Coleção pessoal de RanaLuisa
Quem vive de desculpas fica preso no tempo. A vida flui a cada segundo, se renovando, se destruindo e se reconstruindo. É preciso se recriar, se desdobrar para, enfim, poder conduzi-la com maestria.
Somos frágeis, mas diferente dos outros animais temos uma capacidade ímpar de sobrevivência: a de amar.
Sobre a vida: eu não quero apenas viver, quero revolucionar! A questão não é ter uma vida longa, mas sim memorável.
Nosso amor pela natureza não se justifica apenas pela sua beleza, seus encantos. E sim, porquê ela nos acolhe como realmente somos.
A humanidade pode ter domínio de todas as ciências, mas desconhece o principal fundamento da vida : alma humana.
Somos a única espécie que aprendeu a domesticar os sentimentos bons. E, talvez isso seja o maior retrocesso da humanidade.
Ao mudarmos nosso ângulo de percepção entendemos que a vida não é ciclo estável, que a dor não é uma sentença e que nossa existência se baseia em ressignificar nossa bagagem emocional todos os dias.
Abasteça-se de amor e descubra que o seu limite vai muito além de onde você já havia delimitado. A dor também nos traz força, mas só o amor é quem a potencializa.
Nosso corpo pode armazenar tantas informações. Das quedas às ascensões, temos uma linha temporal de sentimentos. Muitas vezes, nossa aparência exterior não é testemunho do que nos é íntimo. E, assim, compreendemos que o corpo é um templo a ser respeitado.
Nos bastidores da vida de toda pessoa incrível há sempre uma história de vida traumática. Porque, nem todas as falhas do mundo são capazes de apodrecer a alma de um ser de caráter invicto.
O que nos incomoda como nação?
Nosso país foi forjado a escravidão, e assim foi consolidado o racismo. A violência e a desumanidade criaram raízes de ódio que estão aqui presentes desde os primórdios.Logo, não seria a pandemia que transformaria nossa sociedade em modelo de civilidade coletiva. Em números absolutos, ocupamos a 5° posição em rankings de assassinatos. Temos um alto índice de mortes por acidentes de trabalho e de trânsito. Então, por que achar que mortes por covid iriam abalar e gerar comoção a população? Somos um povo violento por natureza, e ignorantes por opção. Nunca fomos cordiais e o problema não esta na educação, pois empatia não se ensina. O brasileiro é indiferente, não sente mais a dor e nem o medo da morte. Tudo é banalizado. Pois, a vida nesse país não vale de nada.
É a desordem quem coloca tudo e todos em seu devido lugar. Pois, a calmaria só nos mostra uma cortina de ilusões.