Coleção pessoal de Sinon
O sentido da vida não é uma resultante, mas sim a consequência das suas ações refletidas em tua alma, mas o que é o sentido da vida diante de incógnitas hedonistas? seria a simples relatividade do ser em direção ao que almeja, sem saber que a inerência de sua alma com o abismo é o fato de gananciar tudo o que lhe traga prazer? Mas qual a diferença do altruísmo para hedonismo? seria possível não haver tal diferença, tendo como base o pensamento dos dois terem o mesmo derivante? Então o que seria o bem e o que seria o mal? Seria possível que a única diferença entre ambos não está em suas definições, mas sim na essência daqueles que os carregam?
São muitas perguntas que em cada resposta se criam várias outras interrogativas, por isso na vida nem sempre aquele que mais pensa é digno das melhores atitudes, as vezes aquele que segue seu coração e conhece sua essência segue exatamente o contorno de sua alma...
Perguntam aonde está Deus quando há sofrimento, Deus está chorando pelos seus filhos que sofrem e fazem outros sofrerem com a livre escolha que lhes deram...
Um aperto, sem motivo talvez? Quem me dera... Há algo! O que? Alguém? Qual? Não sei, só sei que há! Na vida sempre o ser que se intitula humano sentirá vazios... vazios passados, vazios presentes, vazios futuros e também vazios presentes refletidos de vazios futuros ou passados... mas há algo que pode preenche-lo? Há! Mas cada um deve descobrir a fonte de sua plenitude, ser pleno não é ter tudo, é simplesmente preencher o distinto vazio que habita cada um dos seres individuais e gananciosos que sempre procuram ter aquilo que não podem ter... mas não com o que não podem ter, mas sim com o que todos têm e não conseguem ver... Tanto aqueles que estão na sombra ou na penumbra da insatisfação casual, são guiados pelas rédias do desconhecido... Crescei-vos, pois, a vida é curta para se perder almejando o que não se tem, quando a felicidade de cada um sempre esteve consigo mesmo...
Projetar aquilo que um dia foi e não mais será, nos faz criar a ilusão de uma essência destrutiva para o ser individuo.