Coleção pessoal de Rpinheiro0803
Os elos que unem são os mesmos que prendem.
Elos, alianças, correntes, pouco importa o nome que se dê.
SEMPREUMVASOQUEBRADOUMVASOQUEBRADOVAISERSEMPRE
UMVASOQUEBRQADOUMVASOQUEBRADOVAIDERSEMPREUMVASO
QUEBRADOUMVASOQUEBRADOVAISERSEMPREUMVASOQUEBRADO
UMV@SOQUEBR@DOV@AISERSEMPREUMV@ASOQUERBR@DOUMVAS0
QUEBRAD0VAISERSEMPREUMVAS0QUEBRAD0U#V@S0QUEBR@D0
V@ISEMPREUMV@S0QUEBR@D0. Quebrado. Fim.
NADA DE NOVO
Não sei o que dizer.
Acho que não sei como dizer.
Morto?
Nada de novo até aqui.
Eviscerado, vivo.
A alma me saiu pelos olhos.
Ficou só a velha casca de sempre.
E a dor.
Aguda, seca.
Persistente.
Morto, sim.
Outra vez.
Mas nada de novo até aqui.
Quando achamos que tudo está perdido,
que não existe esperança,
que a quantidade de erros cometidos já f#deu com tudo.
Quando achamos que não temos o direito de ser feliz,
que não podemos sequer sonhar em ser feliz.
Do nada, acontece, um fato, uma coisa, um alguém e muda tudo.
Preciso ter mais fé.
Um único dia feliz não deveria ser comemorado.
Comemoro.
Todos os dias deveriam ser felizes, sempre.
O ciclo se repete:
Expectativa frustração expectativa frustração.
Não necessaramente nessa ordem.
Mesmas perguntas tem sempre as mesmas respostas.
Não poderia ser diferente.
O óbvio insiste em permanecer invisível.
É da natureza das portas estarem abertas ou fechadas.
Porta aberta é um sim.
Porta aberta para quem quer entrar.
Porta aberta para quem quer sair, pois as pessoas são - ou deveriam ser -
livres.
Porta aberta, também, para mandarmos pessoas embora.
Ah, porta aberta, olhando para fora, não pode.
Porta fechada é um não.
Mas escutar atrás da porta, pode.
Esperar com ansiedade atrás dela fechada, também.
Trancar e jogar a chave fora, pode, mas nunca funciona.
Porta entreaberta é um talvez-quem-sabe-um-dia-pode-ser-não-sei-o-que-quero.
É pouco. Muito pouco. Um desperdício de esperança.
É abdicar do direito de dizer sim, de dizer não.
É engolir o f0da-se, o filho da p#ta..
É engolir a seco o te amo (mesmo que agente não tenha certeza).
Ou o eu te adoro.
Portas etreabertas atraem pessoas curiosas,
talvez nem boas e nem más.
Mas que não raro tiram mais do que poem.
Quando põem.
Ainda, portas entreabertas afastam quem poderia entrar de verdade.
Não ter portas abertas é triste.
Não ter portas fechadas é triste.
Mas ter somente portas entreabertas é um pesadelo que não tem fim.
Somos um erro estatístico de probabilidade.
A impossibilidade jogou dados ... e perdeu.
Resultamos de um erro, um ponto fora da curva.
Aquilo que, à luz da lógica, não seria razoável supor existir.
Ah os erros !
Agente vive para errar.
Quando acertamos, foi por descuido do erro.
E, buscando inutilmente não errar, vamos acertando às avessas.
E, errados, vivemos, sobrevivemos ou subvivemos.
Acho que essa palavra não existe, logo, um erro.
Chato seria se tudo fosse simples, reto, fácil, morno e ... sem erros.
Mas este seria outro erro estatístico de probabilidade.