Coleção pessoal de Poeta_Rian_Nazareno
(Mulher bonita e faceira)
(por ti sou apaixonado)
Na longa estrada da vida
sempre fico a perguntar:
Se tu pode me aceitar?
Com uma paixão requerida
No amor só tenho divida
Vejo algo complicado
Coração bem apertado
Não pense que é besteira
(Mulher bonita e faceira)
(por ti sou apaixonado)
O amor é crueldade
ainda mais a distância
Não importa a circunstância
pois existe a maldade
Mais temos a piedade
Fico muito amargurado
Parecendo um aluado
Da paixão amoladeira
(Mulher bonita e faceira)
(Por ti sou apaixonado)
Vou ser a natureza
Mais não tenho perfeição
Na minha imaginação
Tem um ponto de fraqueza
Pra emitir a beleza
De um coitado lascado
Em mim um medo danado
Da sogra arruaceira
(Mulher bonita e faceira)
(por ti sou apaixonado)
(Não existe mais conceito)
(Nos casais de hoje em dia)
Um casal na frente de casa
Eles dois bem abraçado
ele na boca colado
ela na língua Travada
o rapaz com uma inchada
dizendo: "Vixe Maria"
E na bravesa dizia
Eu nunca tive o direito
(Não existe mais conceito)
(Nos casais de hoje em dia)
VERSEJAR COM ALEGRIA
No meu versejar ligeiro
Vou fazer uma homenagem
Agradeço de coração
E peço a Deus muita coragem
Pra declamar com alegria
Sem falar em sacabagem.
RIQUEZA DO SERTÃO
Nordeste de lampião
Terra seca e Juazeiro
Cuscuz tripa e buxada
Canta galo no celeiro
Rapadura com farinha
No meu sertão forrozeiro
*Se eu nascesse de novo fugiria *
*pra viver no país da Relevância*
Onde existe a flor exersse formosura ,
Onde tem planta , ar puro respirasse,
Uma disputa cruel tu procurasse ,
perdoar é o cheiro do bom perfume ,
O amor machucava com ciúme,
Existência perdesse por arrogância
Onde o pássaro exibiu consonância
sem as armas temer à pontaria
(Se eu nascesse de novo fugiria)
(pra viver no país da Relevância)
Onde o homem possa ter Videira ,
E mãe nobre , de tristeza , não faleça,
A inchada afiada reconheça
Que seu cabo Resistente é de madeira,
Todas as cores históricas da bandeira
sejam observadas com concordância,
Que a política , seja importância
de capricho, bizonha e harmonia,
(Se eu nascesse de novo fugiria)
(pra viver no país da Relevância)
Sou jovem raiz da esperança
Que os poderes se sintam-se absolvidos ,
E os impostos nos sejam acolhidos
em escola, saúde e segurança,
Que a justiça inumere na balança
nível, ética, razão e elegância ;
Sou poeta frustrado , com abundância ,
Peço que reconheçam minha poesia
(Se eu nascesse de novo fugiria)
(pra viver no país da Relevância)
Onde o povo forte resiste
E luta por mais uma liberdade,
E que venha demostrar lealdade
E sentir no coração Aquele efeito ,
Pra que nunca vinhemos ser sujeito ,
E casais venham ter mais vigilância ,
E na minha época de infância
Sempre falei pra mãe que seguiria
(Se eu nascesse de novo fugiria)
(pra viver no país da Relevância)
Onde a lei seja sempre respeitada,
Sem tirar proveito da donzela ,
Não quero que julgue como favela
vivendo como sociedade repeitada,
cuidando do mendigo na calçada
Sem fazer fogueira de implicância,
mostrando caráter e elegância
E dos pobres um dia eu ouviria
(Se eu nascesse de novo fugiria)
(pra viver no país da Relevância)
(DUAS PAIXÕES)
Tem Duas coisas nessa vida
Que eu não paro de fazer
A primeira é ler cordel
E a segunda é escrever
manter sempre esse contato
Para a fé eu não perder .✏📚❤
(TUDO QUE FOI DE BELEZA )
(DEUS COLOCOU NO SERTÃO)
Nas estradas esburacadas
Reflete a luz do baião
Essa vista do meu sertão
Sempre Foi mais contemplada
Nordestino faz feijoada
Tem de tudo e é fartura
Nas minhas terras mistura
Coco xaxado baião
Tudo que foi de beleza
Deus colocou no sertão
*NAMORO DE ANTIGAMENTE*
O namoro antigamente
Não podia nem beijar
No mínimo pegar na mão
Pra não se apaixonar
Entre esse sentimento
nunca é facil controlar
A forma de namorar
Sempre Foi diferente
jogavam bolinhas de gude
Duas pessoas descontente
Pra eles era o máximo
Esse namoro antigamente.
Rico quando é sortudo
Inventa a sorte Chutar
Assim se apega a tudo
Para dos pobres xingar
Mais quando ver que já era
Começam se lamentar
Não sei quem fez a probeza
Pra de muitos se aproveitar
Mais sei que a natureza
Tem muitas lições a dar
Por isso morro pobre
Sem dos outros se gabar