Coleção pessoal de sandra_lauria

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Um grande sacrifício é fácil, os pequenos sacrifícios contínuos é que custam.

Há algo, no amor desinteressado, e capaz de sacrifícios, de um animal, que toca diretamente o coração daqueles que tiveram ocasiões freqüentes de comprovar a amizade mesquinha e a frágil fidelidade de um simples homem.

Para viveres livre e feliz deves sacrificar a rotina, mas isso quase nunca é um sacrifício fácil.

As pessoas mais interessantes que conheço não fazem sacrifícios para ser amadas. São do jeito delas. Se são amadas, maravilha. Se não, vida que segue, mais a frente os encontros virão e é bem provável que tenham mais a ver com elas. A diferença que conta é que, à parte o amor que possam receber, elas são amadas por elas mesmas. Estão confortáveis por ser como dá pra ser a cada instante.

O valor do amor está vinculado a soma dos sacrifícios que estas disposto a fazer por ele.

O que é a virtude? É, seja qual o aspecto pela qual a encaremos, um sacrifício de nós próprios.

A grandeza exige sacrifícios.

Sacrifício não significa nem amputação nem penitência. (...) Ele é uma oferta de nós próprios ao Ser a que recorremos.

Nenhum trabalho de qualidade pode ser feito sem concentração e auto-sacrifício, esforço e dúvida.

A humanidade é infeliz por ter feito do trabalho um sacrifício e do amor um pecado.

Para quem ama, qualquer sacrifício é alegria.

Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

⁠A maior solidão é quando as pessoas não querem mais te ouvir por terem coisas mais importantes.

A solidão é o preço que temos de pagar por termos nascido neste período moderno, tão cheio de liberdade, de independência e do nosso próprio egoísmo.

O segredo de uma velhice agradável consiste apenas na assinatura de um honroso pacto com a solidão.

Quem não sabe povoar sua solidão, também não saberá ficar sozinho em meio a uma multidão.

A pior solidão que existe é darmo-nos conta de que as pessoas são idiotas.

Quem encontra prazer na solidão, ou é fera selvagem ou é Deus.

É sobretudo na solidão que se sente a vantagem de viver com alguém que saiba pensar.