Coleção pessoal de sidneysaymon

1 - 20 do total de 79 pensamentos na coleção de sidneysaymon

⁠Em um dia você é jovem e no outro a pálpebra do seu olho está tremendo por causa do estresse.

⁠Também há beleza em dias tristes.

⁠Tudo é alimento. O que não vai para o estômago vai para mente... ás vezes para a alma. E nem tudo que alimenta trás satisfação.

- Você mora com quem?
- Antes eu dividia um sótão com boletos bancários.
- E agora?
- Casei, dai compramos um apê. Moramos todos lá, eu, ela, meu boletos, os novos boletos do apartamento e também os boletos dela.

Se eu nunca ver você de novo
Eu sempre vou levar você
dentro
fora

na ponta dos meus dedos
e nas bordas do meu cérebro

e em centros
centros
do que eu sou do
que restou.

Todos os monstros são humanos. Esta é uma das verdade que descobri nesta vida. Nós, humanos, somos capazes de criar coisas magníficas. Contudo, também alcançamos o extremo da perversão e maldade, fizemos coisas indescritíveis, piores e mais repugnantes do que mostrado nas histórias de terror. Todos os monstros são humanos.

Só para constar o número do azar é 2008.07.11365-7

Em um súbito momento de ânimo me levantei do sofá, esfreguei os olhos, peguei as chaves do carro e a carteira... ahh, mas que bobeira a minha. Levantei á toa. Na farmácia não vende remédio para saudades.

Toda uma vida baseada em: "Sei. É complicado".

#EuJaMentiQue "Li e aceito os termos de uso". Centenas, talvez milhares de vezes... não consigo evitar.

Chego em casa. Quase as oito. Exausto, morro no chuveiro. Penso que devia economizar água, inevitavelmente o pensamento voa para outras causas, o comportamento apático do governo para o desperdício dos grandes donos de industrias. A fadiga do corpo permanece. Esqueço de esquecer de pensar. Saio do banho. Sonolento, visto uma roupa limpa, ainda pensando, agora no ódio indecente em um comentário que li no facebook sobre uma greve estudantil. Tomo um café e me sento em minha cadeira dura, na verdade muito dura. Abro o sistema escolar e vejo todas as tarefas pendentes, a nota baixa em física me relembra o quão ruim sou nas matérias exatas. Levo as mãos à cabeça ao me lembrar que quero cursar letras ou filosofia, mas ambas não garantem qualquer segurança financeira. Volto-me para a tarefa escolar, uma lista de matemática, não consigo fazer sequer uma questão, nem sei o nome da matéria. De fato me disperso em todas as aulas, o assunto não me é interessante. Amanhã tem prova. Queria escrever um poema, mas isso não vale ponto. Tudo precisa valer algo para ser feito. Queria ver um filme, porém me forço a estudar quando me lembro de outro comentário no facebook e percebo que, caso eu não passe em uma faculdade federal, mas um aluno do Bernoulli sim, alguém pode dizer que não me esforcei o bastante, afinal a meritocracia não falha. Passou uma reportagem no fantástico, sobre um menino pobre que está cursando medicina. Tento fazer mais um exercício. Apago. Acordo alguns minutos depois, assustado, um pouco desesperado. Preciso de pontos na matéria, não sei nada. Deixo tudo para última hora sempre. Não tenho todo tempo do mundo. Em dias como hoje, eu peço um pouco de paz, de calma. Uma ambição tola: poder levar a vida no meu ritmo sem preocupações. Sem lembrar que ainda ontem vi um menino catando comida em um lixo de praça e sua mãe estava do lado. Em dias como esse, eu adoraria não ter esse incômodo por tudo que me parece errado. Apenas me bastaria não ser visto como outro comunista preguiçoso de conversa fiada. E se esse texto não servir para nada, amor me perdoa.

Era um cara tão distraído, mas tão distraído, que em certa e infeliz ocasião, pôs um balde para encher e somente após pensar em todas as dores que teve na vida, descobrir solução para os problemas mais recentes e fazer anotações mentais sobre como ser uma pessoa melhor foi que percebeu que no balde havia um furo.

Além de ser impossível agradar a todos, também é absolutamente desnecessário.

Era um cara tão distraído, mas tão distraído que em certa e infeliz ocasião quebrou dois ovos na pia, fritou as cascas na manteiga e só percebeu o que tinha feito na mesa de cirurgia.

Gentileza gera gentileza, mas não põe a mesa.

Saudade até de ser os motivos de saudade alguém.

Pensador. Pensa, dor. Pesar. Pesar e dor... O que fez o pensador para merecer tanto pesar e dor?

Sou atleta não praticante!

Quer dizer então que quindin e quitute não são a mesma coisa? De onde eu tirei isso? Fiquei a vida toda amando quindin achando que se chamava quitute, todo mundo rindo da minha cara e só agora aos 30 anos que descobri isso? O que mais eu não sei.

Saudade, mas tanta saudade que dói. Não é tristeza, não é ansiedade, obsessão, angústia e muito menos mera inquietação. Não é dor poética. É dor! Como se algo crescesse dentro dos ossos. As vezes é tanto que me perco. Paro de pensar, para de ver e sentir o que está ao meu redor. Saudades.