Coleção pessoal de poxinhaju

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A diferença está em quantas fixas você deu. Te dei todas as minhas fixas e você perdeu, porém, há pessoas no qual eu dei apenas uma. E olhe, elas ainda estão no jogo. Talvez o erro esteja em dar a segunda fixa, a segunda chance. Há quem faça jus a primeira ficha, e há quem tenta fazer pela última, tarde demais

O passado é uma mala permanente, com coisas que você não usa mais. Porém, por medo não joga fora, por costume não desapega e por abstinência abre e revive. Um peso necessário na estrada da vida, saber quem foi e o que fez é sempre importante para o que irá se tornar.

O meu medo era silencioso. Porém, agora grita escancaradamente sobre minhas pupilas e deixa eminente a minha falta de experiência em segurar as pontas, e arcar com as consequências de sentimento tão pavoroso. Acordo receosa ao não te ver, mas sei que ainda está ali, em algum lugar. Por mais que não seja comigo, está em mim. E enquanto eu o manter vivo dentro de mim, nenhuma morte o sucederá. Não aqui, não pra mim.

O olhar tímido que faz meus poros trincarem em um incandescente arrepio. O cheiro do seu perfume, talvez o natural, faz-me sentir um alívio adentrar meus pulmões, como cigarro ao fumante em abstinência. A dependência de cada elemento do seu ser, deleita-me em total loucura interna e lúcida. Faz com que o controle que eu tinha sobre minha mente, se esvaeça como vapor e transforma-se em lágrimas. Não quero chora-las, é duro admitir que dói não tê-la. E com a mesma fome que desejo-te, repreendo-te. Ambos ainda doem em mim, como estacas cravadas derramando veneno sobre meu ser insignificante. Mas, que apenas seu olhar, o agudo da sua voz e a leveza do seu toque curasse qualquer resquício de dor e sofrimento. É como se morrer por você, me fizesse ter uma morte calma e tranquila. Sinto-me bem, um leve bem . E agora jaz, o arrepio do corpo, dos olhos e da alma. Descansei em você, em paz.

E ainda dói, é como se lembrar me fizesse reviver. É como sentir o ardor nos olhos, mesmo sem lágrimas descer. Ainda dói.

Estava escrito em algum lugar, que não nascemos para dar certo. Talvez o certo seja errado demais pra acontecer. Talvez a sina humana é ser vencida pelo egoismo. O amor é forte, mas não é invencível. É difícil admitir, mas os murinhos do orgulho, são mais rígidos que as muralhas do amor

Tive amores eternos com fins cronometrados, e também passa-tempo que durou uma vida. Tive medo de perder, e perdi sem notar. Tive medo de arriscar, e quando vi já estava no chão, me reerguendo de um lugar que achei que nunca me levantaria se caísse. Tememos o que está por vir, e esquecemos que o presente é incerto a cada minuto posterior. Cada suspiro pode ser o último, ou o primeiro.

Eu passei as primeiras duas semana com saudade, minto. Passei os dois primeiros minutos com saudade, depois ela me consumiu, me deprimiu e em seguida me matou. Foi a morte mais dolorosa que alguém poderia ter. Um tiro, uma facada, até tirando membro por membro com um alicate doeria menos, do que morrer de saudade. Ela é lenta, e faz com que você lembre de cada minuto de vida, é como se seu corpo e sua mente não respondesse mais aos seus comandos. Continuaria a escrever, se ela não estivesse me fazendo chorar. Dói e muito, e foi de saudade que morreu o amor.

Sentir falta é diferente de sentir saudade. Saudade é quando aconteceu e foi embora. Falta é quando não aconteceu por que foi embora.

Eu senti o frio da sua distancia, senti o enorme espaço que sobrou com seus passos regredidos. Doeu e ainda dói saber que as coisas não ficam por muito tempo. Mas, se resolver voltar, o espaço em branco, frio e cheio de lembranças ainda é seu lugar. Meu coração ainda é seu lugar.