Coleção pessoal de SelfCareAgain
Quando quero muito a alguém,não digo nunca
o seu nome a ninguém.Seria como renunciar a uma parte dele.
Aprendi a amar o segredo.Parece ser a única coisa que pode tornar-nos
a vida moderna misteriosa ou maravilhosa.
A coisa mais vulgar nos parece deliciosa,se alguém no-la oculta.
Quando saio da cidade,não digo aos meus aonde eu vou.Se o fizesse,perderia
todo meu prazer.É um costume ridiculo,confesso-o,mas,de certo modo,parece
romantizar-nos grandemente a vida."
Influenciar uma pessoa é dar-lhe a nossa própria alma. O indivíduo deixa de pensar com os seus próprios pensamentos ou de arder com as suas próprias paixões. As suas virtudes não lhe são naturais. Os seus pecados, se é que existe tal coisa, são tomados de empréstimo. Torna-se o eco de uma música alheia, o ator de um papel que não foi escrito para ele. O objectivo da vida é o desenvolvimento próprio, a total percepção da própria natureza, é para isso que cada um de nós vem ao mundo. Hoje em dia as pessoas têm medo de si próprias. Esqueceram o maior de todos os deveres, o dever para consigo mesmos. É verdade que são caridosas. Alimentam os esfomeados e vestem os pobres. Mas as suas próprias almas morrem de fome e estão nuas. A coragem desapareceu da nossa raça e se calhar nunca a tivemos realmente. O temor à sociedade, que é a base da moral, e o temor a Deus, que é o segredo da religião, são as duas coisas que nos governam.
Devem-se escolher os amigos pela beleza, os conhecidos pelo caráter e os inimigos pela inteligência.
As mulheres bonitas não têm que ter ciúmes dos seus maridos. Estão demasiado ocupadas com os ciúmes que têm dos maridos de outras mulheres.
O homem é um animal racional que perde sempre a cabeça quando é chamado a agir pelos ditames da razão.
Os homens ficam terrivelmente chatos quando são bons maridos, e abominavelmente convencidos quando não o são.
A história da mulher é a história da pior tirania que o mundo conheceu: a tirania do mais fraco sobre o mais forte.
Perversidade é um mito inventado por gente boa para explicar o que os outros têm de curiosamente atractivo.