Coleção pessoal de PsicoSomatico
Quanto a fofoca, ignore. Não seja um instrumento de divulgação da maldade alheia, nem abrigo de seus venenos. Pior do que o fofoqueiro é aquele que repassa o que não sabe, nem viu, é aquele que aproveita a situação pra levantar falso contra alguém que mal conhece, é aquele que ao invés de cortar o mal pela raiz, cultiva a ruindade. Fofoqueiro não faz amigos, faz vítimas, e provavelmente você só sera mais uma de suas prioridades futuras, quando por algum motivo, ele ficar insatisfeito com você. Toda pessoa que faz fofoca, se disfarça de gente do bem, e ainda tem a audácia de dizer, que só ouviu falar, mas que não gosta de falar mal de ninguém. Vive exibindo um caráter que não tem.
Dependência e Insegurança
Ao tratar a vítima com negligência, o manipulador a deixa em um estado constante de ansiedade e insegurança, onde ela se esforça cada vez mais para agradá-lo e "merecer" sua atenção e compromisso. Isso reforça a dependência emocional e a mantém presa na relação.
Autoafirmação do Manipulador
O descumprimento de compromissos também é uma forma de reafirmar seu ego e testar os limites da tolerância da vítima. É como se ele dissesse, indiretamente, que não precisa se esforçar para manter o relacionamento e que seu tempo é mais valioso.
Controle e Poder
Esse comportamento cria uma dinâmica de poder. O manipulador mantém o controle, deixando a vítima em estado de incerteza e esperando por atitudes que nunca vêm. Dessa forma, ele estabelece uma posição de autoridade passiva, em que a outra pessoa acaba se adaptando a seu ritmo.
Minimização da Importância do Outro
Atrasos e a falta de comprometimento em tarefas e promessas transmitem uma mensagem sutil: "Suas expectativas e sentimentos não são importantes". Essa mensagem constante de desconsideração faz com que a vítima sinta que seus desejos e necessidades são secundários.
Desgaste Emocional
O manipulador age de forma a frustrar as expectativas da vítima, seja se atrasando constantemente ou descumprindo pequenas promessas. Com o tempo, isso gera um desgaste emocional, pois a vítima se vê sempre decepcionada e começa a duvidar se seu tempo e energia têm valor para o outro.
A dinâmica de desvalorização por meio de ações como não cumprir tarefas, atrasos e descumprimento de acordos é uma tática comum usada por pessoas manipuladoras, especialmente por narcisistas.
Essa estratégia tem como objetivo enfraquecer a autoconfiança da vítima, frustrá-la e fazê-la sentir-se desrespeitada ou invisível. Aqui está como essa dinâmica costuma funcionar:
Dessa forma, o narcisista oculto mantém uma fachada de humildade e empatia, mas nos bastidores ele age de forma manipuladora para controlar e ganhar poder sobre os outros. Ele usa fofocas, triangulação (coloca pessoas umas contra as outras), e se faz de vítima para conquistar simpatia. Muitas vezes se colocando como mediador em conflitos que eles mesmos criaram.
Discurso de “Humildade Maior”
O narcisista oculto pode deixar transparecer que considera sua humildade mais autêntica que a dos outros, até mesmo superior, o que já implica uma contradição. Ao enfatizar sua “humildade”, ele não apenas exibe uma superioridade velada, mas também anula qualquer possibilidade de ser realmente modesto.
Rejeição de Reconhecimento como Tática
Frequentemente, eles podem recusar elogios ou prêmios de maneira performática, dizendo coisas como "Eu realmente não mereço isso" ou "Não fiz nada de especial". No entanto, essa rejeição é calculada para gerar uma insistência por parte dos outros, que acabam reforçando ainda mais sua imagem positiva.
Autovitimização para Atenção:
Em vez de exaltar diretamente suas qualidades, eles podem recorrer a papéis de vítima ou "sofrimento pessoal", como se estivessem sempre sacrificando algo. Dessa forma, se colocam como mártires e sugerem que seu valor vem de um sacrifício que, secretamente, esperam ser reconhecido.
Comparação de Humildade:
Eles costumam dizer frases como "Não sou como os outros, que fazem as coisas só para se aparecer". Isso revela uma crença de que são mais nobres e “genuinamente” humildes do que qualquer outra pessoa – o que é contraditório com o conceito de humildade. No fundo, desejam que as pessoas enxerguem essa "superioridade" na sua maneira de ser.
Autodepreciação Exagerada:
O narcisista oculto tende a se diminuir publicamente (“Eu não sou tão bom quanto dizem”) com o objetivo de induzir as pessoas a elogiarem ou validarem. Assim, ele cria uma expectativa de que os outros vão "provar" que ele é digno de elogios, jogando indiretamente com a empatia dos outros.
Esse comportamento gera um ambiente desgastante para quem convive com ele, pois tudo é motivo para crítica e reclamação, criando uma tensão constante. Para o narcisista vulnerável, essa postura fornece um tipo de combustível emocional, mantendo seu senso de valor e justificando suas frustrações e ressentimentos.
Na Vizinhança ou em Situações Cotidianas
Elementos do cotidiano, como um parquinho que faz barulho, o trânsito, ou qualquer outra situação menor, tornam-se fontes de reclamação. Ele usa esses incômodos para demonstrar que o mundo “está contra ele,” reforçando o papel de vítima e permitindo que receba atenção.
Em Relacionamentos Passados
Ex-parceiros são alvos fáceis, descritos como abusivos ou problemáticos, o que reforça a ideia de que ele está "livre" de relacionamentos tóxicos, mesmo que ele próprio tenha tido atitudes problemáticas no passado.
Na Família:
Pessoas próximas, como irmãos ou pais, são vistos como alguém que gera despesas, bagunça ou problemas. Esses relacionamentos familiares viram justificativas para que ele mantenha uma postura de cobrança e ressentimento.
No Trabalho:
O chefe que "não valoriza o suficiente" ou o colega que "sempre tenta atrapalhar" se tornam vilões na narrativa do narcisista. Reclamar constantemente do ambiente de trabalho permite que ele se veja como vítima e encontre uma válvula de escape para suas frustrações pessoais.