Impossível não pensar nas similaridades entre Freud e Paulo Freire e em como ambas filosofias e metodologias oferecem a possibilidade da libertação do ser a partir da nomeação de seu mundo.
A psicanálise, assim, torna-se um processo de alfabetização de si.
E o inconsciente, antes ininteligível e inacessível, é trazido à tona, nomeado e transformado em coisa nova. Libertadora.
Seu corpo tem a forma do meu desejo.
Olha o outro lado da história. E terás outra história.
A gente precisa de palavras que ainda não existem.
Eu sou quem um dia serei.
Nada teria sido se tudo não tivesse acontecido.
Eu queria saber mais
Como no passado
Hoje sou o sono que na noite perdi
Soterrada pela imensa gravidade
Em viagem diária e inevitável
Ao planeta madrugada
Nada é especial até acreditarmos que seja.
Tudo o que temos
Tem que ter nome?
A raiva é o eco do medo.
O passado não é um tempo
É uma história
Parte do que foi real
Vive na nossa memória
No frio o buraco é mais vazio.
Só o escuro revela estrelas.
Somos nossos verbos
Parte de nós em ação
Outra metade, imensidão
Seu nome ressoa como eco de tudo.
Calma!
O drama é humano
Não é só seu
Nem meu
O sonho do formato é ser livre.
A essência do sorriso é um suspiro do coração.