Coleção pessoal de Sadness
Mais uma madrugada,repleta de insights.
Sou um covarde,talvez por me negar a desejos,esperanças
Mas..
Quando as tenho,são pisados,esmagados
Minha vida não pertence a mim.
O que fazer?
Penso,penso.. Madrugada chega.
Algumas coisas se mostram e eu as entendo.
Óh vida,deveras ser mesmo assim?
Sofrer,sofrer preso em um eterno martírio.
Escuridão mais uma vez
Escuridão cobre minha alma
Toda essa busca sem fim
Pra quê?
O que seria isso tudo
Sutras de repetição sem fim
Tudo isso para?
Informaçoes pra quê?
Nada disso terá valor algum.
E se tudo voltar a pó.
Areias do tempo,irão me cobrir.
Todos sons já feitos
se vão com o vento.
Me levo com o tempo
com o vento
Entro nas areias
nas areias do tempo.
Chuva cai lá fora
o céu chora, aqui dentro
minha depressão piora.
Tic-tac lá se vai
mais uma hora.
E dai? Que diferença vai fazer?
Nada mesmo ia acontecer
Perdido, sozinho, nessa escuridão
parece que a falta de companhia
congelou meu coração.
Me sinto sozinho, vivendo num vazio.
Acredita cara, é uma merda ter de trilhar
esse caminho sozinho.
Lá fora ou aqui dentro
que diferença vai fazer
sentindo que ninguém dá
a mínima por você
e o que eu acho, e o que eu sinto?
E daí, que diferença vai fazer?
Tentando expor meus sentimentos
essa chama me consome
a verdade é que eu me sinto
na droga de uma prisão.
Sentindo um turbilhão de sentimentos
Loucura, doideira.
Psicose corriqueira.
Mente
Sei lá,eu esqueci
o que eu ia dizer
Penso em tanta coisa
mais também não penso em nada
Figuras abstratas
povoam minha mente
Se alguém soubesse o que se passa
Talvez me chamariam de doente.
Uma mente barulhenta
Coisa de louco.
Notas doces e gritos cortantes
mais uma vez varam madrugada
Frio me acompanha
como sempre nessa estrada
uma mente bem confusa
penso em tudo toda hora
penso em nada dia-a-dia
Vivendo nessa agonia
Não tem jeito,sempre volta
Minha companheira melancolia..
Morte
Final da vida material
Caminho para a eternidade.
Unica coisa que é certa a todos
Dor fisica e silencio
Um mergulho na opacidade
um mergulho no vazio?
Quem ao certo pode responder isso?
A vida,alegrias,tristezas
Os amores,os amigos,inimigos
Tudo se perde,tudo se vai.
Morte!Lugar de descanso
Morte!Lugar de igualdade
Morte!
Aqui todos são iguais
Diferenças não existem.
Pobres,ricos,feios e bonitos.
Lugar onde o tudo se vai.
Eu consigo ver meu caminho
Minha jornada para o sol
Minha caminhada rumo as estrelas.
Caminho repleto de lagrimas,sangue e suor.
Será assim toda jornada humana?
Em meio a essa momentânea caminhada
paro,penso,viro meu olhar para trás
E em contramão encontro.
Noite,lua,musa inspiradora de tantos versos.
Noite,dia,sol,lua.
Opostos!
Que me atraem mais ao mesmo tempo repulso.
Tempo ó algoz infindável!
Lua,musa niilista
Inspiradora pela solidão,pela solitude e por fim,pela paz.
Fria paz.
Paz,palavra cheia de vazio.
Como uma navegante perdido em ondas gigantes,navego ao relente por esse mar agitado,chamado vida.
Procurando por um ideal de paz,apenas ideal...
Como um eterno naufrago...
Inexistir,inexistir
Nycht,Nycht
Palavras que tem ecoado
em minha mente com frequencia.
Inexistir,desejo gritante
Finito,vazio.
Quanto mais preto e branco
mais preto e branco se torna.
Dissonante existência sim
Existência ao vento
Momentos,segundos,de alegria
Quando me sinto vivo.
Talvez eu deva ser esquecido...
Tempo não significa nada mesmo..
Nem eu.
E você.
Pensador,realmente sou?
Obsoleta vida
Uma luta de forças internas
Versus no que acreditar.
Tentativas falhas
Uma maldição
Ignorância é uma benção
Concedida a seres de sorte
Ou azar?
Penso em tanta coisa,mais sei que nada disso importa
Ao amanhecer seremos folhas aos ventos de inverno
Melancolia estática,me mantem nesse vácuo existencial
Porque tantas perguntas,porque tanto questionamento?
Amaldiçoados com conhecimento
Ou não?
De que forma tudo isso realmente importa?
Ao amanhecer seremos folhas ao vento..
Folhas dançando em um sol de primavera
Apesar dessa visão escura e imunda em minha janela
Consigo ver a beleza através desses muros frios.
Minha alma entorpecida,visão física desnorteante
Entretanto,uma melodia doce ecoa em meus ouvidos
Uma visão tão linda,será isso o paraíso?
Doce melodia,visão do paraíso
O que é isso?
Nunca senti tal coisa
Adeus problemas
A vida finalmente parece ter sentido
Contemplação estonteante
Leve me pra longe
Como uma folha ao vento..
Depressão primaveril inexplicavelmente se vai
Como uma folha ao vento
Como uma folha ao sol...
Caído,minha linda visão se vai
Minha linda visão do paraíso.
Não sei,não entendo...
Meus ouvidos doem
Um baque de realidade
Porque se foi?
De volta aos velhos e frios muros..
Inexplicavelmente,tudo se vai
Pessoas são passageiras
Há que realmente estou aqui?
Existe um porque?
Amanha nem ou você caminharemos
Como um raio da manha
Tudo volta,tudo é cíclico
Eternamente preso nessa samsahara
Uma roda da vida,
Bailando ao vento.
A melodia toca em meus ouvidos novamente
Ah visão do paraíso!
Finalmente retornastes?
Sinto em minha alma
Delicadamente tomada pelos raios da alvorada.
Como uma folha ao vento,banhado pelo sol.
Isso pode ser o paraíso...
Um mergulho em um rio de melancolia e apatia.
Mergulhado na escuridão.
jogado num canto do meu quarto.
A única coisa que vejo rodar na vida
É meu velho ventilador de teto.
Estarrecido, mergulhado em melancolia.
Estárrecido,mergulhado em apatia.
Cigarros se tornam meus melhores amigos.
Músicas tocam,luzes apagam se e acendem todos os dias.
A vida roda numa mesma roda todos os dias,apatia sem fim, estou cansado...
Estou apenas cansado de toda esse lixo chamado vida.
Pelos meus olhos
Eu vejo a história passar.
Pelos meus olhos
Eu vejo a história se repetir
Muro envolta dos corações
Uma loucura chamada tempo.
Criações e declarações.
Terrores afora.
Uma guilhotina de pensamentos
Será possível eu mesmo
Puxar essa corda?
A espera de um novo tempo
Apenas a espera
Se esvairindo com o tempo.
Se esvairindo com o tempo...
Tempo,tempo
Acalento aos meus tormentos
Ou prorrogação dos meus sofrimentos?
O tempo passa, cada segundo parece um milênio.
Preso, estarrecido.
Um mundo de sofrimentos e problemas. Apenas perdurando
A tortura.
O tempo vejo como meu algoz, minha cadeia.
Estarrecido numa interminável temporada de sofrimento.
Domingo..
Um dia chuvoso..
Me perdendo na imensidão
Do meu quarto..
Mais um dia frio, mais um dia indiferente a mim mesmo..
Mais uma vez me aprofundo em melancolia..
Mais uma vez me perco em mim mesmo..
Afundando na imensidão do meu quarto..
Uma suave canção meloncolica,toca meus ouvidos..
Me perdendo em mim mesmo..
Me perdendo na imensidão Do vazio...
Acordo sozinho pela manhã.
Meto uns trocados no bolso e vou a rua,compro pão, compro uns jornais.
Sabe se lá porque estou sozinho,mais tenho total certeza que se estivesse acompanhado estaria mergulhado no mundo de Morfeu.
Talvez quem sabe minha boa personalidade se expõe na solidão.
Inúteis tentativas de ser melhor, não para mim, afinal, me contento com tão pouco.
Na solidão me liberto, apenas pra mim.
Condenado a estado limitado
Porque não melhor pros outros.
De certa forma egoísta, acostumado a tantas tentativas falhas.
Simplesmente me fecho.
Na solidão encontro conforto, na solidão me encontro..