Coleção pessoal de Sidneidavis

Encontrados 7 pensamentos na coleção de Sidneidavis

⁠O que faz pensar que uma borboleta esta ligada ao simples fato de amar alguém.
Ninguém é parecido com uma borboleta, e borboletas não se amam.
Talvez fosse o fato de elas carregarem consigo, o colorido de suas asas.
Ou poderíamos dizer, que a inspiração para o amor ,esta em sua magia e leveza de voar.
Tudo isso poderia ser incerto, quando não aprendemos com a natureza.
A arte de viver e de amar, esta espelhada nas simples coisas da vida.
São detalhes que passam despercebidos e nos trazem grandes ensinamentos.
O casulo criado pelas borboletas são os momentos internos de aprendizagem e preparação.
Ás vezes criamos nosso casulo, e ficamos solitários, esperando que estejamos preparados.
E quando estamos preparados, nos desprendemos do nosso casulo,alargamos nossas asas e alçamos longos voos.
No amor também é assim, ás vezes é preciso nos fecharmos e nos conhecermos internamente no casulo da vida.
É no casulo que temos um autoconhecimento daquilo que queremos e pretendemos almejar.
E depois de um momento logo de ensinamento e preparação, nos despojamos do casulo e nos desprendemos para alçar longos voos ao encontro do amor.

⁠Quem és tu!
Que vem com o vento, trazendo o rebento das ondas do mar.
Como sol refulgente, coração carente em frios de inverno fizeste aquecer.
Como lua brilhante, estrela cintilante, minhas noites escuras fizeste clarear.

Quem és tu!
Que já foi fonte seca, hoje é oceano e tem água pra dar.
Que da terra sem vida, fizeste jardim para flores plantar.
Que com o barco á deriva, nas tempestades da vida, tu soube remar.

Quem és tu!
Que com palavras me encantam, com sorriso me acolhe e tem meiguice no olhar.
Que dos dias cinzentos,se fez colorido e não pensou em parar.
Que das batalhas travadas, tu és aguerrida, sem desanimar.

Quem és tu!
Que com coração ferido, assustado e sentido, tem sede de amar.
Que escuta a razão, querendo ou não, para não machucar.
Que na estrada da vida, o destino traçado tu almejas alcançar.

Quem és tu!
Que com puros sentimentos, fizeste ao longe minha alma por ti ansiar.
Que com cicatrizes e marcas do tempo, o brilho em teu rosto nunca ira se apagar.
Que mesmo com dor, seguiu seu caminho em meio aos espinhos e para trás não olhou.

⁠"Jardineiro do Coração"

Permita-me pisar no chão do jardim florido do teu coração
Para cuidar com vividos sentimentos das mais belas flores que ali estão.
Borboletas e pássaros num bailado sem igual , espalham o doce perfume.
Exalados pela beleza das lindas rosas, como se fosse a essência do amor.

Oh como eu gostaria de para sempre estar.
Regando com muito carinho, do jardim florido que eu passei a gostar.
Protegeria do sol escaldante, das ervas daninhas e não deixando nas suas flores tocar.
E da mais linda rosa, que com pétalas suaves eu me dediquei a cuidar.

Ao olhar as mais belas flores deste jardim, vejo o qual difícil foi essa terra arar.
Não que ela era infértil, mas que precisava de atenção e cuidado para a semente germinar.
Mas nenhum trabalho é em vão, quando se deseja cultivar.
As flores com encantos de amor, alegria e sentimentos que no coração as fazem brotar.

Nunca permita que ninguém pise no chão do jardim florido do seu coração.
Sem ao menos conhecer a terra e ter o desejo de cuidar com muito amor e carinho dele.
Pisar no chão de um jardim florido é ter o cuidado de não ferir e machucar as flores e matar a semente.

"⁠⁠Rosa do meu jardim"

Hoje ao acordar, fui visitar o meu jardim.
Olhando para uma rosa, entrelaçei meus dedos entre seus espinhos e disse á ela.
Eu te aceito, com todos os teus espinhos e com todas as tuas imperfeições.
E ainda que a força do tempo, venha apagar teu brilho, tua beleza , e se tuas pétalas forem arrancadas.
Permita ser cuidada por mim, no jardim do meu coração.

⁠Nessa ilha vazia..
As aguas em ondas de esperança vem...
Meu coração traça a silhueta tua...
Mas, em minutos..
A torrente a desfaz...
Deixando a areia, e o silêncio para trás..
Óh, pobre coração perecendo...
Numa ilha, solitário e morrendo..
Esperando ti, meu remédio...
Entre a neblina e o tédio...
Tão distante daqui...
Desatraco meu barco e sigo...
Remoendo a tristeza e a dor...
Não espero mais pelo vento...
E não quero em nenhum porto ancorar...
Sem olhar ao horizonte...
Sei que você , não mais voltará....

⁠Ò mar da minha vida.
Revolto do meu coração.
Traz e leva saudades.
De alguém que deixou a paixão.
Nas suas ondas empoladas.
Quisera eu mergulhar.
Encontrar minha sereia encantada.
E com ela pra sempre estar.

O mar da minha vida.
Revolto do meu coração.
Espero a cada manhã.
Tuas ondas entregue em minhas mãos.
O coração que outrora foi embora.
Dizendo não mais voltar.
Mas a minha alma te implora.
Traz minha amada de volta , pois a ela eu quero amar.


O mar da minha vida.
Revolto do meu coração.
Sou apenas um naufrago perdido.
Esperando alguém me encontrar.
Não consigo conter minhas lágrimas, e nem ouvir a razão.
È como um fardo pesado, querendo minhas forças tirar.
Ah se algum vento me levasse, ao porto que quero chegar.
Para encontrar minha amada, no cais desse imenso azul do mar.

Estava pensando na tamanha responsabilidade que é cuidar de um coração, um órgão tão frágil, sensível e importante. Um órgão tão pequeno, mas que guarda dentro de si, suas preciosidades envoltas em meio ás cicatrizes e a feridas. Pudera alguém escavar o mais profundo deste coração e encontrar todos os tesouros ali escondidos. E que talvez ao encontrar esses tesouros pudesse valorizar e cuidar com muito cuidado ,amor e carinho. Mas para escavar esse coração, não é de qualquer maneira, precisam-se usar as ferramentas certas e tocar no local certo, para que não venha ferir as paredes deste coração. Coração é uma caverna explorada por poucos e conhecida por muitos. Muitos conhecem, mas tem medo, e os que pouco exploram, exploram de qualquer maneira. Os tesouros continuam lá, não necessitam serem resgatados, mas sim cuidados. Cuidar dos tesouros é cuidar da caverna num todo. Cuidar das preciosidades do coração é cuidar dele por inteiro. O coração bem cuidado formoseia o rosto e alegra a alma.

Autor: Sidnei Davis