desvairado, és preto e branco, de bigodes pareces um senhor.
Uma canção só Nossa que se rebola pelas ervas sempre daninhas e faz descobertas sobre os escaravelhos que cantam a sorte do Amor: cantemos também.