Coleção pessoal de salvadorbrenon
Disseram-me: "Tens de criar raízes."
Mas eu, que não nasci para estar plantado, criei asas. Acharam-me tolo, sem maturidade. Hoje, lá estão eles, estagnados, e eu, a voar em liberdade.
Em cada um de nós reside uma nascente de arte: em alguns, ela flui como um rio subterrâneo, silencioso e profundo; enquanto noutros, emerge à superfície, resplandecente e livre. Em ambos os casos, devemos descobrir essa fonte e mergulhar na sua vastidão.
Se decidires ser lume, esteja pronto para enfrentar a escuridão.
Ser 'lume' é ser tipo uma luz, que dá esperança, conhecimento ou inspiração, sabe? A 'escuridão' é mais como o desconhecido, o medo ou a dúvida.
E de repente, precisamos aprender a desaprender para nos desprender e aprender a amar como amadores: sem profissionalismo, pela arte, não por ofício, sem obrigação; com eloquência, não imprudência, amar por curiosidade, por gosto, a viver cada paixão; levemente, como aqueles que superficialmente, gradativamente, adormecem num vagão.
Tu não precisas estar pronto para dar o primeiro passo. Tu só precisas estar disposto. A ação é o que te leva adiante.
A mão que acende, é a mão da afago,
Que toca e apanha, é a mão do trago.
A mão que acende,
É a mão que ateia,
É a mão que acolhe, que chama e incendeia.
É a mão do "olá", no encontro inesperado
É a mão do aperto, no encontro marcado.
A mão que acende, é a mão da saudade
Do cansaço, do amor, da vaidade...
É a mão da presença, da ausência, da verdade.
A necessidade, a natureza e a criatividade, em conjunto, moldam o futuro com a cumplicidade da vida humana.
A agricultura, desde a sua nascente na pré-história, moldou a sociedade humana de forma profunda e irreversível. Seu progresso, caracterizado por avanços tecnológicos e aumento da produtividade, trouxe benefícios inquestionáveis. No entanto, ao refletirmos sobre as transformações e adaptações ao mundo natural e à sociedade humana de forma irreversível, percebemos que nem sempre é tão positivo quanto parece à primeira vista.
A observação e a interação é o que molda a humanidade e estabelece os alicerces para o mundo contemporâneo.
Precisamos aprender a desaprender para nos desprender e aprender a amar como amadores: sem profissionalismo, pela arte, não por ofício, sem obrigação. Sem entender de fato, por mais que pareça insensato. Pra falar a verdade, amar por curiosidade, por gosto, sem razão... Superficialmente, como aqueles que de repente, gradativamente adormecem na estação.