Coleção pessoal de sofia66
Começamos a morrer quando já poucos sentem a nossa falta, porque os que nos amavam já partiram, levando com eles um pedaço de nós.
Começamos a morrer quando nos olhamos no espelho e já não nos reconhecemos mais, mas sobretudo quando deixamos de nos sentir amados, quando se riem dos nossos sonhos mais básicos, inclusive banais, e tudo à nossa volta se torna imenso, vazio, denso e insignificante.
Partilha o que tiveres de ti, não poderá ser de outro modo,
Que sempre sobrevivas à miséria que hoje fustiga a alma do teu Irmão.
Não impeças o curso às águas.
Não emprestes. Dá. Porque nada do que tens é realmente teu.
A grande tortura, talvez uma das mais nefastas
é não saber amar e possuir uma imensa incapacidade
de receber Amor.
Nenhuma circunstância, boa ou má, possui capacidade para te definir.
O que te define é a forma como a irás encarar.
Só assim demonstrarás o teu carácter, a tua autenticidade.
Não importa quem és, quem foste, o que fizeste, o que deixaste para fazer. Não importa coisa nenhuma!
A vida é tão efémera quanto uma partícula de pó na estrada que sempre há-de continuar contigo ou sem ti.
A melhor forma de me vingar da minha própria miséria, da impotência perante mim mesma, é dando, é fazendo pelos outros o que nunca consegui fazer por mim.
Nunca encontrei maior vingança do que esta!
Esquece a aprovação do mundo.
Que te importa se te aceitam, julgam, condenam ou amam?!
Que importância poderá ter, ser aceite hoje, se te irão cuspir amanhã!
Não existem grades mais cruéis do que as da nossa alma quando nos tornamos reféns de nós mesmos, tal como não existe pior prisão do que um corpo preso, dentro dessa alma, desfeito, náufrago de todos os silêncios.
Se conseguisses ao menos imaginar os infernos que existem fora do teu insuportável Inferno, talvez ele te parecesse tão pequeno quanto um inofensivo porém aborrecido insecto.
Quando a insuportável e asfixiante dor te impedir de caminhar, que seja essa força primordial, em ti renascida, que te permita voar!
E, quando a vida vier matreira te zombar, ou ameaçadora te cercar tal como uma hiena, mostra-lhe quem és, e dá-lhe uma dentada!