Coleção pessoal de sildacio_matos_filho

1 - 20 do total de 114 pensamentos na coleção de sildacio_matos_filho

⁠É a normalidade que me espanta...
a passividade, ante o caos iminente
a esperança aniquilando a realidade
a hipocrisia deslustrando nossa mente.

O disfarce diário, o equivocado...
o desviar do sentimento aparente
sorrateiramente nos matamos,
sem nenhuma resposta convincente.

Buscamos muito pouco, nessa vida,
e muito pouco, já nos é suficiente...
somos prisioneiros de seres miseráveis,
vivendo, miseravelmente.

⁠A marca dilacerante
Da perda, num ínfimo instante,
Que acaba de acontecer.

A dor, de agora em diante,
Será companhia constante
Insistindo renascer.

Jamais seremos os mesmos
Os fantasmas, agora respiram,
E quase podemos os ver.

A vida tomou novo rumo
Perdemos o norte, o "prumo"...
O luto acabou de nascer.

⁠Ah, que festival Dantesco
tripudiar ante a derrota do adversário
mesmo depois de humilhado...
Quem foi o real vencedor?
Quem foi o real derrotado?

Não há um motivo pelo qual se morra, um só, nao.⁠

⁠Enxergam em tudo, o mal
O pecado, a perdição...
Falsos profetas de nada
Transformam tudo em culpa
Em inferno, em punição.
Desfilam suas vis figuras
Como se perfeitos fossem.
Pastores abestalhados
Enganam por todos os lados
Proclamando a salvação.
Condenam e julgam a vontade
Apontam seus dedos podres
Sem sequer, lavar a mão.

Sildácio Matos

⁠Tudo é tão insignificante ante a morte. E
não importa se vivemos por alguns minutos, ou por mais de cem anos.

⁠Gene Hackman

Ninguém bateu à sua porta
Sua amada, jaz morta,
Não presenciou sua aflição.

Era um retrato que respirava
Sua vida se desfiava
Sem Câmera, sem Óscar, sem Direção.

⁠Tempo nublado
Sonho dourado
Frio gemido.
Corpo cansado
Olho o passado
Fico perdido.
Foi tudo ligeiro
No tempo de um raio
Perco o sentido.

⁠Há os que possuem "câncer" na alma, e curam-se, e há os que recusam o tratamento.

⁠Os idiotas odeiam o anonimato.

⁠Aí, aprendemos a decifrar os sorrisos
compreender melhor os olhares
interpretar os gestos e atitudes sutis,
tanto, que as palavras quase não importam.

⁠Somos nós, os criadores...
Das alegrias, das dores
Benesses e frustrações.

Somos luz na escuridão
A brisa, a calmaria
A tormenta e a prisão.

Somos o punhal, a adaga
A flecha e a espada
A cicatriz, o perdão.

⁠É, meu amigo, tudo passa, tudo passa!
Enquanto os bons sofrem e choram,
Os maus comemoram, e acham graça.

⁠Não é razoável esperar do futuro amor, as virtudes nem os defeitos de amores passados.

⁠A beleza pode ser potencializada ou se desmilinguir, em muito pouco tempo.

⁠Notícias boas costumam ser inférteis, já as ruins, procriam com extrema rapidez.

⁠Os idiotas, raramente se deprimem.

⁠Almas mesquinhas, dores rasteiras.
Almas sublimes, dores alheias.

⁠O tempo afasta
Gasta, amofina.
A morte afasta
Nefasta, cretina.
A felicidade afasta
Outrora, menina.

⁠Não é a Religião, que será teu carrasco, mas a Realidade.