Coleção pessoal de Polioliveira

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Quantas dúvidas. Não sei se arrisco, se deixo pra lá. É muita informação... O medo maior não é por mim, mas por não saber o que realmente eu quero, e no final das contas magoar alguém.

Certas músicas marcam aquele momento, e quando paramos pra ouvir novamente a melodia, é como se ressurgisse o que ficou gravado, pessoas, lugares, tudo. E com isso, voltamos a reviver o passado, momentos bons e ruins, até os pequenos detalhes.

Porque ser feliz não dói, o caminho pode ser longe e doloroso, mas ser feliz baby, não dói.

Sonhos, desejos e vontades
Saudades, esperanças e distância.
Tão perto e tão longe,
Amizade ou namoro,
Não sei o que o quero
Não sei o que somos.

No meio de tanta coisa pra gente perder tempo e vamos perder logo por esse amor, que não é correspondido. Tanta coisa pra fazer a gente feliz, mas insistimos em sofrer, um sofrimento muitas vezes banal, porque estamos sempre repetindo o mesmo erro. E toda hora, todo dia, sempre a mesma ladainha. Sempre insistindo o mesmo erro. E então esperamos que amanhã vai passar... Chega a ser chato isso, esperar por algo que nunca termina. É como um ciclo, vicioso por sinal, tentamos sair do lugar, e quando estamos prestes a comemorar pela saída, encontramos novamente uma porta de entrada. E por aí vai...

Viva sem limitações, faça o que for bom pra você, cante, corra, grite, siga em frente. Não tenha medo de cair, você é forte o suficiente para levantar e continuar a caminhada.

Você tenta se encontrar e muitas vezes acaba se perdendo, é como um paradigma, você tenta decifrar e quando esta prestes a achar o “X” da questão acaba descobrindo que além dele é necessário decifrar outras letras, tudo fica mais difícil e mais complexo. Até que um dia, depois de abrir mão de querer entender tudo o que vem acontecendo descobre o seu lado avesso é o resultado de todas as letras e que a complexidade acabou em um simples piscar de olhos, porque muitas vezes o que aparenta ser complicado é apenas uma capa, que esconde a verdadeira simplicidade das coisas.

Um dia alguém me contou que pra ser feliz, não é preciso estar sozinho,
que a companhia alegra o dia, e que sorrisos podem sim ser compartilhados.

Tudo acaba um dia, e todo mundo tem consciência disso, alguns preferem não acreditar, outros, não querem nem saber, já algumas pessoas vivem cada minuto, cada segundo porque sabem que não é infinito, mas sabem que pode ser eterno enquanto existir.