Coleção pessoal de Psiquebr
O ser humano vivencia a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo – numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior.
Alma de Mulher
Nada mais contraditório do que ser mulher.
Mulher que pensa com o coração,
age pela emoção e vence pelo amor.
Que vive milhões de emoções num só dia
e transmite cada uma delas, num único olhar.
Que cobra de si a perfeição e vive
arrumando desculpas para os erros
daqueles a quem ama.
Que hospeda no ventre outras almas, dá à luz
e depois fica cega diante da beleza dos filhos que gera.
Que dá as asas, ensina a voar, mas que não quer ver partir
os pássaros, mesmo sabendo que eles não lhe pertencem.
Que se enfeita toda e perfuma o leito, ainda
que seu amor nem perceba mais tais detalhes.
Que, como numa mágica, transforma
em luz e sorriso as dores que sente na alma,
só para ninguém notar.
E ainda tem que ser forte para dar os ombros
para quem neles precise chorar.
Feliz do homem que por um dia souber,
entender a alma da mulher!
Está escrito no Talmud Hebreu, livro onde se recopilam os ditados dos rabinos, através dos tempos...e termina dizendo:
”Tome muito cuidado ao fazer chorar uma mulher...
Pois Deus conta as suas lágrimas!!
A Mulher saiu da costela do homem,
Não dos seus pés, para ser pisada,
Nem da cabeça para ser superior,
Mas do seu lado... para ser igual
... debaixo do braço, para ser protegida...
e do lado do coração...para ser amada!”
Há momentos
Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.
Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar,
porque um belo dia se morre.
Ouvi todos, pois em verdade assim aconteceu: Estava Buda certo dia na montanha Grdhrakuta, em companhia de seus santos eleitos e de discípulos iluminados, quando uma multidão composta de monges e monjas, fiéis de ambos os sexos, seres celestiais, dragões e espíritos demoníacos, juntou-se querendo ouvir sua pregação. E ao redor do trono de Lótus em que Buda se sentava, respeitosos reuniram-se todos, seu santo rosto contemplando sem ao menos piscar. Foi então que Buda pregando disse:
'Devotos do mundo inteiro ouve-me:
Deveis muito à bondade do pai,
Deveis muito à compaixão da mãe.
Pois se o homem está nesse mundo
Tem por causa o karma,
E por agentes do karma os pais.
Não fosse pelo pai não nasceríeis,
Não fosse pela mãe não nasceríeis,
Eis porque
Da semente paterna recebeis o espírito,
Ao ventre materno deveis a forma.
E por causa dessa relação cármica,
Nada neste mundo se compara
Ao misericordioso amor de uma mãe:
A ela deveis a eterna gratidão.
Desde o momento em que a mãe
O filho recebe no ventre,
Nove meses ela passa sofrendo,
Em cada ato cotidiano -
No andar, no parar, no sentar, no dormir.
E o sofrimento não lhe dando trégua,
Perde a mãe a vontade
De satisfazer a fome e a sede, e também de ataviar-se,
Apenas pensando em dar à luz o filho com segurança.
Os meses se completam
O dia do nascimento chega,
E os ventos cármicos o acontecimento apressam.
Sente dores a mãe em cada osso e cada junta,
Treme o pai de ansiedade pela mãe e pelo filho,
Parentes e conhecidos com ele sofrem.
Nasce o filho sobre a relva,
Infinita é a alegria dos pais,
Semelhante à da mulher pobre que de súbito ganha,
Mágica pérola que todos os desejos realiza.
Ao ouvir o primeiro choro do filho,
Sente a mãe também ela renascer.
A partir desse dia o filho
No colo da mãe dorme,
Em seus joelhos brinca,
Do seu leite se alimenta,
E em sua misericórdia vive.
Sem a mãe o filho não se veste nem se despe.
A mãe, mesmo faminta, tira da própria boca
Para o filho alimentar.
Sem a mãe um filho não se cria.
Considerai, todos,
Quanto leite sorvestes ao seio materno:
- Oitenta medidas repletas por dia!
E o tamanho do débito para com vossos pais:
- Infinito como o céu.'
[...]
Nuvens e Água
Nos Mosteiros zen, os noviços são chamados Unsui (Lit. "Nuvem-água) e as decorações do templo zen comportam freqüentemente desenhos de nuvens e água.
As nuvens movem-se livremente, formando-se e reformando-se em conformidade com as condições externas e sua própria natureza, que não é tolhida por obstáculos.
A água é submissa, mas tudo conquista. A água extingue o fogo ou, diante de uma provável derrota, escapa como vapor e se refaz. A água carrega a terra macia, ou quando se defronta com rochedos, procura um caminho ao redor. A água corrói o ferro até que ele se desintegra em poeira; satura tanto a atmosfera que leva à morte o vento. A água dá lugar aos obstáculos com aparente humildade, pois nenhuma força pode impedi-la de seguir seu curso traçado para o mar. A água conquista pela submissão, jamais ataca, mas sempre ganha a última batalha."
:: Tao Cheng de Nan Yeo - Estudioso taoísta do século XI ::
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Essas virtudes são as do homem zen perfeito, cuja vida se caracteriza pela liberdade, espontaneidade, humildade e força interior, além da capacidade de adaptar-se às circunstâncias mutáveis sem tensão ou ansiedade.
Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Autoestima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é... Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!
E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde.
Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de"amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida".
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornarem-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar... simplesmente durmo para sonhar.
A FORÇA DA VONTADE
Quase sempre há no homem uma grande soma de forças que ele deixa inativa. O conhecer-se acertadamente é um maravilhoso segredo para fazer muitas e grandes coisas. Ficamos impressionados diante de certos trabalhos realizados pela necessidade. Em situações de necessidade, o homem transforma-se e muda, por assim dizer, de natureza. A inteligência se engrandece, adquire uma penetração, uma lucidez e uma precisão maravilhosas; o coração se dilata, nada assombra a sua audácia; até o corpo adquire mais vigor. E por quê? Criaram-se por ventura novas faculdades no homem? Não, mas as faculdades que dormiam foram despertadas. Onde tudo era repouso, tudo se tornou movimento, tudo convergiu para um fim determinado. Aguilhoada pelo perigo, a vontade se desenvolve em sua irresistível potência; ordena imperiosamente a todas as faculdades que concorram para a ação comum; presta-lhe sua energia e sua decisão. Espanta-se o homem ao sentir-se inteiramente mudado; o que apenas ousaria imaginar, o impossível de ontem, torna-se o fato realizado do presente. O que praticamos nas circunstâncias extremas e sob o império da necessidade nos deixa ver o que podemos no curso ordinário da vida.
Para obter, é mister querer; mas querer com vontade decidida, resoluta, inconcussa; com vontade que caminha para o fim sem desanimar com os obstáculos ou fadigas. Mas às vezes parece-nos ter vontade, quando só temos veleidades. Quereríamos, mas não queremos. Quereríamos, se não fora preciso romper com nossa preguiça, afrontar certos perigos, vencer certas dificuldades. Escasseando de energia a nossa vontade, molemente desenvolveremos nossas faculdades e cairemos desfalecidos a meio do caminho.
A FIRMEZA DA VONTADE
Querer com firmeza! Esta firmeza assegura o sucesso nas empresas difíceis; por meio dela nos dominamos a nós mesmos, condição indispensável para dominar as coisas. Há dois homens em cada homem: um, inteligente, ativo, elevado, nobre em seus pensamentos e em seus desejos, submetido às leis da razão, cheio de ousadia e generosidade;
Outro inteligente, sem arrojo, sem expediente, não se atrevendo a levantar nem a cabeça nem o coração acima do pó da terra, envolvido inteiramente nos instintos e nos interesses materiais. O último é um ser de sensações e de gozos; nem lembrança de ontem, nem previsão de amanhã; para ele, a hora presente, o gozo presente é que constituem a felicidade; tudo o mais é nada. Em contrapartida, o primeiro instrui-se com as lições do passado, sabe ler no futuro, há para ele outros interesses que os de momento; não circunscreve em tão estreito círculo o que se chama a vida, a aspiração da alma imortal.
Sabe que o homem é uma criatura formada à imagem de Deus; levanta o pensamento e o coração para o céu; conhece a sua dignidade; compenetra-se da nobreza da sua origem e de seus destinos, paira acima da região dos sentidos. Que direi ainda? Ao gozo prefere o dever. Nenhum progresso sólido e permanente é possível se não favorecemos a parte nobre da alma, sujeitando-lhe o homem inferior. O que se domina, facilmente domina as circunstâncias. Uma vontade firme e perseverante, além de outras qualidades, liga ou subjuga as vontades mais fracas, e lhes impõe naturalmente e sem esforço a sua superioridade.
A obstinação é um defeito gravíssimo, pois que fecha nossos ouvidos aos conselhos; porque, a despeito de toda a consideração de prudência ou de justiça, nos encadeia a nossos sentimentos, pensamentos e resoluções: planta vivaz cuja raiz é o orgulho. Entretanto, os perigos da obstinação são talvez menores que os da inconstância: se a obstinação nos cega concentrando nossas faculdades em um só ponto, às vezes em um erro, a inconstância enfraquece estas faculdades, ora deixando-as ociosas, ora aplicando-as, com mobilidade sem repouso, a mil diversos objetos. A inconstância torna-nos incapazes de terminar qualquer empresa; colhe o fruto antes da maturidade, recua diante dos mais insignificantes obstáculos: uma leve fadiga, um leve perigo a amedronta; deixa-nos à mercê de todas as paixões, de todo o sucesso, de todo o homem que possa ter interesse em nos dominar; finalmente fecha os ouvidos aos conselhos da justiça, da razão e do dever.
Quereis adquirir vontade perseverante e firme e premunir-vos contra a inconstância? Formai convicções firmes, traçai-vos um sistema de vida, e nada confieis ao acaso do que lho puderdes subtrair.
Os sucessos, as circunstâncias, a vossa previdência de curto alcance não raro vos obrigarão a modificar os planos que houverdes concebido; não importa: não deve esse ser motivo para de novo os não formar; isto não vos autoriza a vos entregardes cegamente ao curso das coisas e a caminhar à ventura. Pois não nos foi dada a razão como guia e apoio? Traçar de antemão uma linha de atuação e só agir depois de maduras reflexões, é proceder com notável superioridade sobre os que se conduzem ao acaso. O homem que se guiar por estes princípios, ouso afirmá-lo, levará incontestável vantagem sobre os que se portem de outro modo. Se estes são seus auxiliares, naturalmente os porá debaixo de suas ordens, e se verá constituído seu chefe sem que eles o pensem nem ele próprio o pretenda; se são seus adversários ou inimigos, os desbaratará, ainda que com menos recursos.
Consciência reta e tranqüila, vontade firme, plano bem concebido, eis os meios para levar a bom termo aos pontos difíceis. Isto pede-nos alguns sacrifícios, concordo; supõe trabalho interior, enérgico e perseverante, pois que é mister começar por se vencer a si próprio; mas, assim na ordem intelectual e moral, como na física, nas coisas do tempo, como nas da eternidade, só merece e obtém a coroa o que sabe na luta afrontar as fadigas e os perigos.
Jaime Balmes Filósofo e jornalista Fonte: O Critério, Editora Anchieta, São Paulo, 1948. Link: - Tradução: Arlindo Viega dos Santos Site da Quadrante
Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.