Coleção pessoal de RobertQueiroz
A tristeza provoca guerra
A brisa alerta para o proveito.
Mas a mente miúda ignora.
Será porquê?
Qual a vantagem de cada jeito.
A tristeza provoca guerra.
O pranto que a angústia inclina.
Cadáveres que se enterra.
O rebuliço de sentimentos.
Oscila se a emoção a todo momento.
O sopro do coração gera clima.
Clima de morte e de vida.
Temperamento que se oscila.
A sombra é real.
Mas ninguém quer repousar.
Entre a terra e o céu.
Pelos cantos e roncos.
A natureza da canção.
É choro, é pulsar do infantil coração.
Giovane Silva Santos
42 anos na escola e as folhas estão rabiscadas em branco
É mesmo assim.
O analfabeto que existe em mim.
Saber e sabedoria constrangidas.
Ignorância reprimida.
O ego é a própria opressão.
Em um universo sem dimensão.
Que deveras buscar.
Um sujeito consciente.
Uma mente perfeita.
Conceito de eficiência.
Cantar, cantar.
São vozes toando canções.
Sem rumo e sem razões.
Em um vazio.
Viajando no perigo.
De perder a respiração.
Junto a salvação.
As vezes a poesia é vazia.
Como nesse campo do aprender.
Tecemos a folha em branco.
A escola é um pranto.
Sufoco engano da loucura.
A resposta é clara nesse mundo que tudo é santo.
Giovane Silva Santos
O ser humano vivencia a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo – numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior.