Coleção pessoal de RenatoSouza
divagações
Sou a torrente de águas bravas, margeando uma luz no fim,
Na pergunta a resposta, eis que já cheguei mas talvez seja tarde pra vislumbrar a imensidão do todo
beijei seus lábios doces e incertos como meus sonhos inseguros,amor? talvez, para sempre talvez?
Me deixei a seus pés, e fiquei a esperar a sua volta, mas a demora calada, silenciosa de dias e mais dias, aos poucos sucumbindo
Na incerta certeza da dúvida, meu coração ... se fez fraco e como no ultimo suspiro de vida, se fez vivo, a procurar - te
Mas nas veredas da vida cair, e passado longo tempo seus olhos aos meus não se encontram mais,
No agora desapercebido das horas enquanto velejo em minhas reminiscências,
fica a espreita dos sentimentos uma lágrima que jorra, ao cair da tarde de mais um setembro...
Divagações
a muito o que sorrir, só de estar aqui no meio do caos,
fragmentos de sonhos espalhados pelo ar,
amores pela metade,soltos por ai,
no sofá do tempo, pés com meias, escondem o frio que o coração sente,
mas insisto em não deixar partir ir,o pouco de esperança
que minha alma alimenta
No quarto escuro vago, nas ruas cheias vago,na imensidão do Mar vago,
no labirinto dos meus desejos vago,vago vago...,
como se não encontrasse a saída
Meus olhos veem, mas não enxergo, seria as minhas contradições se remoendo
amei a quem não devia, e dei pouco amor a quem merecia,
mas a muito que sorrir, só de estar aqui no meio do caos,
não sei quando partirei,data hora local, mas estou a caminhar enquanto houver ar nos pulmões, sangue na veia e ideias vagas na mente,fé no presente,saudade no passado e divagações no amanhã...