Coleção pessoal de richard_mendes_1
Em meio ao terror a sociedade se une
Unidos pelo medo ou unidos pela ambição?
Agarrados à midia a sociedade se confunde
Tentam disfarçar o preconceito vestindo-o de precaução
Embreagados com visualização os vilões se reúnem
E banhados com ouro eles recebem diversão
Junto com o desespero nossos heróis se fundem
inconsoláveis e sofrendo por aqueles que se vão
Meu coração é calmaria em meio a tempestade
É fruto da tristeza em geada com um incêndio de paixão
Desaparecendo como um fantasma que assombra seus sonhos
E alimentando seus pesadelos com uma gota de decepção
Há muito tempo já fui natureza
Administrando meus sentimentos com destreza e precaução
Hoje sou somente um navegante
Viajando silenciosamente e se entregando à solidão
As rosas azuis banhadas na harmonia
Impulsionam seu portador ao desconhecido
Em um tom de aventura e fantasia
Apesar de muito bela
Sua personalidade têm um lado cômico
Óh rosa do amor platônico
Por que encantaste seu dono
Se não estás disposta à dar um fim ao conto?
Me aventurei num mar de sonhos
navegando em uma pequena jangada
esbravejando magníficos contos
remando contra lembranças de uma era passada
Sua forma me veio a mente
observando a noite estrelada
Teus olhos brilhando como uma estrela cadente
iluminando meu caminho nesta nova jornada
Troquei minha alma por calmaria
Dei minha vida em troca de paixão
Atirei no fundo do poço tudo que me valia
Envenenando eternamente meu coração
Minha alma navega em tempestade lírica
Esbravejando aos inimigos compaixão
Carregando em seu relicário de forma empírica
Eternas memórias de uma canção
Perdeu a bússola mental
Sentiu o brilho da sua alma
sendo sugado lentamente
Seus sentimentos passaram
de brilhantes gotas cristalinas
à um mar escarlate
Enquanto sua existência sumia
em um horizonte incandescente.
Perdão peço aos alvos dos meus pecados
Minha alma anseia por redenção
Vagando estou em um deserto de pesadelos
A procura de um lugar para enterrar meu coração
Tranquei meu destino em uma melodia
Que junto aos meus sentimentos formou uma canção
Um cântico que a morte teme
Pois é capaz de iluminar seu coração
Não faço diferença
Não sou importante
Minha presença é apagada
Inútil é meu coração inoperante
Tenho poucas qualidades
Mas defeitos marcantes
Cheio de palavras vazias
E uma mente distante
Perdi o rumo
Perdi a motivação
Perdi todos os motivos para despertar
Dizem que coisas ruins acontecem
para que coisas boas possam acontecer
Então que venham na mesma proporção
Pois eu já não aguento mais.
Aos céus ascendi em chamas
O brilho da minha felicidade
ofuscou o sol
De repente perdi minhas asas
Asas que eram meu único farol
Caí num mar de angustias
Onde as trevas pescam emoções
E eu estava preso em seu anzol.
O garoto se desesperou
Sua esperança sumia
em forma de lágrimas
Apunhalou o próprio peito
para por fim à agonia
Arrancou o coração
Mas ele já não o pertencia
Em meio as trevas
sua alma tentava o iluminar
Mas o nome dela
Ele não parava de chamar.
Seu silêncio mata-me por dentro
Sua indiferença corrói minha alma
Seus gestos inocentes causam
emoções de tormento
E nesse momento minha boca se cala
Tão distante a situação nos faz parecer
E minha consciência em devaneios padecer
Nesse mar volto a me afogar
Enquanto minha existência
tende a apagar
Deu as costas em desespero
Não conseguia completar
uma frase sequer
Seu coração adentrou em imensa tormenta
junto a imagem da bela mulher
Estava preso em uma cadeia da mente
Com seus olhos em dilúvio
E a alma presa em grilhões gélidos
em forma de serpente.
Todos os dias olho para trás
e vejo-a partir
Todos os dias meu corpo é
puxado na sua direção
Todos os dias meu coração
morre e renasce para reviver
esse momento
Dessa vez é meu dia de partir
Questiono-me se estarei no
seu coração
Ou no mais profundo mar de esquecimento.
Viajei ao dia de minha morte
Encontrei meu eu do futuro
Ele olhou-me de repente
Teus olhos entristeceram
com um olhar ausente
Perguntei-lhe se
encontrou a felicidade
Fixou os olhos em mim
E com um sorriso
perguntou-me
O que é felicidade ?