Coleção pessoal de RoseGleize
Ilhas Maldivas.
A Ludmilla tem uma música intitulada Maldivas. O sonho de consumo de vários artistas e famosos é viajar para as Ilhas Maldivas, transmitindo com isso a ideia de que aquele lugar é o paraíso por causa das suas praias e lagoas de areias brancas e águas azuis e cristalinas. O que essas pessoas esquecem ou não sabem é que as Maldivas foi um dos cerca de 15 países atingidos pelo tsunami de 2004, o que ocasionou na morte confirmada de 82 pessoas, 108 mortes estimadas, 26 desaparecidos e entre 12 mil e 22 mil desabrigados, sendo que é frequente o problema dos terremotos e consequências destes naquela região. Além disso, o país está sendo engolido pelo mar, destinado a desaparecer do mapa. Aquele lugar definitivamente não é o paraíso e está longe de ser. Parece mais é amaldiçoado. Zona de perigo, a qualquer momento uma nova catástrofe pode acontecer por lá.
Copa do Mundo não é e não deve ser ringue ou campo de batalha para as seleções dos países participantes resolverem suas questões pessoais e mal resolvidas de um passado recente ou centenário e rixas de Copas anteriores. Deve, sim, ser palco para se conhecer, apreciar e admirar as culturas que são televisionadas ao passarem pelo campo e pelas arquibancadas dos estádios onde ocorrem os jogos, entre outras coisas e lições boas a serem tiradas desse grande evento mundial.
Eles dizem que não existe racismo no Brasil, mas os mesmos alegam que os negros são racistas consigo mesmos e para com os outros, seus semelhantes. Contraditório.
Então, se, como eles dizem, existe o racismo de negros contra negros, também e com maior força exercida não existe o racismo de brancos contra negros?
"Sou branco e fiquei triste e incomodado por não ver nenhum atleta branco na seleção de Senegal, de Gana e de Camarões na Copa do Mundo!"
— Que bom que você se doeu, se incomodou e ficou triste por não ver um atleta ou jogador branco nas seleções senegalesa, ganense e camaronesa! Isso é ótimo! É sinal de que você reconhece a importância da representatividade e que você sentiu minimamente o que o povo negro sofre diariamente por não se ver representado nos espaços onde deveria!
Terminem o que começaram.
[2 Coríntios 8:11.]
Uma explicação, um desenho, um texto, um romance, um conto, uma novela, a letra de uma música, uma declaração de amor ou de amizade, uma frase, uma carta, um poema, um verso, um curso, uma faculdade.
Triste é ver autores (certamente brancos) colocarem brancos para interpretarem índios, brancos para interpretarem indianos e ainda brancos para representarem personalidades negras em filmes, peças de teatro e novelas!
Deixem-nos contar a nossa história através da representação!
Como é difícil ser escritora nesse mundo! E ter que lutar o tempo todo para se impor como tal e até se justificar quando há pessoas de fora, desconhecidos, e até familiares, gente próxima, que não acreditam na gente, no trabalho que a gente exerce e que acha que escrever não é trabalho! É muito triste! É doloroso! Parte dos meus familiares não acreditam no meu trabalho com a escrita, não levam a sério como eu levo e não me apoiam de jeito nenhum quando eu já tenho gente suficiente na internet que tenta me fazer desistir do meu sonho e do meu caminho na escrita!
Se o escritor for Cristão, ele tem a opção de orar nos momentos de bloqueio criativo ou quando lhe falta inspiração para seguir escrevendo quando tem vontade. E Deus ajuda. Ele me ajudou nesse sentido, após eu ter pedido inspiração em oração para escrever e assim eu consegui terminar o meu primeiro livro.
É uma vantagem. Nós, escritores Cristãos, estamos a salvo.
Ninguém acredita no trabalho artístico do escritor enquanto ele está compondo o livro. O seu primeiro livro. E quando ele talvez mais precisa de apoio; muitas vezes apoio de quem ele mais precisa. Ninguém! Julgam-no. Tratam-no mal. Ridicularizam. Impacientes, zombam dele por achar que o livro está demorando de sair, que a história não sai. Que não é logo publicada. Impacientando o escritor. As pessoas querem ver logo o resultado do trabalho dele. Só que no mundo da escrita as coisas não são tão rápidas assim. Levam tempo. Muito tempo às vezes.
Um escritor precisa de muita força para não desistir. Ele precisa acreditar em si mesmo e continuar acreditando quando ninguém mais acredita em seu trabalho.
O que os escritores iniciantes precisam é de leitores. Não de amizade com outros escritores também em estágio inicial de carreira.
Se os escritores iniciantes parassem de buscar amizade com outros escritores tão iniciantes quanto eles, que sabem tanto quanto eles sabem a cerca do mercado editorial e literário, seriam mais produtivos em sua escrita e estariam evitando grandes problemas no caminho rumo aos seus objetivos.
Como escritora, isso era o que eu deveria ter feito desde o princípio, quando comecei a escrever e me inseri no meio literário, e é uma pena que eu tenha levado sete anos para perceber isso, mas é o que eu estou fazendo agora!
Me afastando da amizade com outros (sobretudo novos) escritores e buscando (apenas) potenciais leitores! Odeio panelinhas! Por isso eu sou e serei sempre sozinha, singular, dentro desse meio! Posso fazer contatos e conexões, mas sem me apegar, nem criar laços afetivos. Respeito, sim, claro. Mas afetividade nesse meio não dá, não existe. Há escritores que parecem bichos selvagens, tentando competir por um lugar e posição que inexistem. Tenho amigos, mas fora do meio literário. Ninguém que me veja como inimiga, que queira competir ou que pense que eu estou competindo com algum outro escritor.
Amizade com outros escritores, portanto, não é (mais) o que eu estou procurando. Estou me desfazendo de muitas, da maioria, aliás!
Arrogância?
Talvez!
Isso é apenas um desabafo de alguém que uma vez ao encontrar um obstáculo desses em seu caminho, tropeçou, caiu, quebrou a cara, aprendeu uma grande lição... e sabe o que está dizendo!
É apenas uma precaução sobre amizades que podem acabar virando inimizades.
Eu vou... sofrendo...
Mas seguindo enquanto tantos... não entendem...
Vou cantando... minha história...
Profetizando... que eu posso...
Tudo posso...
Em Jesus...
Quem fala que o dom não existe precisa rever o significado da palavra no dicionário. Pois o dom é uma aptidão natural para realizar algo, que já nasce com um ou cada indivíduo, que lhe é dado talvez desde antes do seu nascimento, podendo ou não se manifestar e desenvolver-se mais tarde. Claro que é algo que precisa ser trabalhado, lapidado como um diamante e estudado, pois um livro, em se tratando do trabalho da escrita de um, no caso dos que se descobrem escritores, não se escreverá sozinho. É preciso estudo e dedicação.
O dom para algo vem de Deus. Se você não acredita em Deus não tem como acreditar mesmo que a escrita, por exemplo, é um dom de Deus dado a alguém.
Se você não acredita em dom, que a escrita é um dom [dado por Deus], que cantar é um dom, pelo menos respeita quem acredita. Não diga que o dom não existe, que não existe o dom. Ele não existe para você que talvez não acredita na existência de Deus, mas quem acredita em Deus sabe que o dom existe. E não acreditar em dom não é motivo para desrespeitar e zombar de quem acredita.
Eu não me importo se eu escrevo, publico o que escrevo e (quase) ninguém lê.
Eu só quero
escrever, escrever, escrever.