Coleção pessoal de Poetacris

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Ela.
Ela me cuida. Acalma meu sofrimento, faz com que sinta-me viva. Faz com que ame mais, viva mais. Ela é linda como uma rosa. E também é minha amiga. Existo por ela. Vivo por ela. Sua idade? eterna. Seu nome é música.

Quando nascemos? Não é quando saimos do Ventre de nossa mãe, e sim quando decidimos viver pelo que se quer, e amar o que merece amor.

Numa noite de sol, entreguei-me a ele. Esperava receber tudo que eu estava dando. Passou aquela noite e eu não recebi o que esperava, passou 1 mês, 1 ano, e não recebi. Hoje vejo que devemos dar sem esperar receber. Porque nem o homem que deu sua vida pelo mundo recebe tudo aquilo que esperava.

Amar alguém não lhe torna mais forte. O que lhe torna forte é a forma que ama, e a intesidade, e o que és capaz de fazer pelo amor.

Nada é pra sempre. O eterno acaba e o fim chega. E no final só nos resta dizer: Valeu a pena.

Grandes homens não se caracterizam pelas vezes que tiveram êxito em suas batalhas, e sim pelas muitas vezes que souberam lutar.

Aquilo que dizemos não tem força. O que tem força é aquilo que realizamos com amor e fé.

Cair não significa permanecer no chão. Mas levantar é virtude. E saber cair, é qualidade.

Aonde está o grito do amor? Perdeu-se no silêncio da saudade.

Não devemos mudar pra agradar os amigos, porque a amizade não é feita de mudanças, é feita da aceitação dos defeitos de quem julgamos amigos.

Os melhores momentos de nossas vidas são quando nos damos, sem pensar em quanto vamos receber.

Incompreensível

Vou confessar que: Eu sou uma chata às vezes, falo sem parar, brigo sem motivos, e grito por qualquer coisa. Incomodo quem eu não gosto. Julgo pessoas por julgarem as outras. Durmo de bruço. Tem horas que sou infantil. Odeio estar errada. Acho muito feio pedir desculpas. Odeio a rotina um pouco mais que pentear os cabelos. Ronco a noite. Digo que tenho 14 anos, quando, na verdade, eu tenho 16. Eu fofoco. Odeio cozinhar. Não obedeço meus pais nem tenho um bom relacionamento com eles. Areo panelas, que ficam parecendo espelhos. Sinto saudades dos bons momentos que vivi com os meus melhores amigos. Odeio fanáticos religiosos. Odeio gente sem opinião. Minto e muito. Falo palavrões mais que o normal. Eu também já fui infiel. Sempre durmo depois das 23:00. Às vezes o ego me cega. Não sei preparar café. Fico horas no telefone. Peço pra sair com aquele gatinho que me interessou. E gosto de atenção o tempo todo. Faço as coisas bem feitas pra ganhar elogios. Eu sou pervertida. Canto mal e desafinada, e sei disso. Odeio Física e Química. Choro pelo menos uma vez no mês, principalmente quando ta frio. Nunca fui santa. Nem sou virgem. Falo errado por simples preguiça de falar certo. Me mostro forte, mas na verdade sou muito mais fraca do que se vê. Às vezes não tomo uma decisão com medo de não ter ninguém pra me ajudar se eu fracassar. É, eu também ensaio reclamações. Eu não presto a atenção naquilo que eu não gosto, sobretudo nas aulas de matemática. Odeio aquelas menininhas boazinhas, patricinhas e cheia de frescuras. Vivo magoando quem me ama, e me preocupando com quem não quer saber de mim. Tem dias que quero falar mal dos outros, falo, e falo muito. Sinto vergonha de contar erros da minha vida. E escondo milhões de segredos. Odeio ser criticada. Tem momentos que me acho superior. Às vezes me acho burra, feia, e idiota. Sempre dou conselhos e resolvo os problemas dos outros, enquanto os meus só aumentam. Até aqui, eu te disse coisas sobre mim, pensamentos e sentimentos, Confesso que vivo escrevendo sobre mim, mas sempre sei que no final ninguém vai me entender, porque eu sou incompreensível.

Recomeço.
Recomecei.
Com vontade de mudar.
E eu, recomeço mais uma vez sem você.
Desta vez é diferente.
As tuas mentiras me fizeram ver
Que eu ainda sou algo sem você.
Sem você ainda sou eu mesma.
Ainda tenho minhas vontades.
Eu ainda sou alguém.
Fostes sem me dizer se regressaras.
Não pensastes em mim.
Fizestes-me imensamente triste.
Já apaguei lembranças das tuas falsas caricias.
Dos teus falsos beijos.
E das tuas mentiras, livrei-me.
Que sejas feliz.
Perdestes muito, perdestes quem mais te amou.
Pena.
Necessitastes da perda pra reconhecer o valor.

Me faltas tu.

Estou cansada de estar aqui.
Atormentada pelo murmuro da tua voz.
Te conheço, você não vai voltar.
Como podes ser tão cruel a mim, que dei minha vida por ti?
E eu que sempre acreditei no teu amor.
Hoje estou presa nas lembranças de um passado
Que pra mim se torna eterno.
Os segundos me pressionam.
E as horas insistem em não passar. Longe de ti, horas se tornam semanas, e meses anos.
Meu amor parece que não te lembras das bonitas horas
que passamos ao luar.
Dos teus abraços envolvendo meu corpo,
E das tuas mãos em carícias que pareciam não ter fim.
Espero-te. Mesmo que tenha que dar minha vida apenas pra lhe ter por alguns segundos.