Coleção pessoal de sammisreachers

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⁠As pessoas não conseguem se relacionar bem umas com as outras porque não conseguem conviver bem consigo mesmas, e não conseguem conviver bem consigo mesmas porque não conseguem se relacionar bem com Deus.

⁠Afrouxando o nó da gravata e refrescando por debaixo dos vestidos, o "nada a ver" começa como doce brisa; rápido, avança para envolvente bola de neve, rolando até terminar num lago de fogo.

⁠Seus pequerruchos precisam ser catequizados na igreja da ordem. Mas, se não forem batizados pelo caos, naufragarão no dia mau, no mar adverso.

⁠Quando me dizem: “Há hipócritas na igreja!”, minha resposta é: “Entre para ela e teremos absorvido mais um.”

⁠Quando tropeçar, então tropece nos braços de Deus. Quando cair, caia de joelhos.

⁠A igreja cristã, com todas as suas faltas, é a melhor instituição de serviço no mundo. Tem muitos críticos, mas não tem rivais na obra da redenção humana.

⁠A vida interior é machucada por uma corrida contra as leis do Reino. Os machucados são complexos de culpa, uma sensação de inferioridade, de errar o alvo, de estar fora de harmonia com Deus e consigo mesmo, uma sensação de erro. O perdão divino elimina toda essa sensação de mágoa e condenação interior. Traz uma sensação de estar em casa - em casa com Deus, consigo mesmo e com a vida. O universo abre seus braços e nos acolhe. Você é aceito - por Deus, por si mesmo e pela vida. Todo auto-ódio, auto-rejeição, todas as inferioridades desaparecem. Você é um filho de Deus; nascido do alto, você anda pela terra, um conquistador, sem medo de nada. Curado no coração, você pode dizer à vida: "Vamos, estou pronto para qualquer coisa.

⁠Nas horas puras e fortes da manhã, quando a alma do dia está no seu melhor, incline-se sobre o peitoril da janela de Deus e olhe para o seu rosto, e receba as ordens para o dia. Então saia para o dia com a sensação de uma mão sobre seu ombro e não uma lasca.

⁠Se sabemos orar, sabemos viver.

⁠As leis morais do Universo estão profundamente enraizadas na constituição das coisas. Nós não as quebramos - nós nos quebramos sobre elas.

⁠Preocupação e ansiedade são areia na maquinaria da vida; a fé é o óleo.

⁠Enquanto o amor assume tarefas impossíveis, ele descobre que o amor alivia todas as cargas. É o mesmo fardo que as asas são para um pássaro, que as velas são para um navio. Nada é difícil se feito por amor. O jugo do amor é fácil; o jugo do dever é duro. Há toda a diferença do mundo entre ser atraído pelo amor e ser impelido pelo dever. A tarefa pode ser a mesma, mas o amor torna tudo leve, e o dever torna tudo penoso.

⁠A única coisa em que você acredita é aquela em que você acredita o suficiente para praticar. Seu credo é sua ação.

⁠Todo aquele que pertence a Cristo pertence a todo aquele que pertence a Cristo.

⁠Sei que a igreja tem suas tolices, incoerências e irrelevâncias; mas amo minha mãe, a despeito de suas fraquezas e rugas.

⁠Não permita que lhe roubem o passado. Ele geralmente é o lugar mais seguro que você conhecerá.

⁠O poeta, esse “figura” da linguagem

Poeta já nasce metáfora: nem é homem, é bruma
Detesta comparação: sua carne é tal como purpurina
Casa antíteses, juiz de paz de terra e céu
Dispara metonímias lendo Drummond e Gullar
Mata catacreses ao dar nome ao que não o tem:
Braço de sofá vira espuvelo, assim, na caraça
Celebra paradoxos, esses desconstrutores criativos:
Como encher de vazio um balão vazio?
Faz tudo dialogar em prosopopeias, a caneta chora, o chapéu gargalha
É bicho todo trabalhado na sinestesia: degusta a paisagem, ouve seus aromas
Radical, rima o rumo dos versos em aliteração
É um babaquara da assonância, um papa-vatapá
Desafios opera o poeta em hipérbatos
Faz rir nas onomatopeias, feito garnizé cocoricó
Desce pra baixo do mar molhado em seu submarino, o pleonasmo
É polissíndeto: É alegre e loquaz e terno e carmim
Mas tem lá seus momentos assíndetos: solitário, introvertido, fujão
Viaja em anáforas: se eu voasse, se eu pudesse, se eu sonhasse, se...
“Quero morrer de tanto versejar”, vocifera, hiperbólico
“Ou bater as botas de mui cantar”, solfeja em eufemismo e preciosismo
Dias há em que escreve com a delicadeza de uma mula (opa, contém ironia!)
Outros em que lança os versos pela janela com um lacônico “Que tédio!” em apóstrofe
Nesse jogo de encanta e cansa, o bardo executa sua dança
E nos diverte com sua graça, humano que é, esse figuraça...

Criei este poema para ajudar estudantes – do aluno do Fundamental ao concurseiro – a aprender se divertindo e, claro, para ajudar também a professores. Se você curtiu, compartilhe o poema para que ele possa divertir a mais necessitados!

⁠O abismo é vizinho de crentes e descrentes.

⁠Os verdadeiros poetas devem culto e tributo à maior das musas, trânsfuga que, ao contrário de suas nove irmãs, escapou dos grilhões do fatalismo: Acaso é seu nome.

⁠Quando uma família, uma igreja ou, mais exemplarmente, um país está em crise - dos apertos monetários a uma guerra - e os melhores fogem, é como se entregassem a solução dos problemas nas mãos de Satã.