Coleção pessoal de PsicoCaires
Tempos onde entramos em contato com o que há de mais profundo em nós mesmos, buscando respostas, sentidos, verdade.
Quando vem a percepção de que estamos abandonando o nosso tempo, matando-o, aí a escolha é muito mais urgente; a mudança tem que vir agora mesmo.
Será que algum dia as pessoas serão capazes de desenvolver uma conversa natural e transformadora sobre a morte?
Desejar ver a vida de outra forma, seguir outro caminho, pois a vida é breve e precisa de valor, sentido e significado.
É mágico como a dor passa quando aceitamos a sua presença. Olhemos para a dor de frente, ela tem nome e sobrenome. Quando reconhecemos esse sofrimento, ele quase sempre se encolhe. Quando negamos, ele se apodera da nossa vida inteira.
As pessoas morrem como viveram. Se nunca viveram com sentido, dificilmente terão a chance de viver a morte com sentido.
A dor do luto é proporcional à intensidade do amor vivido na relação que foi rompida pela morte, mas também é por meio desse amor que conseguiremos nos reconstruir.
O que mais fará falta na morte de alguém importante é o olhar dessa pessoa sobre nós, pois precisamos do outro como referência de quem somos. Se a pessoa que eu amo não existe mais, como posso ser quem sou?
Aceito você como é, se isso não implicar me autodestruir para fazê-lo feliz, porque, se a minha felicidade é inversamente proporcional à sua, algo está funcionando mal entre nós.
Desapego não é desamor, é uma maneira saudável de se relacionar cujas premissas são a independência, dizer não à posse e não à dependência.
Se o amor fosse uma árvore, as raízes seriam o amor-próprio. Quanto mais você se ama, mais frutos o seu amor dará aos demais, e mais sustentável será ao longo do tempo.
A criatividade é o catalisador por excelência das aproximações de opostos. Por seu intermédio, sensações, emoções, pensamentos, são levados a reconhecerem-se entre si, a associarem-se, e mesmo tumultos internos adquirem forma.
( no livro "Imagens do inconsciente". Rio de Janeiro: Alhambra, 1981, p.11.)
Para navegar contra a corrente são necessárias condições raras: espírito de aventura, coragem, perseverança e paixão.
Não se curem além da conta. Gente curada demais é gente chata. Todo mundo tem um pouco de loucura. Vou lhes fazer um pedido: Vivam a imaginação, pois ela é a nossa realidade mais profunda. Felizmente, eu nunca convivi com pessoas ajuizadas.
É necessário se espantar, se indignar e se contagiar, só assim é possível mudar a realidade...