Coleção pessoal de poetadosol
MENSAGEIRAS DO SENHOR
Transmitem a paz, o amor e a harmonia como missão;
Quem as faz? Missionárias dedicadas a vida;
As Sisters: Gonçalves e Fidelix com muita dedicação.
São bênçãos, como se trouxessem alento e comida.
E trazem o conforto ao coração desejoso de Jesus,
Atuam como anjos a nos amparar das ciladas,
Mostrando-nos o real sacrifício do Mestre até a cruz.
As missionárias, são essenciais nas suas jornadas.
São um espécie de pastoras de ovelhas no deserto,
Sim, é na seara que desenvolvem seus ministérios,
Ajudando almas a entenderem o caminho certo.
São abnegadas, deixaram muitas coisas e mistérios.
Anjos é dando que se recebe as recompensas,
O Grande Eu Sou, o dono de tudo, do universo
Já reservou a cada uma, seu prêmio, vidas extensas,
No livro da vida, estão escritas em prosa verso.
Continuem a jornada, cainhando pelas estradas
Que o Senhor vos enviou, façam pessoas felizes
Como flores no jardim de muitas flores douradas,
Sois as brisas da alegria que sopram com diretrizes.
Com amabilidade fizeram suas palavras irem ao coração;
F
O MEU SILÊNCIO, A TUA CALMA
Se o laço dos meus abraços é teu acalanto,
como criança rebelde adormeces vagarosa
e na suavidade dos meus braços tu suspiras;
balbucias a pronunciar uma história amorosa.
Ao cair a noite, na escuridão eu sou teu anjo,
te protejo dos perigos que nela se escondem;
me sinto um guerreiro que por ti vai as lutas,
que não tem medo de guerras e da desordem.
O amor e o coração são os conflitos da alma
roubam a paz, anestesiam todos sentimentos
deixando inebriados de paixões nossos egos,
tornando cálidos nossos corpos e momentos.
Ao acordares, saiba que adormeceste comigo,
que ao meu corpo confiaste em entrega teu ser.
Claro que sabias a grandiosidade do querer-te
em devoção. Nada no mundo será maior que meu querer.
DEDICO ESTE POEMA AOS MEUS SONHOS DE POETA.
SERENATA NOSTÁLGICA
Está chovendo agora, eu nesta estrada a te procurar;
sinto frio; o vento sopra cortante o meu corpo molhado,
somente o corpo; a alma encoraja-se a te encontrar,
mesmo me expondo as intemperes e ao medo domado.
Vejo luzes velozes que se colorem ao tom dos faróis;
carros e caminhões à noite são
companhias diletas.
Tenho que parar; o abrigo se faz mister; estou a sós.
em teus pensamentos faço-os meus, formas prediletas.
Pela distância, parece-me que ao andar conto passos,
estrada alongada, horizonte perdido ligando ao céu.
O alvorecer me impulsiona a crer que terei teus abraços,
as nuvens escuras vão mudando as cores em novo véu.
Nossos desencontros agora são finitos; nos encontramos,
toda caminhada ficou para trás, pelo tempo compensada;
nossa estória é vida, é luta, é amor que muito buscamos,
rompemos a nostalgia, somos o prazer da vida desejada.
ROMPE-SE A AURORA E QUEBRA-SE A NOSTALGIA.
NOSSA CANÇÃO
Nos acordes da música que chamamos de nossa,
uma melodia especial das horas do nosso aconchego,
leva-me a reconstruir na alma o amor que se apossa;
dos sentimentos, da embriaguez do ego sem apego.
Vejo-te em cada trago do mais saborosa bebida.
A taça na qual bebo é o meu mundo a te imaginar.
Nunca transborda, dá sempre a sensação devida,
de que nunca faltará, o mais o especial, um néctar.
A canção, tocada no rádio, o vinho sobre a mesa,
um olhar longínquo a espera que tu vais voltar.
Há sempre uma taça reservada decorada de beleza,
Com as frases que gostas, que te fazes inebriar.
Ao longe ouço o alto-falante dedicando a um alguém.
Da minha festa lembro das vezes da minha
pedida,
onde eu te oferecia as mais belas canções também,
mas nunca, alguma que fosse prenúncio de despedida.
Passou-se o tempo e continuo a ouvir nossa história,
feita de rimas e versos, uma composição especial,
falando de um grande amor tatuado na memória,
que n'alma está rabiscado como um mapa
num memorial.
BANHO DE PRATA
Banhei-me do teu prateado em noites frias,
Ouvia o som da suave brisa ao negror da noite,
Encastelei-me na solidão de um aprendiz de profecias,
Que sentia o sussurrar,ou via o farfalhar da do açoite
Árvores e suas copas pareciam bailar num frenesi,
Como se a floresta estivesse a me recepcionar,
Recordei cada segundo o meu passado, nada esqueci;
Lembre-me até de você, revivendo a musa à me inspirar.
Minha companheira lua, espiava cada passo meu,
Ela trilhava seu caminho, e eu? Bem, eu procurava entender,
Porque pela manhã aos primeiros raios de sol desapareceu.
Mas havia dias que ela me acompanhava um pouco mais,
Se eu não dormisse nos braços da cabocla que me esperava,
Veria com sol à pino, vê-la fugir nas entre linhas horizontais,
Sua partida, era o prazer de saber quando voltava.
Por vezes o véu da noite, os braços da morena,
Meus sonhos ao seu colo não deixaram ver o prateado.
Uma chita cor dourada cobria seu corpo, tua voz serena,
Trazia-me o tom da felicidade, até meu sonho ficou dourado.
SERESTAS AOS AMORES
Os acordes do sopro dos ventos noturnos
Parecem dar os tons do plangente violão,
Desperta a Julieta que entreabre a janela,
Vendo pela fresta, debruça-se em atenção
Olhando seu amado cantarolando para ela.
O romantismo toca no âmago do seu ser
Qual flecha de cupido acertando direção,
Ela, entre a emoção e o medo de seus pais
Corresponde ao amor naquela sensação;
Ele é fogo que queima mesmo, é demais.
Dedica-se à ela a sua mais nobre canção
A qual mexe, remexe em seu ser tão jovial.
Imaginemos um tal de Romeu do passado,
A moça da janela agrade a todos do coral.
A donzela sonhou acordada, o sonho alado.
As serestas, serenatas ou cantigas pra vida,
São lenitivos para os amantes na inocência,
Penetraram em corações de pedras duras,
Formando uma, que ao reflexo sol é polida.
Luminosa, nas caminhadas em noites escuras.
CANAÃ, A TERRA PROMETIDA
Caminhamos quarenta anos através dos desertos
Até chegarmos a nossa pátria; a Terra prometida.
Onde o Senhor reservou-a, e revelou-a à Moisés;
Ordenando-o a resgatar-nos da escravidão vivida.
Assim cumpriu-se; passando pelo mar vermelho à pés.
Trouxeram na bagagem, dúvidas, medos e saudades;
Houve lamúrias, murmúrios e muitos se arrependeram.
O costume escravagista gerenciava algumas mentes,
Assim como eles; nós tememos mudanças que vieram;
Sair do Egito do pecado é tão difícil; como se sentes?
De Moisés até nosso dias, há uma nova promessa,
Um lar no imaginário dos seus filhos! Uma grande nação,
Uma Nova Canaã, que começa no planeta Terra;
Uma segunda casa, maior que a primeira de adoração,
Nesta segunda; escolhidos farão moradas, lá se encerra.
O Deus de Israel, o Senhor das duas casas nos acolherá,
Disse Ele: todas as casas desde o tempo da servidão
Não são apenas templos, são adoradores fiéis e contritos,
Que separam para mim um altar feito certezas
no coração.
Para herdar minha Canaã, siga meus preceitos escritos.
Se hoje somos muitos, se o mundo nos fez Te ver,
É que os teus feitos desde o paraíso até fins dos tempos
Nos conduziu e nos conduzirá à conhece-lo em verdade,
O Deus, um dia desconhecido, rasgou os véus dos templos,
Trouxe luz, aos olhos cegos de Ti, deu a noite a claridade.
SEGREDOS
Guardei intimamente o rascunho dos meus projetos,
O pensamento transformou-se em metais preciosos,
Os quais deveriam ser rigorosamente protegidos;
Dos alheamentos e conhecimentos; são misteriosos,
São fragmentos da vida pela imensidão desenvolvidos.
É como se aqueles fossem fundidos a altas temperaturas.
Ouro e prata refinados que aos olhos encantam,
Visionariamente, estes encontram-se como reais,
São viajores do sistema corpóreo que lá se encontram.
Às vezes há revolução entre si por serem desiguais.
Os segredos; quais os espíritos são eternos e vitais,
Leva-se para onde for; é uma história nunca revelada,
Tanto que o mais sábio dos homens não pode saber,
Evidenciando-se águas passadas sobe ponte renovada,
Parece que pensam que tudo que se faz é o conhecer.
Plainei como águia em rasante buscando a presa,
Teimei em fazer óbvio todos aqueles meus mistérios,
Somente querendo sabe-los, busquei em meu ser,
Se haveria desvenda-os, porém vi que seriam deletérios,
Fechei as portas do tempo, abri o coração e fui viver.
SEGUNDA CASA
A primeira era grande, a segunda será maior.
Aquele templo tinha outra dimensão medida,
Os dois foram construídos para os adoradores,
Fundados em rochas; este, é em Pedra Polida.
Pedra de Esquina, com visões para dois lados,
Coluna firme; ligando o céu à Terra habitada.
Nesta casa; Jesus passeia por todos os lados,
O espirito do Senhor nos visita e faz morada.
A primeira e a segunda fazem parte desta história,
A qual nos primórdios das revelações nasceu,
Não podemos esquecer o resumo de sua gloria,
Desde o inicial, até nossos dias pelo povo hebreu.
Minha casa, é uma casa de orações e louvores,
Não faço daqui moradia; moro convosco todos os dias,
Aqui sou visitante temporário, médico para suas dores;
Transformo choros, desalentos tristezas em alegrias.
Nosso lar nunca estará vazio, ele é meu, fiz pra você,
Para o meu povo que se chama pelo meu nome.
É a pátria dos escolhidos, dos meus filhos, a mercê.
Sou pedra angular, o Senhor, o Messias; meu prenome.
Este poema foi inspirado em todos os templo dedicados ao Senhor.
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QUANDO TE CHAMEI DE FILHA
Antes de existires, já te conhecia e amava,
Jurei em silêncio à teus pais que tu virias,
Te dei o sopro da vida para que vivas sempre
Cada momento a cresceres. Trouxeste alegrias.
Certo dia, fez o SENHOR ao soprar as narinas
A conclusão do projeto humano pelas suas mãos.
Ele estendeu a promessa até o fim dos tempos:
De dois, gera-se o novo. Maravilhosas bênçãos!
O desejo do Senhor há de ser cumprido a risca;
Cada filho dos seus filhos será levado ao altar
Em apresentação à ELE; o Rei de todo Universo.
Que gratidão! É o milagre do nascer, um renovar.
No Planeta Terra, desenvolve-se uma nova criança
Tendo em seus pais, o espelho reflexivo no amanhã
Na casa de DEUS e no lar; planta-se uma esperança:
O desejo do bem e a certeza que a luta não foi vã.
Hoje, o Senhor te olhará com o olhar de Pai Maior,
Te verá qual ovelha a buscar abrigo seguro no redil
Juntando-se às noventa e nove, que esperam por ti,
Formando novo cenário de vivência no campo pastoril.
O grande momento da vida é sempre esperado para o dia seguinte, porém aquele deve ser valorizado no momento em que se estar; pode ser que não haja o amanhã.
DEVANEIOS
As vezes me sinto qual caixa preta a cirandar
Boiando sobre as águas do mar num vai e vem.
As ondas e os ventos dão o tom do seu bailar;
Espumas brancas misturam-se no azul do além.
Na vastidão dos oceanos, espalham-se um olhar,
Nele contido, estão meus projetos dourados
Acalantados pelo fresco da brisa a me soprar,
Mesmo que sejam projetos ainda não realizados.
Neste cofre hermeticamente fechado, estou eu
Que no vôo dos devaneios também sou um viajor,
Sou um cúmplice da informação que o tempo deu,
Há mistérios nela contidos; não há decifrador.
Ali esta minha história, muito pouco revelada;
Falo da vida, do gosto, das preferências aqui,
Mas ela não diz tudo, passamos nesta caminhada
Levando frases guardadas, que mesmo eu não li.
Minha estória é semelhante a muitas, nunca igual a
alguma.
ASAS DOS PENSAMENTOS.
Queria ter a velocidade dos ventos,
Ou pelo menos voar nas asas dos pensamentos
Em busca dos campos floridos naqueles momentos
Do abstrato da alma.
Minha viagem por estradas longas e desconhecidas
Formavam uma serpentina em todos em idas e vindas
Como algo que me acalma.
Ser um ser etéreo, seria como alcançar lembranças
De coisas tão reais,quais felicidades de crianças
Na crendice do faz de contas.
Se eu fosse a voz falante de um telefone pelos fios,
Ou por linhas tortuosas, ou ondas que embalam navios
Estonteando corações e tantas.
Desejaria ouvir o eco do teu suave sussurro ou grito
Como o radar dos pássaros em grutas ou no infinito
Te ouviria na voz dos ventos.
Fazer ligações entre o âmagos dos nossos seres aqui
Onde caminhamos juntos, mas sós, esperando um porvir,
Pois não há finitudes em momentos.
Um vento, um sopro, a chuva e uma brisa cancioneira
Melodiando a cantiga despertando na alma aventureira
O amor da aurora, o novo dia.
A metamorfose da minha mente em lentes, crava no olhar
A imagem do sincretismo, qual estátua a se apaixonar
Ilusionada no ato de magia.
Sou peregrino, sou cigano neste chão chamado Terra,
Percorro as alamedas sobre a linha dos meus pensamentos
Qual trem que parte de um ponto certo em busca da estação;
Que sempre chega; mas sobre aquela reta curva em momentos,
Desponta a vasta planície criada no imaginário do coração.
A vida é pedaço de cada coisa, é o todo que não se domina,
Mesmo querendo, não se transforma o que tem que acontecer.
É destino, não sei, só sei que cantamos a canção que anima
Nos levando em frente, qual vento que sopra ao amanhecer,
Rodopiando folhas secas, bailando os galhos verdes acima.
Sou passageiro da matéria, vivência que o tempo carrega
Na carruagem invisível que nos transporta num vai e vem,
Porque nada se cria, faz-se uma metamorfose por entrega,
Como filete prateado; liga-nos um plano a outro no além;
Sou corpo, sou alma, a vida e uma nau que o ego navega
Quero voar para o passado nas asas da saudade, e não me preocupar com todas as escalas feitas pela nave do pensamento.
No ilimitado espaço entre o Céu e a Terra há inúmeros mundos, onde cada ser pode habitar e pensar livremente até tornar-se tão infinito como o vasto universo.
REMEMORÁVEL
Hoje pela madrugada você me veio em sonho;
nada mudou, a mesma morena, cabelos castanhos,
a menina que vi crescer; e você lembra, suponho:
foi a primeira namorada, de sentimentos tamanhos.
Trocamos juras de amor até que a morte partisse
com um de nós em suas asas, o outro só saudades.
Sem o vôo, você se foi por caminhos de benesses
como uma segunda pessoa, negando todas verdades.
Sua ausência e distância não afastaram da memória
o que foi bom, o que construímos juntos pela vida
porque cada indivíduo tem a sua própria história;
Isso é verdade, nossa peça jamais será esquecida.
No teatro do amor, uma marca fica gravada na alma,
mesmo que algumas paixões deixem rasgos nos corações,
também desenha na matéria a mensagem que nos acalma
e quando o todo é vivência de um universo de emoções.
Meu sonho mostrou você em moldura nova do passado.
Certamente o tempo mudou-a, pois tudo muda de repente,
até o sólido se modifica; apenas sei, amor eternizado
nas esferas do universo, que nos conspira eternamente.
DEUS é a chama invisível que doa sua centelha àquele que dele queira receber.
Ele não nega a benção a quem o procura.