Coleção pessoal de sabrinajornalista
No silêncio da noite,
O grito de dor se ergue,
A vítima agoniza,
Enquanto a justiça dorme.
Os espectadores assistem o horror,
Permanecem em silêncio, sem se importar.
Eles se escondem atrás da indiferença,
E deixam a vítima sangrar.
A justiça é cega,
A justiça é surda,
A justiça é falha,
A negligência é uma ferida aberta,
Que sangra e dói sem cessar,
E a injustiça é uma sombra escura,
Que paira sobre o mundo sem parar.
Sonhei alto, sonhei forte,
Sonhei que o mundo era meu,
Mas a vida me pregou uma peça,
E as palavras dos outros me atingiram.
Sonhos mortos,
Sonhos perdidos,
Sonhos que nunca mais serão vividos.
A realidade foi cruel,
Os obstáculos foram muitos,
E as palavras dos outros,
Acertaram como um tiro.
Sonhos mortos,
Sonhos perdidos,
Sonhos que nunca mais serão vividos.
O tempo passou,
Mas as feridas não cicatrizaram,
Os sonhos morreram,
E nunca mais ressuscitaram.
Sonhos mortos,
Sonhos perdidos,
Sonhos que nunca mais serão vividos.
Abraços, sorrisos, palavras doces,
São pequenas felicidades,
Que passam com um estalar de dedos,
E só enxergamos quando já é passado distante.
Um dia ensolarado,
Um café quentinho,
Um momento de paz,
São pequenas felicidades,
Que devemos aproveitar,
Antes que se tornem lembranças.
O medo de viver me assombra,
O futuro me assusta,
A insegurança me consome,
A insônia me atormenta.
A vida é um pesadelo,
Que não consigo acordar,
Estou preso em um sonho,
Que não quero viver.
Na noite insonsa, a insônia se aninha,
Em meio à angústia que a justiça designa.
Os pensamentos dançam em espirais,
Enquanto o sono se afasta, lento demais.
A mente inquieta, um turbilhão de aflições,
Reflete as sombras da injustiça em ações.
As vozes clamam por equidade e verdade,
Enquanto a noite estende seu manto de ansiedade.
Os olhos pesados, mas a mente alerta,
Cada hora perdida parece incerta.
Os ponteiros do relógio teimam em andar,
Enquanto a insônia persiste em dominar.
A angústia da justiça se insinua em cada esquina,
Como um lembrete constante que atormenta e fascina.
As batalhas não lutadas ecoam na mente,
Enquanto a noite testemunha a dor latente.
Mas que a esperança brilhe como estrela-guia,
Na escuridão que a insônia nos envia.
Que a luta pela justiça seja perseverante,
E que a paz encontre abrigo, triunfante.
E quando a aurora romper o véu da noite,
Que a insônia se dissipe, leve e sem açoite.
Que a angústia da justiça encontre alívio,
E a noite se renda ao sonho, suave e festivo.
Na balança da justiça, o peso é incerto,
Injustiças se erguem, oprimindo o certo.
A vítima, em silêncio, carrega a dor,
Enquanto a injustiça semeia seu horror.
Nas entranhas da alma, a angústia se esconde,
Enquanto a vítima sofre, o mundo responde.
A dor que consome, sem voz a expressar,
Enquanto a injustiça insiste em dominar.
Mas que a vítima encontre forças na esperança,
Erguendo-se em luta, rompendo a distância.
Pois a voz silenciada pode se libertar,
Denunciando a injustiça e o mal se desfazer.
Que a justiça desperte, afaste a escuridão,
A vítima encontre amparo e compaixão.
Que a dor seja ouvida, transformada em ação,
E a injustiça encontre seu justo fim, então.
Em meio a cicatrizes profundas,
Coração ferido, alma desmoronada.
Acreditar no amor parece impossível,
Após as dores que a vida trouxe à jornada.
Traumas marcaram, deixaram marcas,
Palavras cortantes, gestos traiçoeiros.
Como se o amor fosse apenas ilusão,
E os sonhos, agora, meros espinheiros.
Mas não desista, ó coração abatido,
Pois mesmo na escuridão, há esperança.
O amor pode renascer das cinzas,
E curar as feridas com sua doce dança.
É preciso tempo, paciência e acolhimento,
Para reconstruir o que foi despedaçado.
E encontrar alguém que compreenda,
A dor que o passado tem deixado.
O amor verdadeiro é suave e respeitoso,
É cura e bálsamo para a alma aflita.
Não temas abrir-se novamente ao mundo,
Pois em meio ao medo, a luz se agita.
Acredite, há pessoas que valem a pena,
Que irão enxergar além das cicatrizes.
Elas cuidarão de ti com ternura,
E os traumas serão apenas capítulos infelizes.
Não deixe que o passado dite o futuro,
Pois o amor pode renascer.
Deixe-se surpreender pela vida,
E permita que novas histórias possam florescer.
Na dança efêmera dos dias,
Sonhos florescem com alegria.
Mas diante das circunstâncias da vida,
Alguns desvanecem, a chama se esvazia.
Como estrelas que se perdem no horizonte,
Sonhos se dissipam, perdem seu monte.
O tempo tece teias de incertezas,
Envolvendo os sonhos, prendendo-os nas tramas.
Lutamos contraventos impiedosos,
Em busca daquilo que é valioso.
Mas às vezes, a vida impõe desafios,
E os sonhos, qual brisas, dissipam-se frios.
Ah, quanta tristeza ao ver o desvanecer,
Sonhos que morrem, sem mais renascer.
Mas não se renda, coração combatente,
Pois em meio às cinzas, novos sonhos surgem, reluzentes.
A vida é uma dança imprevisível,
E os sonhos, suas estrelas visíveis.
Apesar das adversidades e das lágrimas derramadas,
Persista, sonhador, pois novas jornadas são traçadas.
Que a esperança renasça, como a aurora no céu,
E que os sonhos, outrora perdidos, voltem a ser fiel.
Pois mesmo diante das circunstâncias sombrias,
A vida nos reserva surpresas, novas alegrias.
Na alma, a dor, a angústia se aninham,
Falta justiça, o peito aperta e fere.
No vazio, tristeza se entrelaça,
Injustiça canta, silente, sua graça.
Mundo sombrio, sombras nefastas,
Inocentes vítimas, impunidade arrasta.
A ausência da igualdade é pesada,
Dor grita, ecoa, por todos os lados.
Na escuridão, luto, coragem eu acho,
Por um mundo melhor, igualdade no trecho.
Dor e angústia são faróis na noite,
Guio-me pela esperança, pela luz que resplandece.
Persisto na busca, apesar da distância,
Por um futuro justo, cheio de abundância.
A lança da esperança guia-me na trajetória,
A voz da justiça ecoa na minha memória.
Dor, falta justiça, mas creio no fim,
Verdade vence, a injustiça tem seu fim.