Coleção pessoal de PortoCroft
(Sobre o uso do português como língua oficial nos países africanos)
Sem esquecer raízes o importante é valorizarem o português - que já não é a língua do colonizador mas, cada vez mais, dos descolonizados - como instrumento valioso na construção, unidade e progresso de cada um dos países africanos.
Por vezes procuramos, no mundo, nos outros, o que já temos dentro de nós e não nos apercebemos. No entanto, o facto de continuarmos, incessantemente, a procurar o que já possuímos ajuda-nos a entender o outro e a nós próprios, através do outro. É essa a nossa natureza divina.
Todos os equilíbrios são ténues e fugazes. Se alguém pudesse dizer-se equilibrado, estaria morto. O que, por si mesmo, seria um enormíssimo desequilíbrio.
Intimidade
Morena, o coração ribomba
quando lenta te desvendas
Nada há que desiluda
que bem te ficam as rendas
que excelsa ficas desnuda
Sou todo pelo pecado. Por uma questão de lógica. Quando morrer, se for para o céu, não me deixarão mais pecar. Há que aproveitar em vida. Se for para o inferno, no meio de tanto pecador, perdendo a graça toda, recusar-me-ei a pecar.
É quando me dizes:
- Beijinhos!
que o sangue se alvoroça e, por momentos, a dúvida sobressalta-me:
- Com que lábios?
Sinto o povo murcho. Não é para menos. Com a classe política que tem, não há Viagra que endireite Portugal.
O conceito de tolerância é de tal forma ambíguo, que tresanda a intolerância. As coisas, as pessoas, os factos, ou se aceitam ou não. Se aceitamos, não toleramos. Se não aceitamos, não toleramos.
[Lapidação]Quando a Justiça é mais criminosa que o crime que pretende punir, não falamos de Justiça mas de barbárie.