Coleção pessoal de RayanneBachi

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Escrevo a lápis, porque talvez um dia possa escolher a procedência dessas palavras. Podem ser como pequenos arranhões, que em pouco tempo são remediados, ou como cortes profundos, provocando a dor que não se cura e a cicatriz que não se apaga.

Não há o que temer, as marcas estão impressas, escondidas atrás de cada palavra, implorando liberdade.
Não há o que temer, porque pior que ouvir o desespero é calar a esperança.
Não há o que temer.

E o que me sufocava, de fato, não era a falta de palavras, era a falta de ouvidos.

Sou como as árvores que esperam por um ano pela companhia das flores. Elas sempre esperam. Sabem que por mais longo seja o tempo, as flores voltarão a colorir tudo que por muito tempo fora cinza.
E essa doce primavera que insiste em partir e deixar secar toda seu esforço em tornar belo o que nos cerca.