Coleção pessoal de Apolyti

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Imensa piedade
Força celestial
Que celebra o caos definido
A união desincerta que rege os homens
Eles por eles
Em sua tragedória de pudor

Infinita piedade
Senhor das escrituras
Pela insensibilidade do pobre
Da ganância daquele
Que já teve de tudo
Menos a compaixão

Louvado seja
Quem repudia o bem comum
O errado que não deiixa de ser errado
Por possuir mais credibilidade

De costume em costume bárbaro
Se lapida o troféu de ignorância
Que de tão honroso
Nunca sai do sangue das mãos
De quem profetiza a paixão
Logo a de negar a vida..

Piedade daqueles que ainda são carentes de maldade
Que não sabem odiar
Pelas boas vontades o falso-profeta age
Das brechas do coração aberto
Se adentra a força do ímpio.

Mais ainda
Piedade pelo sentimento materno
Que acolhe a perdição
E a negligência para seu ventre de amor
Mesmo que não pareça
Mesmo que não mereça.

Eis a resignação
Conceder a outrem
Logo outra vida

Majestoso seria
Se pudesse haver perspicácia
Pobres mulheres
Que não conhecem a natureza
E os desatinos;


Belas paisagens aguardam
Longe da guerra
Que de tão envolvente
Satisfaz
Sem parecer

Que de tão normal
Age na normalidade
No limite
Do orgulho.

14/03/22
21:52

⁠⁠Penumbra
Fascínio
Nada mais sei
Em qual estado habito
Latente prisão

Por vezes
Ainda penso se vivo
Como se algo anunciasse
Por que ainda pensa?

É como se eu vestisse uma veste
De cruel julgamento
Eu me aproprio
Vendo tudo sem movimento

Medíocre;
Com caminhos conhecidos
De inevitáveis obstáculos

Nem consigo manifestar
É abstrata e assombrosa
Afasta a plenitude
Sem esforço
Sem tentar

Pode ser tédio
Ou falta de objetivo
Falta de paixão
Ou alguém pra dar adjetivo

Ainda não entendi
Onde vai essa viagem
Onde repousa o velejar

Ainda saio do corpo
Procurando luzes
Sem rastros
Ocultas

Desejos
Sentimentos
Que deveriam explorar
Encontrar refúgio

Apenas conflitem entre si
Com inspiração
E falta de vontade
Sem deixar oportunidade

Sem permitir
Que neste céu nu
Ainda voe alguma ave

Sinto uma confusão
Imensa confusão
Repetina e cruel

Que me impede de pensar
De ver por outro ângulo
A face boa da moeda

Desoladora tempestade
De fatais pensamentos
De prontidão me invade

Desfigurando a vitalidade
Me retornando ao nada
Como se somente o nada existisse

Atordoa e castiga
Sem pudor
Lenta e sufocante

Me folhando este livro
Que nada tem de interessante
O livro do pior cenário
De folhas manchadas

E eu vendo atento
Cada pôr do sol
Sem beleza

Como se passos
Já não fossem o suficiente
Para chegar onde se deve

Que o destino alerte
Ao menos tente
Repercutir os desprazeres
E todas suas vertentes

Pois algo de determinado deve existir
Não há sofreres em vão
Toda má-energia
Deve de alguma forma fluir.

02/01/22

Sem dúvidas
Sem qualquer chance de ser diferente
Sem atestar nada fora disso

O que mais me nutre
Sustenta meu espírito
E a ligação com meu corpo
Se faz pela música

Queria eu que fosse diferente
O ápice da satisfação ser em outra ocasião
Em um encontro
Ou em qualquer conversa simplória

Mas é tão raro
Parece tão distante
Nem sequer há conexão a tal ponto

Meu acalanto ainda é na música
Cada mais fascinado
Surpreso com os sentimentos expressos

Se sua satisfação se faz pelos convívios
Não vou julgar
É realmente mais fácil
É mais prazeroso de se doar

Na solidão
Nos ecos na mente
Vagam os pensamentos de tortura
Que nada podem fazer
Pois a música segura

Que maravilha de se admirar
Bom se todos pudessem apreciar
O conforto da boa música
Que a marcha incessante da desordem
Por um momento faz pausar

07/12/21

22:02

⁠Encanto

Foi em um sábado que a gente se conheceu
Se assim possoe dizer
Uma ocasião comum
Sem tanto a oferecer

Mas de conversa em conversa
Foi se moldando o interesse
Quem era aquela ali?
De acaso apareceu

É confuso
Não sei porque você
Não sei porque eu
Seria ironia?

De tantos caminhos
E outros trajetos
Por que esbarrar no seu?

De qualquer forma
Não é preciso tanta resposta
Foi o melhor que aconteceu.

Parecia que eu já te conhecia
Mesmo sem ter te visto
O fascínio e a lembrança dançavam juntos
Ao que parece
Nem desta vida.

Se de erros é que se aprende
Estou disposto
Vou confiar uma vez
Na serenidade brilhosa de seu rosto

Que só ilumina
Porque conversa com meus olhos
E de alegria faz sua química

No silêncio
É possível ouvir os muitos elogios
Que perante a cautela
Ainda não foram ditos

É de admiração
Que aos poucos
Vamos desdobrando nossa relação

Progredindo para conhecer
Saber um pouqiunho mais
É tanto mistério
Que a gente não sabe o que faz.

É fosco o véu que cobre o sentimento
Ainda é cedo para se entregar
Ei de chegar o momento
Que de intimidade poderei te contemplar

Te conhecer seria um prevlégio
A gente se fala tão pouco
Nem parece que estudamos no mesmo colégio

Até porque frente-a-frente
Não há tantas declarações
As palavras fogem
Nem sequer ficam os trechos de canções.

Me desculpe não ser tão destemido
É que pra mim não é natural
Nunca me preocupo com as pessoas
Elas geralmente me deixam mal.

Vou me esforçar por você
Assim espero
Ei de engradecer cada dia
A forma como te quero

Digo que anda não é amor
De minha parte seria muita pressa
Deixarei o tempo cuidar
E que seja na intensidade do seu dispor.

Você ainda precisa pensar
Ainda precisa se decidir
Quando for sua vontade
De braços abertos pode vir.

Até lá
Pode pensar com carinho
E amadurecer suas ideias
Eu sou acostumado a viver sozinho

Mas seja pra onde for
Onde quer que sua mente queira repousar
Me dê esperança
Que de mim não vai enjoar.

Assim
O mesmo vento que irá te aconselhar
Em uma calma e sublima brisa
Sem tantas anunciações
Vai te fazer retornar.

Apólyti

27/11/2021 (23:05 - 00:47)

Faltam motivos
Faltam razões para eu te amar
De tantas atenções
O que eu teria a lhe ofertar?

Veja meus olhos
Assim como eu vejo os seus
Com um pouco de magia
E contentamento

E assim que se ausentar
Deixe seus bons momentos
Para que em minhas recordações
Eu possa vasculhar

⁠Pois eu tentei a carência
Que nada adiantou
Sua postura de complicação
Outra vez retornou

Tive de recolher as cartas
Que jogada difícil
De tantos esforços
Logo o das máscaras

Agindo com indiferença
Você me revelou a tristeza
Que é a de viver
Sem ter certeza

Sem certeza de vós
Não sei o que esperar
Uma leitura tão falha
De alguém que ousa falar
Que depositar esperanças
É atitude a se condenar

Eu tentei te amar
Mesmo somente pela carne
Carne que nunca tive
Carne que somente enfeiticei
Pelo desejo do belo
Bela e doce ilusão

Me esforcei a te querer
Você se esforçou a me dizer
Que de tantas pessoas
Haveria alguma a me comover
E de possibilidade mais fáceis
Eu poderia escolher

Mal sei de nós
Somos dois seres ligados
Ao martírio do medo
De aparências
De julgamentos amargos

Talvez ainda possa
Dizer que sente minha falta
Mas até que diga
Buscarei aquela calma
Que somente a boa música causa

E de música saciarei
Aquela vontade de ouvir sua voz
De um tom tão doce
Que hoje já não me chama

⁠Nascemos achando que temos controle sobre a vida.
Crescemos tentando ter essa crença novamente.

Dói dizer e não sentir
Dói fazer e não construir
⁠De tantas contemplações
Não apreciar a mim

Eu lhe disse para amar a vida
Sem medo
Eu lhe disse para viver o momento
Sem meio termo

O que incomoda
É lhe situar no berço da esperança
Com lindas palavras
E uma dose de confiança;
Sendo que minha incerteza
A passos largos se avança

⁠O mundo está cheio de pessoas interessantes
Chegando de um lugar
Já se preparando para ir a outro
Sem muito apego
Pois a competência e o afeto
São fatores que fascinam

E tudo que fascina
Logo tem data
Logo acaba
A doçura
Vai esfarelando perante os olhares
E quando já haver conformismo
Verás então que como uma droga
Precisa de cada vez mais
Para se ter surpresas

Tais surpresas
Vêm de segundas intenções
De ambiciosos
Que não conhecem tanto
Eu não conheço tanto
Você também não

Nada lhe pertence
Como deveria
Nada lhe entrega
O tão estimado dos poetas

E aquele momento eu percebi
Naquele instante eu notei que mereci viver
A vida tinha me dado uma segunda chance
Depois de um dia terrível, de repressão, de angústia
Eu chegava a pé, andando desde o terminal rodiviário até a escola
Vi o ônibus da escola, já estava quase partindo para a viagem
Eu mostrei a identidade e depois entrei ali
De rápida corrida de olhos, muita gente, muitos lugares ocupados
Muita conversa, um ambiente carregado de entusiasmo
E eu ali, possesso de ódio, de vingança, corrompido totalmente por um desejo de autopiedade, já ia caminhando para o meio do ônibus, sem muito festejo
Então ouvi uma voz baixa
''Ei, você pode sentar aqui se quiser''

Hoje posso ver
Hoje analiso, como tudo estava planejado
Como todas as condições necessárias para mim estavam ali

Me sentei ao seu lado
Você estava com fones de ouvido, e com uma energia tão boa, que chegava me comover, mesmo antes de falar qualquer coisa
Me perguntou como eu estava

Ah!
Era aquilo que eu queria
Nunca quis tanto

Aquelas palavras
Como uma chave
Abriram aos poucos o meu coração penoso

E ali eu contei
Ali eu me senti como se estivesse descarregando um caminhão de emoções
As palavras carregadas de amargura, ligadas diretamente a um propósito pesosal, rolavam como pedras em uma ladeira
E aquela nuvem negra, que chovia somente pra mim os desprazeres da vida, ia se afastando
Agora havia espaço então para o sol no horizonte

A injustiça que meu olhos juravam
Não era tão justa
E aquela autopiedade ia perdendo força
E fui vendo que eu não era o centro do universo

Suas palavras doces me acompanharam durante a viagem
Você até deitou no meu colo em determiando momento
E por mais que naquele ônibus não tivesse silêncio
Por mais que as músicas do ambiente eram extramente ruins
Tudo estava belo

Me senti amado como nunca
E por mais que não fosse sua intenção
Sua presença naquele momento, me mostrou outra perspectiva da vida
Ponto de vista este que minha visão voltada a mim mesmo e limitada ao derrotismo não via

O silêncio no meu peito agora era uma realidade
Já não havia tanta obsessão
As paisagens passavam pela janela
Como filme
Eu afagava seus cabelos
E aquela harmonia, agora fazia parte de mim
Conforto e felicidade são sentimentos razos ainda para aquela situação

Só posso dizer
Que aquela viagem, mesmo sem ter tido nada de interessante no destino
Me lavou a alma
O maior aconchego que tive daqueles tempos terríveis
De tal forma, que hoje posso reconhecer que a compaixão humana salva vidas

Sou muito grato pela sua passagem em minha vida Bruna, e que em breve possamos novamente nos encontrar.

⁠As coisas não eram tão bizarras assim
Eu tinha um controle sob as circunsntâncias
Não deixava que a a angústia me fizesse visita

O meu medo para falar a verdade
Sempre foi viver uma vida sem questionar nada
Mas de tal forma
Mesmo que feliz e santificada
Por algum motivo desaba

A conformidade
Vai além de aceitar as verdades
Mas também de se aceitar as mentiras
Que sabemos que são mentiras
Mas fazem parte de nossa peça teatral

A perdição
O porre de lágrimas que tomei
Foi por causa da comparação
Maldita comparação
Me oferecendo assim
No instante e de prontidão
Uma taça de egoísmo

Brindamos naquela magia
E naquele telão
Mostrava o quanto eu perdi
O quanto uma ação pesara
O quão grande é o peso de uma autonomia

Evento com algum propósito
Talvez um sacode da vida
De que a injustiça é rara
E para elevar-me á aquele pódio de importância
Seria necessário um pouco de fábula
Pois aquela colocação minha fraqueza impede

Já saciado pela inveja e arrependimento
Pude ver o quão mesquinho é o crítico
O apontador de defeitos
O preguiçoso analítico

As oportunidades foram as mesmas
Que trunfe o esforçado
E o blasfemador sem cor
Que se contenha com sua própria presença.

⁠A verdade já foi dita
Os profetas, os sábios, os santos já diziam
A grotesca insatez humananos faz esquecer do óbivo⁠
Passamos metade de uma vida querendo o futuro
E passamos a outra metade nos queixando do passado

O despertar da consciência
Acontece para quem está preparado
Até lá ficamos moldando nossas estátuas da ignorância
Defendendo nossas faces malignas
Estimando o conhecimento a tão pouco
Alegando que este é o máximo da evolução

Evolução
Ah!
Que palavra bela

Por que o presente é esquecido?
Mal me lembro do ano passado
A ansia de viver nos corrompe
E o comodismo assassina nossas oportunidades

Não há porque querer tempo
É querer peneirar areia
O aproveitamento dos momentos é reduzido
De tal modo que não herdamos nada
E este é o artifício genuíno
A única ''graça'' que nos vem sem pedir

Chega ser cômico
Não há porque querer tempo
Não há

A fácil manipulação da realidade
Para se tornar algo agradável
É vicioso
E esta é a tortuosa presença
Do falso anunciador da benção
O bem-aventurado futuro

Sempre com uma proposta diferente
Pega pela mão e leva consigo
E acabamos ali
Tentando segurar a porta para não entrar no necrotério
Agora fartos da esperança

Era tão ruim assim o presente?
Não era óbvio que uma armadilha no seu caminho de sempre
Poderia por ventura lhe prender?

Incerteza
Falência do pensar
O modo futuro-próspero estava ligado
E não pude notar que me rasgava entre as rosas
As mesmas que colheriam para o meu leito.

⁠Não é a primeira vez
Queria eu
Que fosse a última

Este é um dos meus notáveis erros invisíveis
Oculto pelo caráter
E pelo fato
De eu ser um depósito de questões mal-compreendidas

Ainda não encontrei a causa nobre
Ainda não achei o tal rumo a se seguir
Por vezes acabo nestes diálagos gritantes
Me censurando
Contradizendo meus valores
Tu eras a chama da resistência, lembra?

Seria um vício
Um tremendo erro
O que uma mente sozinha tem a oferecer?

Minhas doutrinas sempre estabeleceram uma tolerância
Devo levar em consideração
Estou em ascenção
Estou em ascenção
Estou em ascenção...

⁠Eu estive ali
Mergulhado em loucuras escrevendo
As 2 da manhã no imenso silêncio
Procurando por uma estrela brilhante
Talvez o acaso
A lucidez por um instante

Sem ninguém a recorrer
A madrugada a me benzer
E dentre tantos pensamentos
Algumas conclusões
Tão raras.

Eu estive ali
Sim estive
Naquele quarto
Hoje não sei como está
Para aquela casanunca voltei
Somente os momentos herdei
Tão supérfluos
Tanto tempo perdido

Minha sorte é a segurança
De que aquele já se foi
Mas de minhas certezas eu não garanto
Ao lembrar ainda me espanto

De aquele já fui eu
Se foi o tempo
Se foram seus motivos
Mas mesmo assim

Mesmo você sendo esquecido
Uma imagem apagada
Tenho receio

O que já fui posso definir
Mas de minha ascenção
Tão abstrata
Mal sei de autonomia
Um dia já tive

Hoje vertem as raízes
Os malditos resquícios
Da máscara
Esculpida de minha própria carne

O retrocesso é um caminho de espinhos
E por ele preciso andar ocasionalmente
Mesmo que eu saiba as respostas
Me entrego a essa releitura

Eu aprendo do mundo
Me esforço demais
Acho melhor cerrilhar os olhos
E não olhar para trás
Pois tudo isso ainda é vivo
E se me pego pensando
Acabo voltando para lá.

A influência comparativa, os ratos marcados pelo ambiente.

A tendência é esta marcha constante, o caminho para a falta de autonomia.
Há tempos eu observo que nada é autêntico, não importa a transformação, ou o que pretendem criar.
Que a biologia me considere ignorante, que a psicologia me censure, mas minha opinião é esta "a marcha é constante". O indivíduo não sabe mais quem é, as combinações são limitadas, assim como a observação feita de cada um, que nada vai se ter de diferente em termos satisfatórios do tipo "sou único".
Vou colocar dois exemplos desta tese:

~A esponja tecnológica (sim, irá fazer sentido);

~ O espelho de outra face;
------
*O primeiro tópico, se refere a influência da internet e a formação múltipla de conceito. Por mais que tentemos, por mais que haja um esforço envolvido, não há a relação de uma pessoa criada (perfil) da pessoa que existe, não por parte consciente. Pois, o comportamento se altera, o que se vê não é a pessoa, é só um conceito, uma troca mecânica de ângulos, de pareceres momentâneos.
E é isto que nos afeta, não se faz necessária a opinião formada, é monótono. Assim como não há a preocupação do repasse infográfico.

É por isto que existe excesso, não há como fazer o diagnóstico de personalidade de cada pessoa, nem menos da sua. Quem atua é o robô persuasivo sobre os outros, a ideia nem precisa ser validada ou existir fora dos sinais transmitidos, só precisa ser "justo" aos olhos de alguém, que por sua vez, encontra outros "justos" coniventes. Situação esta, que acaba dando espaço a uma fábrica de tópicos do que existe ou não para saciar a criação constante (conteúdo).
Criação esta, que vai confrontar tudo e todos enquanto puder, seja dando desculpas para sexualizar algo (tal pessoa não me agrada, só me atrai parte Y do corpo), seja para expor infelicidade, justiça (não se poder fazer Y gostando de W) não importa.
É racional exemplificar isto como um campo de batalha, onde todos devem guerrilhar, e se você nega a guerra, se usa uma bússola onde a norma é estar perdido, você não é ninguém.

Os critérios, por sua vez, são a base da loucura (decida logo, faça algo, comente isto).

Isso é a esponja tecnológica, a absorção de informação, que muitas vezes é conhecimento, mas que nada se pode aproveitar, não se sabe mais quem és, se desnorteia.

*O segundo tópico, é um exemplo parecido com o anterior, com a diferença que você se olha no espelho e enxerga outra pessoa.
Situação esta que pode acontecer de várias formas, como:

˙Inspiração obsecada (eu sou X pessoa, e não há nada que me diga que ira me convencer do contrário), ˙paixão "complementar" (que é muito apoiada e ideológica aliás), que trás relatos como "Você faz parte de mim, não consigo me imaginar sem sua presença na minha vida", e a última colocação, ˙a observação do que você já foi/quer ser em outra pessoa. Que explicando de forma clara é um curto filme retratado na nossa mente. Algo do tipo ver alguém entrando na faculdade e lembrar do seu sonho de arquiteto.

Vale lembrar, o espelho de outra face é a formação temporária da sua imagem sob outra pessoa.
Que pode ser entendido como:

~Falta de reconhecimento próprio/fanatismo ou pressão de ser alguém.

~Crença de reciprocidade.
Que um uma opinião pessoal, não alimenta muito tempo um relacionamento. Pois, chega um certo momento que:
Ou você se sente inferior e se relaciona com alguém "superior"para equilibrar sua balança imaginária, ou você se sente superior e sente pena de deixar a pessoa, que também pode acontecer por "isto está bom, não vou encontrar nada melhor".

~Lembrança melancólica. Que também pode ser motivacional, mas que não se aplica ao seu ser presente, algo do tipo "criança interior, adolescente sonhador, por favor não morram".

Os exemplos acima podem ser revisados através do símbolo ˙, que estão em ordem em relação aos traços.

Espero que haja um entendimento legítimo do que tentei passar no momento.
Provavelmente irei me esquecer do que escrevi, e isto vai se perder em alguma folha qualquer, mas em algum momento, dominado (ou não) por essa rebeldia ligada a "socialização digital", eu quis escrever, e fiz.

Pessoas são imprevisíveis. Não as trate como a chuva que tende à cair.

_Relatos de indícios_

Pessoas passaram e negaram à voltar
Em relação à isso acho justo
Nunca me fiz luar
Para em momentos genuínos
O foco se tornar
Entre outras memórias
A melhor à se lembrar.

_Relatos de indícios_

Meu passado volta à cada olhar
No ar que respiro ao andar
Talvez eu não deveria recordar-me
Pois só tornei valia à mim
Logo eu que não sei apreciar.

O que resguardar?
O tempo cuida de tudo
Esta é a maneira de preservar
O cargo à se ocupar
Por alguém tão digno.

Pois ele não tarda
Guarda memórias
Se ocupando de tristezas
E tantas histórias.

Mas não há de se preocupar
Mais cedo ou mais tarde
Ele irá lhe retornar
Suas respostas esclarecer
E seus gritos calar.

_Ponte dos desejos_

Caminhou até o possível
Parou consciente
Sem carecer outro nível
Não habituado ao decadente
Mas se via sorridente

Obteve à lucidez
Atingiu a honra
Se fez cortês.

Saciava-se com pouco
Esperava menos
Sabia que não haveria
Dias mais amenos

Não planejava
Não era comparado
Existia ali
Sem ser pressionado.