Coleção pessoal de SergioMoreno

Encontrados 20 pensamentos na coleção de SergioMoreno

Prenderam um homicida,
matou um inoscente,
atirou no suicída,
que mal ele fez pra gente?

Em meio tanta discordia,
vejo uma única luz brilhar,
no meio da tristeza do dia-a-dia,
alguém veio me salvar.

Não fiz as malas, mas vou viajar,
de mãos dadas com o infinito pra qualquer lugar.
Atrás desse brilho envolvente,
Sigo em frente e não consigo mais parar.

Não me indago, não me importo,
agora sei onde isso vai parar,
estou indo para a eternidade,
para nunca mais voltar.

Por que tudo remete à você, se nem tudo tem a ver contigo?
Todos os caminhos me levam à você, mas eu prefiro estar sozinho.
Ando lutando com o coração,
ele não te ama,
quem te quer é a minha razão.
Há quem diga que virou objeto de estudo,
que te tenho como arma branca ou escudo.
Não é o que acontece,
o problema é que é o que parece,
mas afinal de contas,
uma aranha não se prende na teia que ela mesma tece.

Orações em meu bolso, e nenhuma mão no destino. Até pouco tempo isso me descrevia, mas eram relatos de uma vida vazia. Quero seguir mudando, caminhando, indo em frente, hoje eu já sei o que faz a minha mente. Quero me mudar pra longe, disso tudo que hoje sou dependente, quero ser um forte solitário, um jovem velho sonhador, que apanha e nunca aprende, carregar um coração pirata que leva tudo o que há pela frente. Quero ser um louco, porém consciente, levantar no outono e saber que é o inverno que vem pela frente. E se um dia virem relatos da minha vida que pelo menos algo vos acrescente.

Adoecer a mente,
é como plantar uma árvore
quando já tenha se estragado a semente.

Não consigo respirar,
algo me aperta mas não consigo expressar,
minha garganta tá fechada,
minha boca ta cerrada,
onde isso vai chegar?

Observando tudo a distância,
vendo de longe o meu corpo definhar,
tudo vai se desfazendo vendo um filme passar,
meus olhos fechados, vêem o filme terminar.

Sinto agora meu corpo aos poucos se desmanchar,
estou leve, me sinto capaz de voar,
voar pra onde? voar pra quê?
Me lembro que estou morto,
agora não há mais nada a se fazer.

Desastre ambiental,
eu só vejo choro no país do carnaval,
a meio mastro astiada,
a bandeira nacional.

Sempre achei lindo quem saiba escrever,
tentei algumas vezes,
mas sempre vi o nada acontecer.

Pensamentos e reflexões, não há nada a temer,
a não ser para um jovem louco velho sábio,
que tinha uma tendência a enlouquecer.

Tudo são flores quando pegamos as armas,
todas as rosas carregam uma farsa.
Prefiro os cactos que ficam sozinhos,
do que as rosas que escondem os espinhos.

A beleza não morre jamais,
a impureza faz com que a deixamos para trás.
A cada minuto uma tragédia,
a cada esquina uma miséria.

Somos afastados da verdade,
impulsionados pela humanidade.
Homens que fogem a sua escência,
torpeiam a inoscência,
na tentativa do poder,
perdem o que nunca poderiam ter,
algo de bom, algo que não...
mataria.

Mataria a humanidade,
nos tranformando em zumbis,
deixando viva a insanidade,
me condenando pelas coisas certas que já fiz.

Homens, insanos,
criando pacatas cidades fantasma.
A paz que está chegando,
é a paz que nos reduz ao nada.
O pó não reclama, o pó não fala nada,
esqueletos lutando, por uma sociedade igualitária.

Me descobri poeta ao conhecer-te, nunca tinha pensado que o poderia ser, então, na primeira vez que te avistei, como um anjo reluzente que me encheu de paz, não por ter melhorado minha vida ao ver-te, simplesmente porque me esqueci dela, naquele momento, senti-me como se caminhasse por cima de uma tablatura viva, sobrepondo-me por entre notas e arranjos da mais bela melodia que saiam do seu doce olhar e pairavam pelo espaço até mim, sentia-me sublime, me vi no paraíso, achei que o mesmo tinha descido até mim, não me lembro do cenário nem de nada que aconteceu a nossa volta, simplismente lembro-me dos seus olhos esmeraldas medindo-se com os meus.
A partir daquele momento tinha vontade de fazer coisas belas, tornar-me admirável a seus olhos, vontade de fazer-te feliz. Não me lembro mais de quem era, ou de que eu fazia, do modo como agia, do que pensava antes de conhecer-te, agora não vivo apenas por mim, tem um pouco de você dentro de mim, mas não me incomodo, há um pedaço meu dentro de ti. Os poemas agora são naturais em mim, são apenas descrições do meu afeto, histórias reais, dignas de BestSellers de romance, que você proporcionou a mim e eu à você.

As vezes por amor, abrimos mão dele.

Amor é quando um passa a ser dois, e dois passam a ser um.

Faço tudo aquilo que um dia jurei que não faria, hoje faz sentido toda essa ironia, um coração que um dia jurou que jamais amaria.

Eu já pensei sobre várias coisas, mas nunca as contei a ninguém. Nunca formulei uma tese em que eu mesmo pudesse acreditar.

Que poder é esse que ela tem, que me faz esquecer o que há além, além dos seus olhos, onde já não consigo enxergar, e mesmo que enxergasse, não faria questão de olhar?

Não sei o que compreende a vida, porém é vivida, e mediante isso, façamos com que valha à pena!

Jamais poderemos preencher dentro com algo que veio de fora.

Preferi ver sorrisos distantes a ver lágrimas por perto.

As rimas andam de encontro à minhas palavras, e em cada frase que pronuncio, declamo um verso deste lindo poema chamado vida.

E todo dia eu vivo sempre o mesmo dia, hora por hora e minuto por minuto, no espaço tudo gira diferente, até a gente ficar junto vai ser o mesmo dia eternamente.

Numa noite calma, o vento que bate da janela me leva até você. Fecho os meus olhos, imagino mil maneiras de te ter. Viajo em pensamento, já consigo te ver.
A brisa gelada daquela noite sem lua, me aquece a alma, imaginando a figura tua.
Fico sem jeito, imaginando teu beijo, tolo, mas não posso parar, minha mente agora já cogita te amar.
Sou forçado a sanidade, e o que me resta é a solidão.