Coleção pessoal de sergiodinizdacosta

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O amor é o maior sentimento que Deus pode nos proporcionar. Precisamos entender que, para chegar ao amor, antes porém, precisamos passar pelos diversos caminhos perseguidos e contemplados por nossa própria consciência, que por devaneios ou adversidades, se entrelaça nas teias da vida, às vezes um tanto quanto espinhosas, às vezes bem adocicadas, nos mostrando o verdadeiro significado de querer ser, no mais alto âmago realístico do caminho, um ser humano completo e perfeito. A bondade, a verdade, a beleza e a vontade são ferramentas que Jesus nos mostrou para podermos galgar, em um passo de cada vez, a escada evolutiva até o Pai Criador. Contudo, tropeçamos, caímos, nos sujamos das mais insalubres obras, e mesmo assim, nos mantemos confiantes e decididos na meta e no foco, tanto quanto, no propósito que ansiamos desde que nos conhecemos por gente. Jamais esqueceis que apesar de se sentirem sozinhos no caminho, jamais o estão, pois " na Casa do meu Pai, existem muitas moradas" e também "amai o próximo como a si mesmo", nos unificando no amor eterno perante toda a vida pulsante que luta para aprender a viver da melhor maneira possível para um futuro belo e brilhante.

Não tenhais medo do novo e do desconhecido, pois o medo é ilusão e quem tem a luz do amor não precisará de mais nada.

O Amor de CRISTO estais em vós.

Que Deus magnânimo todos nós temos, que, no decorrer da vida, sopra a nau dos antigos amigos, fazendo-as ir ao encontro das outras, as quais, todas juntas, depois do reencontro, formam a magnífica “Esquadra da Amizade”! (Deus e amizade)
(Sergio Diniz da Costa."Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)

Mais miserável do que a miséria material, é a miséria espiritual de alguns políticos, os quais, tendo em suas mãos a "varinha de condão", hábil a criar um oásis aos sedentos de justiça social, a utilizam como meio de transporte de suas bruxas interiores. (miséria espiritual)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Parece que os últimos momentos (bem vividos) na carne são uma antevisão de um Porto Seguro, para o qual o viajante cansado retorna, após uma longa jornada pelos mares encapelados da vida. Portanto, dance devagar a dança da vida. Curta cada passo, cada movimento do corpo, que se entrega ao prazer da música, a qual, um dia, nos transportará para o Grande Baile da Eternidade. (momento de reflexão)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Não acredito na danação eterna para os maus. Creio, sim, num inferno interior que, um dia na Eternidade, vê seu próprio fogo se apagar, pela brisa suave do sopro divino da redenção, este sim, que espalha seu frescor pela Eternidade afora. (redenção)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Para as pessoas que vivem sob a ilusão de viver uma única vida, a apresentação de outras pessoas, que passam a serem-lhes amigos, ou irmãos, significa “conhecer novos amigos, novos irmãos”. Para aquelas, porém, que sentem em seu íntimo a eternidade fluindo por meio das várias vidas na matéria, significa “reconhecê-los”. (um olhar na Eternidade)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


A raça negra, em contraste com a raça branca, é apenas como o dia e a noite; de dia, com o sol, externamos a alegria; de noite, com a lua e as estrelas, sonhamos. (raças)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Muitas pessoas têm preconceito de raça, como se a raça branca, ou a amarela, ou a negra fosse a raça mais pura, a mais perfeita. Isso nos faz lembrar as belíssimas pinturas de um Da Vinci, ou de um Rafael, em que o visitante de uma galeria de arte destacasse o azul, ou o vermelho, ou o amarelo deste ou daquele quadro, se esquecendo, contudo, que foram todas as cores reunidas que imortalizaram essas obras. (preconceito racial)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Mais importante do que a cor da pele é a cor do caráter. E esta cor é o transparente. (preconceito racial)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Vejo, no facebook, uma foto que mostra um professor que, por não ter mãos, escreve na lousa com os pés. E essa foto me faz refletir que há pés que seguram giz e mãos que empunham armas. Os primeiros desenham o futuro; as segundas, o apagam. (verdadeira deficiência)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Um texto do grande poeta português Fernando Pessoa fala da importância do “desapegar-se”. E muitas pessoas reputam esse objetivo como de dificílimo alcance. Isso é uma grande verdade. É difícil nos desapegar-mos de tudo e de todos porque, para tanto, temos de ser o escultor de nós mesmos. E utilizar o afiadíssimo cinzel da vontade com força sobre-humana, pois, em vez de um finíssimo mármore de Carrara, somos um granito, petrificado pelos milênios de nossos equívocos espirituais (desapegar-se)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Todos partimos, um dia, da presença de nossos entes queridos. Mas, apesar da dor que a separação nos causa, o importante é que aquela imagem imorredoura de nossos entes queridos se ajeite, amorosamente, na moldura do nosso coração. (separação dos entes queridos)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Que coisa é essa, que chamamos MÃE! Ela pode andar de duas pernas, de quatro patas ou voar. Pode ter pelos finos nos braços, ou pelos grossos em todo o corpo. E pode mesmo ter penas ou uma couraça. Mas, pelo jeito, todas elas parecem ter o mesmo formato de coração. E, mesmo aquelas que não têm asas aparentes, as possuem escondidinhas em algum espaço de suas roupas. (mães)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


O amor materno é um coração que pode ser doado pra qualquer ser, humano ou animal, pois não sofre o risco da rejeição. (amor materno)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


A vida é uma grande e maravilhosa Partitura, na qual compete a nós colocarmos as notas que comporão a Maior Sinfonia de Todos os Tempos. (vida)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Daqueles que se apartaram de nós, precisamos de uma breve ausência, a fim de que, no repouso da distância, possam florescer em nós, agora, as sementes que não germinaram no seu devido tempo (separação dos entes queridos)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Os olhos são, realmente, "as janelas da alma". Mas há momentos em que eles se fecham, para que a alma se manifeste. (janelas da alma)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


A Educação é uma bandeira fincada no topo da Colina da Cidadania. Uma bandeira, porém, que tem sido vergastada pelos ventos inclementes da sede do poder. Mas, semelhante à lendária Fênix, um dia ela também renascerá das próprias cinzas. E, nesse dia, o seu drapejar espalhará o aroma imorredouro da esperança. (Educação)
Chuva. Chuva abençoada que irriga a terra, para o plantio, e lava nossas almas, tão sobrecarregada pela poeira de nossos equívocos espirituais. (chuvas)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Além de toda tormenta há um farol que sempre esteve ali, esperando que nós, no meio da tormenta, o divisássemos no horizonte. (esperança)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Quando vejo uma paisagem de beleza transcendente, imagino que a única tela capaz de reproduzi-la é a tela da alma. (beleza transcendente)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Há uma beleza, uma transcendência nos animais que poucos olhos conseguem captar, pois, para percebê-la, é preciso, mais do que vê-la, senti-la. (animais)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Não me importa como os biólogos ou os zoólogos descrevem o que seja uma borboleta. Pra mim, borboleta é uma flor alada. (animais)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


O cão nunca abandona o seu dono porque ele o prende com uma corrente de amor, corrente essa que somente o seu dono pode romper. (fidelidade animal)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


O maior rei, o rei mais poderoso é aquele que, ao mesmo tempo, é o menor dos súditos. (verdadeira realeza)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Quando você atinge a plenitude do amor; quando você atinge o estado de beatitude celestial, você leva consigo, também, o Inferno, pois, no estado de bem-aventurança espiritual, você vê, no abismo, uma multidão de seres – da qual você já fez parte - famintos de luz. Nesse instante, o rei deixa sua coroa de lado, desce do trono e, envergando os andrajos da matéria, mergulha no abismo da miséria espiritual, tendo como única bússola a sua luz interior. (divina doação)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Durante muito tempo tive uma vontade irresistível de peregrinar pelo “Caminho de Santiago de Compostela”, procurando obter, desta forma, a iluminação espiritual. Num dado momento, no entanto, caminhando por um belíssimo parque, descobri, finalmente, que a minha peregrinação pela vida toda tem sido esse Caminho”. (o caminho espiritual)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Jesus, o “Peregrino de Deus”, disse-nos que devemos “amar a Deus sobre todas as coisas”. Em algumas passagens bíblicas, fala-se em “adorar” a Deus. Visando seguir esse ensinamento, muitos religiosos, religiosamente, frequentam as igrejas, ouvem e estudam a palavra e entoam hinos, em louvor a Deus. Diante disso, fico imaginando o quanto isso deve agradar ao Supremo Criador. Mas, por outro lado, também fico imaginando se Deus, destituído que é de todas as paixões que nós temos, não preferiria que esse culto a Ele se estendesse ao “Templo das Ruas”, onde multidões de famintos do corpo e, principalmente, da alma, transitam em seus afazeres diários, sem, muitas vezes, terem plena consciência de sua verdadeira fome. (verdadeira adoração)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


A morte do corpo físico não é um acabar. É apenas outro nascimento, para a verdadeira Vida. Morrer (para o corpo físico) é apenas subir mais um degrau, na infinita escada da evolução. E a grande e maravilhosa vantagem de se subir um degrau a mais, é que, nele, divisamos horizontes antes nunca vistos por nós. (morte e vida)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Vejo, no facebook, uma foto que mostra, numa cama hospitalar, um homem idoso, provavelmente em seus últimos dias terrenos. E, ao seu lado, em seus braços, um recém-nascido (provavelmente um neto). Essa imagem, tão comovente, me faz refletir: “uma folha que cai, da Árvore da Vida, para que, em seu lugar, cresça o broto de uma nova floração...” (renovação da vida)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


O poeta é o arauto da beleza. (poeta)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Uma mensagem, postada no facebook, fala, com saudade, de uma criança em tenra idade que deixou este plano terrestre há pouco tempo. Sentindo a dor de seus entes queridos, escrevo-lhes: “Um serzinho desses, quando parte, nunca nos deixa, pois em cada manhã de primavera podemos ouvir suas asinhas batendo, como um delicadíssimo prato que compõe a grande a extraordinária Orquestra da Vida.” (dor e esperança)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Aquele que vive semeando o Bem, um dia, quando as forças lhes faltarem, descansará sob a sombra das árvores que germinaram. (semeadura do Bem)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


O sofrer, o saber sofrer, é o adubo que nutre a terra onde as sementes do crescer espiritual serão plantadas. (o saber sofrer)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


A manhã renasce diariamente. Radiantemente. Os homens, porém, ainda dormem. (cegueira espiritual)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Quando olhamos, direta e profundamente, nos olhos de qualquer ser humano, não conseguimos mais lhe perceber a cor da pele, pois enxergamos, na verdade, um universo multicolorido. (além da aparência física)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Há silêncios tão retumbantes que até ouvidos moucos o escutam. (silêncio eloquente)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


O seu nome era simplesmente Maria. Maria que receberia em seu ventre, feito um ninho, um pássaro canoro. Um pássaro que foi aprisionado numa gaiola. Mas que cantou tão sofrida e divinamente que, feito diáfana chave, deu liberdade a todas as aves enjauladas. Muitas, que sequer sabiam que estavam encarceradas. (Maria, simplesmente Maria)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Um professor, um mestre, é como um passarinho que leva em seu bico sementes, semeando futuros. (mestres)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


A religião, por ser um instrumento que visa justamente a religação do homem ao Supremo Criador, não pode ser imposta a quem quer que seja, pois, baseada que é no amor, deve ser ofertada; ofertada como se se oferecesse flores a uma pessoa sensível, a qual, diante de um presente tão delicado, abre não somente seus braços para recebê-las, mas o seu coração também (religião).
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Qual é a minha religião? Uma. Ou nenhuma. Talvez todas. (religião)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Tenho, pela Madrugada, uma amante sem igual; com ela sinto êxtases literários. (madrugada)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Num fogão à lenha, o alimento cozinhando; ao lado, sonhos pueris evolando-se... (fogões à lenha)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


A vida é um imenso galpão, repleto de teares. E cada um de nós tem o seu. E tecemos, pela nossa caminhada, longos tecidos. Cinzas ou multicoloridos. Tecidos com os quais, na derradeira hora, haveremos de cobrir nosso próprio corpo. (colheita espiritual)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


O que eu sou? Sou um Artesão da Palavra. (essência)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Deus criou um imenso e extraordinário Parque de Diversões, chamado “Vida”. E abriu suas portas para todos nós. Gratuitamente. Tudo o que Ele sempre quis é que nós nos divertíssemos como crianças que têm como único compromisso celebrar a vida. Mas nós construímos muros altíssimos em torno dele, com enormes portas trancadas à chave. E cobramos ingressos caríssimos, que somente os abastados podem adquirir. Os brinquedos, porém, há muito estão sendo corroídos pela ferrugem da ganância. Até o dia em que o último dele se desmanchar e de sua existência somente restar um terreno vazio. (plenitude e ganância)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


A vida é uma grandiosa Maestrina. Nós, contudo, apesar de tantos ensaios, ainda instrumentos desafinados. (vida)
Somente uma alma humilde, benévola, reconhece outra alma com as mesmas tonalidades. (lei da atração)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Vê aquela árvore frondosas naquele imenso campo? Ela é a "Árvore da Vida" e representa todas as sementes que plantamos ao longo dos caminhos pelos quais percorremos. (árvore da vida)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


O sofrimento solidariedade caminham juntos, como almas gêmeas. O primeiro, mostra-nos a dimensão da caminhada, rumo à evolução espiritual; a segunda, o instrumento com o qual, um dia, chegaremos lá. (sofrimento e solidariedade)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Busco, incessantemente, o transcendente, pois a minha boca espiritual está ressequida pela sede do conhecimento. (busca espiritual)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Quando alguém envia flores, oferece mais do que perfume: oferece uma cor a mais no majestoso arco-íris da vida. (flores)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Quem semeia flores colhe amizades perfumadas. (flores e pintura)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


A nossa dor, diante da partida de um ente querido, será infimamente menor, ou nenhuma, quando, finalmente, compreendermos que somos seres espirituais transitando pelo Plano Terrestre, como quem passa por uma estação de trem, a fim de haurir forças, para prosseguir a jornada até a última estação: Deus! (a perda e a dor)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Saudade, uma dor da alma que o tempo busca mitigar; em vão, porém, pois suas raízes se fixam, profundamente, na terra fértil do amor. (saudade)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


O Direito é um raríssimo Stradivarius , do qual somente raríssimos músicos conseguem tirar suas notas mais sublimes. (Direito)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Professores, Mestres, Faróis de Alexandria que nos guiam, pelos mares encapelados da vida, à terra firme, ao porto seguro. (professores)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Os poetas, as poetisas? Os grandes poetas e poetisas são aqueles seres dotados de uma antena parabólica etérica que, transcendendo a estratosfera material, captam e transcrevem os Versos de Ouro do Criador. (poetas, poetisas)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Acordo muito cedo, pra fazer minha caminhada diária pelas ruas do bairro. Mas hoje, ao abrir a janela do meu quarto, deparei-me com um nascer do sol sem igual. Resolvi, então, caminhar nas nuvens. (enlevo)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Vejo a foto de um casal idoso querido. Ambos já não estão presentes entre nós. Estão abraçados e sorridentes. Rugas e cabelos brancos. Repentinamente, me vem à mente a imagem do algodão doce que, quando criança, amava comer nos parques de diversão. Pessoas queridas (e que já partiram) nos trazem lembranças de tempos felizes, da distante e imorredoura infância. (rostos e lembranças)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Há feridas que nunca cicatrizam e dores que nunca amenizam. E isso se dá pra que todos nós tenhamos sempre na mente e no coração que a passagem por este plano terreno é muito rápida e fugaz, e, em assim o sendo, temos de viver, intensa e solidariamente, como se hoje fosse o último dia de vida daqueles com quem convivemos. E, nesse breve viver, experienciar a eternidade. (viver intensa e solidariamente)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Sensibilidade, quem a tem, em abundância, mesmo que não queira, dela compartilha, pois que de si transborda. (sensibilidade)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Um dia um amigo meu, agrônomo, comentou, em tom de brincadeira, que seu avô tinha vários alqueires de terra; seu pai um tanto menos e ele, mostrando uma reduzida horta, menos ainda. Mas, na dúvida se se tratava de um gracejo ou de uma triste constatação, comentei com ele que não importava quantos alqueires de terra ele tinha ou deixou de ter; o que realmente importava é que, da pouca terra onde ele tem plantado as sementes do Bem, têm brotado milhares de sementes da amizade. (semeadura do Bem)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


O amor, expresso na solidariedade a todos os seres, é o fermento da vida. (o amor e a vida)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Um gesto generoso, um singelo ato de solidariedade promove uma reação em cadeia mais potente que a explosão de vários artefatos nucleares. Mas, ao contrário dessas armas de destruição em massa, esse gesto, esse ato, destrói tão somente a insensibilidade humana. (um singelo gesto)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


O que é o sol? E o que são as flores? O sol é o pincel e as flores são as tintas, com os quais o Sublime Pintor pinta o maravilhoso quadro da Vida. (a natureza e Deus)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


O grande problema dos seres humanos é que nós aprendemos primeiro a pensar, antes de aprendermos a sentir. (pensar e sentir)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Somos andarilhos dos caminhos universais. E por eles temos nos perdido, a fim de vivermos a grande aventura cósmica. Para que um dia, em tendo visto todas as paisagens, voltarmos para casa, remidos. (jornada cósmica)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


O ato de escrever, em prosa ou em verso, é um ato essencialmente solitário, introspectivo. O escritor, o poeta, empunhando a sua pena (hoje, também um teclado de computador) e diante do alvo papel (ou monitor), promove verdadeiro mergulho dentro de si, buscando, nos arquivos de sua alma, e com os conhecimentos adquiridos pela vida afora, o conteúdo objeto de suas reflexões, a ser exteriorizado. Esse conteúdo, que, além dos estudos acadêmicos, previamente foi-lhe concedido por todos os seus sentidos, passa pelo liquidificador da sensibilidade, para, somente então, vir à luz e fazer-se do mundo tangível. O ato de escrever é um parto, muitas vezes dolorido, porém repleto de vida. (o ato de escrever)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


A lágrima é um rio caudaloso de emoções, que extravasa das comportas da alma. (lágrima)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Há beleza que transcende o próprio rosto que a reflete. (beleza interior)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


O dia traz a noite, prenhe de nova claridade. (o dia e a noite)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Às vezes penso que Deus misturou as línguas para que as pessoas entendessem mais os corações. (a linguagem do coração)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Há momentos, na Eternidade, que o próprio momento se torna a Eternidade. (momentos eternos)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


A humildade é uma Gota Divina que, caindo sobre o riacho da humanidade, o torna um Oceano. (humildade)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Crianças e animais: duas gotinhas de orvalho do mágico sereno da vida. (crianças e animais)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Os primos, principalmente na infância, são o sal que condimenta o alimento da vida. (primos)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


O crepúsculo do dia lembra, muitas vezes, o crepúsculo da vida. E, nesse entardecer ou amanhecer da existência, cabe a nós transformá-lo no mais belo momento da eternidade. (crepúsculo)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


O deficiente visual supre sua deficiência com a força de vontade. O cego político, porém, vive prisioneiro da cela da ignorância da qual tem a chave, mas não a utiliza. (deficiência política)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


As nuvens são passageiras, no Céu; os homens, na Terra. (as nuvens e os homens)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


As chuvas ainda não vieram; veio, porém, uma esperança molhada. (chuvas)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


A palavra “saudade” é formada por “sau”, cuja pronúncia é a mesma da palavra “sal”. Talvez ela pudesse ser escrita “saldade”. E saldade, pelo novo dicionário, seria definido como aquele “sentimento que tempera a nossa vida”. (saudade)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


No sorriso de uma criança poderá faltar um ou mais dentes, mas, mesmo assim, ainda restará toda a humanidade (sorriso de criança)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


A velhice, no Ocidente, é vista como o final da vida. Decrepitude não apenas física, mas, sobretudo, mental. No entanto, as marcas da velhice, no corpo ou na mente, são sinais de uma história. Uma história de vida. O ancião é aquele que, do topo de altíssima montanha, contempla o horizonte, antevendo a vinda do sol ou a chegada da chuva. O sol, iluminando a terra; a chuva, umedecendo-a, para receber as sementes do amanhã. (velhice)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Qual é o limite da criatividade? É o limite das palavras e dos gestos que a refletem. (criatividade)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Além de toda tormenta há um farol que sempre esteve ali, esperando que nós, no meio da tormenta, o divisássemos no horizonte. (esperança)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)


Quando vejo uma paisagem de beleza transcendente, imagino que a única tela capaz de reproduzi-la é a tela da alma. (beleza transcendente)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)

Ah, o Amor...é belo como Sol, porque simplesmente é...não se deixa levar pela mentira e nem pela maldade, não está em cima e nem embaixo, mas em todos os lados, não espera retorno de nada e de ninguém, está situado antes do pensamento e depois da ação, só faz crescer e nunca morre, só faz viver e nunca padece, não espera acontecer e socorre cada alma em sua caminhada, cada flor inanimada e cada vida em sua escala, não necessita ser venerado porque já mostra em si o grande milagre da vida, é o único ar que devemos respirar e o único caminho que devemos percorrer, simplesmente o AMOR

Tudo está em tudo, nada é por acaso e o nada não existe

Num longo e apertado abraço, todos os seres fecham os olhos. Talvez para que os olhos da alma possam se abrir...
(Costa, Sergio Diniz da. Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


“Diferença” é tão somente a outra face do maravilhoso diamante da vida.
(Costa, Sergio Diniz da. Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Aniversário: um degrau a mais, na grande Escada da Vida. E a grande vantagem de se subir um degrau a mais - ainda que muitas pessoas não percebam isso - é que podemos enxergar mais longe. Um ano a mais na idade. Talvez um fio de cabelo branco a mais na cabeça ou uma ruga a mais no rosto, mas certamente, um brilho a mais, no resplandecente diamante que está dentro de cada um de nós.
(Costa, Sergio Diniz da. Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Na aparência física, há milhares de anos os homens saíram das cavernas. Espiritualmente, porém, alguns sequer saíram do reino mineral. E com uma agravante: não passam de escolhos.
(Costa, Sergio Diniz da. Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


77.Chegará um dia na história da humanidade em que não existirão mais religiões, mas, no entanto, todos serão religiosos. E, quando esse tempo finalmente chegar, não desfilarão mais bandeiras de credos, manchadas de preconceito e de sangue. O único lábaro que ondulará aos ventos dos Novos Tempos será o Estandarte da Fraternidade.
(Costa, Sergio Diniz da. Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Tempo chegará ao planeta Terra em que o dinheiro deixará de existir. E, nesse dia, nas casas de Pedros e Marias plantar-se-á arroz; nas de Paulos e Déboras, feijão; nas de Saulos e Claras, verduras; nas de Tiagos e Joanas, legumes... E, nesse dia, nas casas de Pedros e Marias, Paulos e Déboras, Saulos e Claras, Tiagos e Joanas as mesas conterão, em abundância, arroz, feijão, verdura, legumes...
(Costa, Sergio Diniz da. Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Continuarei caminhando pelas estradas cheias de pedra da vida, empunhando o estandarte do ideal. Até o momento em que o sol da minha existência física declinar no horizonte. E, nesse momento, quando meu corpo tombar, cairei de tal forma, que, mesmo assim, meu estandarte continuará em pé.
(Costa, Sergio Diniz da. Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Se formos uma vela solitária a iluminar a vastidão do deserto, que o nosso apagar deixe um vestígio de luta, pois, mesmo uma única vela, a tremeluzir sob as intempéries do escárnio humano, iluminará e fará germinar a candeia da esperança. E o ocaso de uma chama heróica fará alçar voo o homem novo, que jaz sob a velha ruína humana.
(Costa, Sergio diniz da. Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

O lirismo do poeta deve ser doado com toda intensidade de sua alma, a ponto de fazer germinar do chão bruto raras orquídeas.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Quando a Inspiração me convida à pena e ao papel, em volta de mim, tudo se transforma num caos. E, a princípio, isso me incomoda. Mas – afirmam os cientistas – o Universo não nasceu do caos?
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


A Inspiração não chega ao poeta com sinalização precisa; ao contrário, desce-lhe em torvelinhos mentais e extenuação motora. O processo artístico de transposição da inspiração em comunicação visual representa-lhe uma verdadeira catarse.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


O poeta nada cria: apenas transcreve a Grande Poesia da Vida, do Universo.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


A verdade do mundo, o poeta a resume em poucas palavras; a sua, porém, o mundo não a descobre, pois seus atalhos são infindos.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Poeta algum jamais escreveu sua obra máxima, porque isso representaria sua própria extinção como tal. Talvez sua obra máxima seja o desenlace físico, pois, assim, na libertação dos grilhões corpóreos, sua obra não se imprimirá em pedaços de papel, mas nas Telas do Universo.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Sou como um ferreiro: forjo versos com minha pena.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


O que dizem minhas poesias? Perguntem à natureza: é dela que faço prospecção de ideias e sentimentos.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


O pensamento de um poeta começa com uma interrogação... e termina com uma exclamação.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


A solidão do poeta é uma solidão repleta de multidões.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Há muitas formas de sentir um momento, mas somente uma de exprimir um sentimento: com o coração!
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


A madrugada representa minha musa inspiradora. As estrelas também. E igualmente as flores. Como se vê, sou um polígamo das letras.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Para o dia, o tempo tem vinte e quatro horas; para a inspiração, uma eternidade. Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Preciso sonhar! Sonhar é alçar sonhos infinitos. É viver, momentaneamente, a realidade tangível de outras dimensões.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


O poeta canta em versos a grande prosa da vida.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

Se for verdade que a Justiça é cega, não é menos verdade que a Natureza, ao retirar um dos sentidos, aguça os demais.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


O advogado é uma voz solitária que clama por todas as vozes silenciosas.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


A estrada que nos leva à Justiça é longa, estreita e acidentada. E por essa estrada todo advogado está destinado a trilhar. Mas, semelhante a um peregrino no “Caminho de Santiago de Compostela”, em busca da iluminação interior, somente andará aquele que, lembrando o Cristo-Advogado, se fizer o sal da terra; o sal da terra que a tudo e a todos dá sabor; aquele que se fizer a luz do mundo, empunhando a tocha da liberdade; aquele que empunhar a candeia do ideal, iluminando as sombras da dúvida.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Na minha vida de estudante de Direito, e depois como advogado, percebi que muitos colegas nutriam forte inclinação para as disciplinas de Direito Penal, Direito Civil, Direito Tributário, entre outras. Pouquíssimos, porém, pelas disciplinas de Filosofia do Direito, Sociologia e Linguagem Jurídica. Com isso, conheci alguns colegas que se destacavam como excelentes “Engenheiros do Direito”, já que manejavam a Lei, a Doutrina e a Jurisprudência com excelência, construindo, desta forma, uma sólida base processual. No entanto, muito poucos se destacaram como “Arquitetos do Direito”, transformando as peças processuais em verdadeiras “joias jurídicas”, dessas que emolduramos, para a memória perpétua do Direito.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Se pudesse recomendar alguma coisa a um advogado iniciante na carreira, recomendaria que ele tivesse dois corações: um somente dele, para bombear o sangue do corpo e manter-lhe a vida; e outro, para suportar, heroicamente, todas as dores da humanidade, pois todo advogado deveria ser, ao mesmo tempo, o soldado que luta e o médico que cura.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


O verdadeiro advogado é, na Grande Construção do Direito, o humilde ajudante de pedreiro, que carrega os tijolos e prepara o reboque; o pedreiro, que levanta as paredes; o engenheiro, que desenha a planta e supervisiona os trabalhos e, finalmente, o arquiteto, que, no acabamento final da obra, com o cinzel da sensibilidade, dignifica o sofrimento humano.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Ao advogado, em todas as lides, sempre se descortinam dois caminhos: o do Direito e o da Justiça. O do Direito, com terno e gravata, ele o trilha por meio das leis, da doutrina e da jurisprudência; o da Justiça, com a beca, por meio da coragem, a “luta constante, a lealdade e a tolerância, a paciência e a fé, o esquecimento dos rancores pelas últimas batalhas e o amor à profissão”.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Ética e Moral: eis dois nortes da bússola que todo advogado deve levar consigo, ao navegar pelos mares da advocacia. Nenhum profissional do Direito, ao chegar às portas da Justiça, será anunciado pelos arautos dela se se apartar da ética e da moral, pois, mesmo que venturoso, não terá o lastro da consciência, hábil a manter certa a rota de seus deveres.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Há muitos advogados éticos e morais. E muitos, por assim o serem, são vilipendiados pelos rábulas; por aqueles que, andando pela “estrada larga da perdição”, desdenham os seareiros da primeira hora. Mas, ainda que na angústia pela sobrevivência material, e espezinhados pelos maus, hão de ter em mente seu papel de excelência num mundo de aparências e desencontros. E, apesar de todas as feridas das lutas pelo Direito, estarão fadados à felicidade, pois, afirmava um sábio francês: “Só são felizes os que sabem que a luz que entra pela janela, todas as manhãs, vem iluminar a tarefa justa que lhes está reservada na harmonia do mundo”.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)
Obs.: O sábio francês citado é Guilherme Boulle de Larigaudie.


Um advogado comum grava seus arrazoados nas páginas de um papel. Um advogado extraordinário, nas “Tábuas da Eternidade”. Alguém pode ser um advogado comum e, enriquecendo materialmente, viver uma aposentadoria tranquila. Mas, um advogado extraordinário, ainda que vivendo comedidamente, será, para todo o sempre, um Farol a iluminar aqueles que se perderam nas sombras.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

Deus é uma correnteza de amor, fluindo pela eternidade afora. Cabe a nós, por meio da fé, da esperança e da caridade, mergulharmos nela, e fluir com Ele.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Jesus usava o microscópio do Amor para descobrir o que as pessoas tinham de bom dentro de si; e o telescópio da Razão para aplicar as verdades eternas.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)



Ora-se com o coração, não com a mente. A oração que mais agrada a Deus não é aquela feita com palavras, mas aquela feita por atos.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)



Nosso melhor sorriso é aquele que deixa transparecer todas as rugas do rosto, pois, quando a alma sorri, sincera, descerra todas as comportas de nossos sentimentos.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)



A raiva é uma doença causada por vírus, transmitida principalmente por cães e gatos e para a qual, após instalada no animal, a ciência não tem cura. Pior do que isso, porém, é outra doença, própria do ser humano: o ódio, pois esta é uma doença que cabe tão somente ao próprio doente curá-la.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


A verdade pode ser – e comumente é – ocultada, mas jamais sepultada!
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


O verdadeiro e fulgente papel do juiz não é, simplesmente, o de aplicar o Direito, mas em ser o Arauto da Justiça.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Nenhum deserto é tão vasto e tão vazio que deixe de ecoar a Voz da Justiça.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

Viver e morrer é apenas uma questão de abrir e fechar os olhos; ou fechar e abrir os olhos.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


A solidão é mais companheira daqueles que a abraçam com braços de amante.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


O Mal é apenas uma semente do Bem que ainda não germinou.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

Por mais que eu percorra a longa estrada de meus deveres, ainda deixarei, no percurso, a cobrança dos que ficaram.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

Aquele que da estrada somente percebeu o pó, perdeu, seguramente, todos os passos dados.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

O importante, na vida, não é alcançar a suprema felicidade, mas procurá-la em cada escaninho da vida, deixando por onde passar um aroma de esperança.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

Somos eternos viajantes nas estradas da vida. E por todas elas deixamos nossas pegadas. Quem vem atrás, nos seguindo, poderá, ainda que na escuridão, seguir um facho de luz. Basta, para tanto, que acendamos, dentro de nós, a luz da esperança.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

Devemos andar pelas areias da vida de tal modo que nenhum vento apague nossas pegadas.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

Devemos deixar nossas pegadas nas areias da vida de tal forma que, um dia, não sejamos tão somente uma tênue lembrança na memória daqueles que nos conheceram.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

Que é viver, senão abrir as janelas de nossa consciência para o sol da vida?
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Esitora, 2013)

A vida é uma imensa peça teatral, na qual as luzes somente se acendem quando os atores estão prontos.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

De vez em quando um anjo se faz pessoa, pessoinha. E desce à Terra. E qual zeloso jardineiro, vem regar nossas almas com o orvalho de seu amor.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

Um vídeo, mostrando jovens pichando muros, sob a imediata reação de raiva e tristeza do dono, sob a vista também de outra criança, e, a partir desta, subsequentes cenas de solidariedade, evocou-me a imagem do rastilho, que, uma vez que a ele se ateie fogo, segue o seu curso, implacavelmente, até a explosão final. E, semelhante ao terrível rastilho, assim também é a violência de cada dia. Até o momento em que alguém, movido por um sentimento que aparentemente parece perdido no recôndito de alguns seres humanos, interrompe esse circuito destrutivo. Esse sutil sentimento, a que chamamos solidariedade, também ele se faz um rastilho, mas que, em vez de embebido na pólvora, que destrói, se faz imerso na fraternidade que levanta, que consola, que constrói. E, nesse momento, em que uma reação em cadeia do Bem se produz, não posso deixar de associar o Criador a um simpático velhinho de barba longa, sentado em seu portentoso trono, no qual, ao ver uma cena dessas, dá um largo sorriso de criança travessa, que deu a outra criança um balde de tinta com as cores do arco-íris, para que ela pintasse, novamente, todas as paredes pichadas do mundo.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

Um pequeno gesto de gentileza, seguido de uma reação em cadeia de outros pequenos gestos, me fez imaginar um deserto totalmente inóspito, onde, de repente, um vento ameno impele o caravaneiro desgarrado ao oásis refrescante. Esse é o "Vento da Solidariedade", que, soprando pra todos os lados, constrói o “Castelo da Fraternidade”.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)