Coleção pessoal de RamaAmaral10
O Adeus dos Bobos.
Se perguntarem por mim,
diga que sair...
Se não me encontrarem,
diga que estarei...
Se sentirem minha falta,
diga que estou bem!
Mas se zombarem...
Diga que dancei.
Se falarem mal sobre mim,
diga que sorrir...
Se me elogiarem,
diga que pensei.
Se em silêncio profanarem...
Diga que aprendi.
Se em gestos confessarem,
diga que amei.
E se se arrependerem,
diga que orei.
Mas se nada disserem,
diga que... as perdoei.
Rama Amaral
À Esperança
Deixo aqui um poema tardio para você... Seu maior sonho sendo realizado, aquela viagem há tempo planejada alçando voou, o exemplo do ancião que resolvera ser doutor para incentivar o bisneto com paralisia...
O encontro com a paixão inocente da sua infância, a gravidez que tanto sonhara, a doença curada, o bom tempo após as tristes “tempestades” da vida, as chuvas caindo após as longas secas...
A confraternização com a família, a fresca brisa sobre teu rosto, o renascimento do seu jardim, o nascer e o pôr do sol durante o dia, o céu estrelado e reluzente à noite.
Dia feliz...
Saúde e luz pra você!
Rama Amaral
Olinda
Olinda, ó linda! Deixe-me em ti, linda! Olinda, leve... me leve... Em ti flutuou, vivo apaixonado... por ti, Olinda.
À Conjugação do Verbo
Gostaria de pensar o inferno distante, e não em mim ou ao redor de muitos que me cercam.
Gostaria de sorrir sem dor, mas à cor e à conjugação do verbo...
Viveria a vida leve sob o azul do céu sem que ninguém me notasse, distantes das indiferenças, fingimentos, opressões...
Chamaria isso de liberdade em busca de sentido à vida.
Palhaçada
Não é possível que você não me entenda, na chuva sou como açúcar, no sol como cuscuz ao fogo, ao vento um graveto sem rumo...
Nesse cenário aos risos... Você absorve isso tudo e acha que o derretido sou eu?
Ah, se isso não vale uma nota, é porque a encenação é idiota, onde o bobo da praça sou eu!?
Mundo Caótico
Moro no pensamento leve para viver, no sentimento belo de existir, não por conveniência por entender que isso é o alimento à vida.
Se à loucura assim me entendem, sinto muito por não te agradar, mas até depois de morto serei eu paciente livre desse hospício.
Se minha luta for esquecida, meus passos serão apagados. Se minha caminhada for adiante, meus sonhos serão realizados.
A Arte dos Maus Políticos
A arte ou a ciência de governar, gerenciar ou administrar acontece porque existem população, pessoas, comunidades... Quando organizado, povo. Porém, quando começam as eleições o povo denominado povo pelo próprio povo e por pleiteadores dos votos desse povo, tornam-se gado, massa de manobra. Estes últimos, os chamados candidatos, sabem que esse povo não passa de uma “maria vai com as outras”, maria com letra minúscula mesmo”, daí você discernir que para onde vai a massa, é lá que estará a "galinha dos ovos de ouro", que o candidato ou a candidata uma vez eleita ou eleito, atenderá com privilégios, aos interesses de poucos, restando à embriagada massa, a esperança de uma outra esperança ás eleições vindouras.
Por isso, que muitas vezes, você vai escutar da maioria: “eu ajudei fulano ou fulana de tal na caminhada, mas quando partiu o bolo fiquei apenas com os farelos”, quando outras pessoas, nem os farelos viram desse bolo, embora tivessem colaborado com os esforços e com os ingredientes desse bolo.
Desse contexto de privilégios, interesses, mentiras e enganações perduram os grupinhos sustentadores de malandros e maus políticos, estes para manter suas mesas fartas, contas bancárias e mordomias próprias e a dos familiares, facilitam à permuta que pessoas que apoiam suas idiossincrasias, fiquem com fatias do bolo, sintetizando a laica política num jogo de interesse político insano e medíocre. Por isso os gravetos, comedores de poeiras se revoltam. Por isso, as cabeças pensantes, progressistas e de ideias boas, claras e futuristas não serem ouvidas. Por isso, os bons políticos não terem espaços. Por isso, os melhores funcionários ou até parte dos apoiadores serem ofuscados. E assim os maus políticos “...vão passando como os filhos do Deus bom...” e vocês ou nós, vamos passando “...como os filhos do Deus mal...”
Contudo, como na política existem a politicagem, os politiqueiros, atores e palhaços, o “pão e o circo”, para não sairmos tristes do espetáculo e deixar o cenário visto apenas com uma visão fúnebre, é preciso aplaudir tudo que fazem, pois num mundo onde o que impera é o fingimento, dinheiro, influência, fama e poder, saber negociar o que você ainda dispõe de mais importante para se posicionar como um(a) cidadão(a) armado(a), o(a) ajudará a conseguir o que você quer.
Rama Amaral
Mês de junho: O Homem, Sua Arte e Sua Caminhada no Meio Ambiente ao Longo dos Tempos.
As primeiras manifestações artísticas foram feitas com o uso das mãos, isso há milhares de anos, lá na Pré-história. Foi nesse período que o homem, às suas necessidades, lascou e lapidou a pedra. Foi nas rochas (cavernas) que ele deu vida à pintura, pela pintura ele também manifestou comunicação, crenças, ações do cotidiano, sua visão de mundo. Foi com o uso da pedra que ele esculpiu sua “Vênus” . Ainda nesse período, o homem confeccionou armas, descobriu o fogo, o metal, a agricultura, a escrita...
Todavia, foi também nesse período que aconteceram as primeiras mudanças climáticas, as primeiras revoluções agrícolas e urbanas. Idem, agora necessariamente o homem já fixava moradia, principalmente nos lugares férteis, nas margens dos rios, por exemplo. Era o homem em ação, se agrupando mais, ocupando espaço, explorando o meio ambiente por uma vida melhor e menos nômade.
Gradativamente o homem caminhava para as primeiras civilizações, revoluções, guerras. Ora, diante desse caminhar, naturalmente ele precisava manter as sociedades, precisava, portanto, de mais espaço, de mais moradia, de mais riqueza, de mais alimento da natureza... Ele necessitava de explorar o meio ambiente, de usar os rios, os animais, de escravizar seus semelhantes, de tocar fogo nas florestas...
O homem gradativamente vai interferindo no meio ambiente, nas mudanças climáticas, na camada de ozônio, na vida, vai gerando lixo, contaminando o solo; vai gerando progresso, novidades, ciência, invenções; vai despertando curiosidades, criando coisas, oportunidades; vai fazendo casas, igrejas, pontes, castelos, (arquitetura)... O homem vai fazendo arte!
Definitivamente o homem quer dominar a terra, não por acaso inventa um deus, ou deuses, pra disfarçar um pouco. Contudo, como existe o contraditório, há os homens e mulheres que não aceitam isso como se fosse uma lei absoluta do universo. Claro, não foi apenas por causa disso que apareceram alguns loucos na vida desse nosso meio ambiente, foi também por causa dos seus talentos, da necessidade de se expressarem.
Refiro-me a Galileu Galilei; a Copérnico; a Shakespeare; a Davinci; a Michelangelo; a Caravaggio; a Donatello; a Mozar; a Shopin; a Botticelle; a Monet; a Godin; a Van Gogh; a Picasso; a Di Cavalcante; a Portinari; a Anita Malfati; a Tarcila do Amaral; a Carolina de Jesus; a Cora Coralina; a Bob Marley; a Edson Gomes; a Guilherme Arantes, a Luiz Gonzaga, a Burle Marx... Ora, refiro-me aos loucos que fazem arte e loucos que fazem da arte, instrumento de educação e denúncia sobre as consequências desenfreadas do uso da terra, do maio ambiente, da vida. Refiro- me a arte negra, a arte indígena, a arte parda, a arte branca, a arte amarela, a arte poética, a arte ficcionista, a arte cinemática, a arte teatral, a arte dançante. Refiro- me a qualquer manifestação artística, a qualquer artista. Refiro-me a qualquer ambientalista, ativista. Refiro-me sobretudo a Chico Mendes.
É evidente que na contemporaneidade há acertos, belezas e fundamentos inquestionáveis da necessária ação humana ao longo dos tempos, embora o homem não tenha, ainda, se humanizado, talvez por isso, a maioria dos bilhões dessa espécie, não aprendeu ainda que são, também, animais e como rios e árvores, não especifica e anatomicamente como uma árvore ou um rio, até porquê no dia que pelo menos dez por cento dessa espécie pensar assim, certamente haverá mais respeito e preservação da natureza, dos animais e do próprio homem.; ou seja, acontecerá a humanização, o respeito ao meio ambiente, a preservação da vida. E se isso acontecer, o homem que na pré-história foi bruto, embora evoluiu culturalmente, mas permanece com certos erros, tenham certeza de uma coisa: a vida se lapidou à arte, pois quem faz arte expressa, educa, preserva e inspira a vida.
Rama Amaral
MÊS DE JUNHO, O NOSSO MEIO AMBIENTE É O MESMO MEIO QUE PEDE RESPEITO, POIS É O MEIO AMBIENTE ONDE HABITA A VIDA!
É evidente que a combinação de vários fatores tem influenciado nas transformações do clima, seja na nossa região ou em outros lugares do Brasil e do mundo, parte de certas influências devido a ação humana e a ação natural de alguns animais, como o gado por exemplo. Diante disso, a natureza apenas retribui aquilo que ela não aceita, por excesso e por forças de sua misteriosa sabedoria. Logo, a máxima: respeitar a natureza vai além de preservar, mas também teme-la, seja por sua grandeza diante de nossa finita pequenez, seja por sua tamanha força de destruição.
Exemplos de grandes destruições não nos faltam, haja vista, os terremotos e tsunamis no Japão, Indonésia, Chile... Os furacões nos Estados Unidos, América Central e Cuba, ou ainda as enchentes nas terras tupiniquins, casos do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Salvador-Bahia e, obviamente na nossa região, Vale do Rio das Contas e o nosso Vale do Rio Gongogi, estes dois últimos, é bem mais perceptível a ação desenfreada do homem na natureza, bem como a falta de uma política ambiental seria e capaz de coibir/corrigir certas ações que prejudicam o meio ambiente e a vida.
É claro que tanto os gestores, grupos políticos e populações são responsáveis pelo que acontece, contudo, lembro que sempre houvera pessoas e instituições comprometidas com a luta ambiental, com a vida; cito aqui, o Greepeace; a W.W.F Brasil; a S.O.S Mata Atlântica; o PAPAMEL-IPIAÚ, o GERG – GRUPO ECOLÓGICO RIO GONGOGI-DÁRIO MEIRA, este criado em 1998, do qual fui co-fundador, que junto com o PAPAMEL de Ipiaú realizamos, nos anos 2001/2002, no hoje colégio Antônio Brito, então CEDAM, conferências com todas as ONGs ambientais da Bahia, conferências em que traçamos políticas ambientais para o estado e para o Vale Rio das Contas e Vale do Rio Gongogi, a princípio abraçadas por alguns prefeitos, mas depois esquecidas. Idem, mesmo diante das dificuldades ainda realizamos várias ações através do GERG E DO GRUPO PAPAMEL. Tempos depois, por falta de apoio e de material humano o GERG-DÁRIO MEIRA, morreu; e por falta de ética, em 2007 o PAPAMEL-IPIAÚ declinou.
Ainda tentando manter viva a luta ambiental, o ativista Jônatas Silva (Mello) continuava no município, enquanto em 2012 fui novamente co-fundador de uma outra ONG, a Soluz Brasil, esta perdurou também por alguns anos. Todavia, bem mais adiante, creio que no ano de 2020, chegara a insistir/propor à Secretária Municipal de Agricultura, a alguns vereadores, a pessoas influentes do governo municipal e ao prefeito, a criação da diretoria de meio ambiente, mas não obtive êxito. IRÔNIAS DA VIDA ACONTECEM! VEIO AS ENCHENTES E ARRASOU COM TUDO!
Diante das perdas e das necessidades que todos passávamos, em 2023 levantara a proposta de criar o COMITÊ PERMANENTE CONTRA ENCHENTE (diferente do criado pela prefeitura), este seria composto por quase trinta pessoas, com maioria integrante da população, inclusive integrantes das forças armadas e da Assembleia Legislativa do Estado, Comitê que teria poder de recuperação da estética da cidade, de fiscalização, orientação e até de intermediação junto aos órgãos do estado, do governo federal e a nível de mobilização internacional, mas a população não abraçou o projeto. IRONIAS DA VIDA ACONTECEM! MAIS UMA VEZ VEIO AS ENCHENTES E INUNDOU TUDO, MENOS A FALTA DE VERGONHA NA CARA DE PARTE DA PRÓPRIA POPULAÇÃO, QUE AINDA INSISTE EM PROVIDÊNCIAS DIVINAS.
Rama Amaral
Vamos pegar a estrada do destino e nos encontrarmos à luz. Deus também é poesia, seus melhores poemas são: amor e justiça!
Comece o dia manhã sorrindo pra vida!
Sorria também com você mesmo diante do espelho. Agradeça a Deus por isso! Se ainda não está do tamanho que sonha, você já é, para muitos, o tamanho necessário para caber nos corações dos que te amam! Você é uma pessoa iluminada, essencial, divina! Pense nisso! Pense também como seria a vida sem você. E ainda se isso não for o suficiente, pense como seria a vida das pessoas, dos seus amigos, familiares, se não tivessem você por perto! Então já começe amanhã... rindo agora!
A loucura de Sofia.
Sofia era docê, humilde, amiga. Às vezes desconfiada à sua vivência , às vezes, desagradável por ser verdadeira, ás vezes, não compreendida por ser profunda. Desde pequena Sofia costumava ler o mundo! Observava tudo cuidadosamente! Sabia da necessidade da dúvida! Sabia da nessecidade do amor fraternal! Sabia da beleza da vida! Sabia da ignorância e da maldade humana! Mas entediava-se com a vaidade do homem! Porém, ainda acreditava na ascensão da compreensão, da reciprocidade, do respeito, do contraditório e do pensamento elevado! Para ela, esperança era o verbo amar! Não o verbo esperar.
Sofia era incrível, sabia ouvir mais do que falar! Seu olhar era mais que trezentos e sessenta graus. Sua percepção: muito apurada! Desconfiava da verdade absoluta. Apesar de está sempre buscando a sabedoria, a garota não desprezava o conhecimento, sua primeira leitura na vida foi sobre a própria vida e a ligação umbilical desta com seus semelhantes, com a terra, com a natureza, o universo e com o Criador de tudo que exite.
Sofia não media esforços para saber da sua importância no mundo e sobre até onde ela seria capaz de chegar. Idem, gostava de ler as pessoas. Ela também acreditava que por onde passeava seu coração, a razão também deveria está por perto. Temia as ciladas da vida, apesar de saber que o medo, as dores, as angústias, as tempestades e as quedas cooperam à maturidade, e, quando bem trabalhadas, colaboram nos processos cognitivos dos indivíduos, preparando e fortalencendo estes, às vindouras batalhas pela sobrevivência. Ninguém era tão capaz de superar as adversidades quanto Sofia! A menina era linda, espírito nobre!
À loucura de seu pensamento, imaginação e diversidade nos seus discursos, Sofia afirmava categoricamente, com sinceridade, singeleza e criatividade nas narrativas, sob a luz que nos ilumina, que a vida se resumia numa gota de água e oxigênio, e que ela, assim como seu Criador, estava presente em tudo, desde o nascimento do mundo ao último suspiro da vida.
Os Donos do Mundo
O mundo dos “donos do mundo” é como uma roda gigante, que quebra nas suas jornadas por não suportar os excessos, precisando de reparos ao longo do tempo. Mas, infelizmente, na maioria das vezes que ela quebra, há vítimas fatais em consequências dos acidentes.
No mundo dos “donos do mundo” nada é por acaso, há sempre uma data especial para os acontecimentos de seus propósitos, onde eles fazem alguns ajustes, só que infelizmente, neste caso, são milhares de vítimas de seres humanos e de tantos outros seres vivos, inclusive a terra com seus recursos naturais, quando estes não estão em constante ameaças, são dizimados impiedosamente! E eles, como senhores detentores de tudo, ainda dizem que tudo acontece por uma boa causa.
Diante disso, fazem uso de todos os meios que dispõem, seja da diplomacia, diálogo, guerra fria; seja por meio do uso da inteligência, espionagem, sabotagem, fome, pandemia... ou ainda através das forças armadas impondo ocupações, violências, torturas, estupros, saques, guerras...
É a ordem pelo caos friamente programado, estratégias nefastas aos contos maquiavélicos dos bons moços em nome da cura e de Deus! E assim celebram uma falsa paz, onde heróis transtornados são condecorados por governos comprometidos e nefastos, liderados por governantes coagidos, às vezes, inescrupulosos, apoiados por falsos profetas oportunistas.
Enfim, como o dono da roda gigante necessita desta funcionando para obter seu sustento, eles, os “donos do mundo”, absolutos no que fazem, também precisam continuar dominando o planeta para terem mais lucro e poder, mantendo astuciosamente a humanidade sob controle de seus planos indestrutíveis há milhares de anos.
Entre o Riso e a Riqueza
Há pessoas com risos tão singelos e provocantes que não precisam nem pedir licença para ficarem, isso acontece tão naturalmente que temos receios da falta destas entre nós. Dá uma saudade quando vão embora que a gente pedi pra voltar, não é verdade? Há ainda outras pessoas que até tentam explicar esses tipos de risos, ou seja, adjetivam-no de inesquecíveis! Dizem até que tais risos sensibilizam o mundo, até os mundos mais tristes ao nosso entorno. Risos de crianças são até mais eficientes e bons antídotos para isso!
Verdade seja dita, um dia me achava tão cabisbaixo e ranzinza, que uma moça não muito linda esteticamente, veio participar de um grupo de colegas de trabalho em que eu fizera parte, quando visualizada pelos colegas, dois ou três destes começara a fuxicar entre si sobre a garota, mas para surpresa de todos que ali se encontravam, ela se apresentou esboçando seu mais doce e belo sorriso. Surpresos, todos passaram a prestar mais atenção nos lábios da garota, ou melhor, no seu sorriso, que na própria conversa da jovem, é que naquele riso continha a grandeza da riqueza de uma pessoa e não havia advérbio de intensidade ou qualquer palavra que fosse capaz de mensurá-lo, defini-lo. Diante da situação, alguém à gentileza do bom humor ainda disse que “beleza não se põe na mesa, mas um riso sim”, e não é que todos riram do comentário! ?
Ora, riso é riso... Não tem preço! O riso natural tem a cor da vida, da alma! Mas afinal, riso se põe ou não na mesa? Aí depende, pois há tantos risos mercenários, fingidos, fúnebres, pobres... que não valem um centavo de real ou dólar, enquanto o menor riso vindo do coração se torna tão caro que nem os mais afortunados possuem e nem conseguem comprar.
Ora, quem não quer um bom sorriso gratuito, cheio de cura e generoso pra ser feliz! Sabe de uma coisa? Teu riso me rejuvenesce, me faz bem, me deixa feliz!
Sobre um idiota acerca da vida e do amor.
Por a vida ser muito breve, pensava que viver era amar, assim era o modo de interpretar a passagem dos humanos na terra, daquele rapaz. "Não era um idiota por completo por não cultivar barbas longas e brancas", diziam muitos que o viam propagar tal sentimento . Achava certo que o propósito dos tais humanos enquanto seres mortais era a boa convivência, a compreensão, a humildade, o amor e a justiça. Não importasse qual fosse a religião, a cidade, o estado ou o país. Não importasse qual fosse o valor social de cada indivíduo na sociedade. Para ele a vida estava acima de tudo! Por isso fazia sentido a nobre causa do amor.
Sobre as fragilidades e mazelas humanas, ele acreditava ser suportável, superável, talvez fosse o amor necessário, supostamente existido para isso ou para outras inconveniências e desgraças da tal espécie . Ele acreditava que o amor fosse o sol que aquecia o frio no mundo. O sentimento que dava sentido à vida!
Triste fim daquele rapaz, angustiou-se tanto com a insensibilidade humana que nem mesmo ele foi abraçado como sonhava por tal sentimento que tanto pregara, que tanto queria que o amor fosse conjugado, embora ainda se alegrasse e acreditasse nisso e em Deus.