Coleção pessoal de POETABADU

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⁠Se a distância me entristece?
Em dias assim...
Encontro-te em mim.

⁠Trago em um abarrotado cesto de costura alguns remendos, linhas fortes para novas amarras, velha roupa nova em essência e a nudez pueril de alma vestida.

⁠Quando partir levará parte de mim, um botão entreaberto,
tímido róseo como a corada face e transparente coroa de um rei menino.

⁠Em momento qualquer, despem se as flores de bem-me-quer e assim,
acuso vento pelo tormento, com as fragilizadas vidas e a nudez do cenário.

⁠A felicidade credita mais e mais esperança, na medida em que a dor enfraquece e o menino ri.
Aquele sorriso ingênuo, aquele jeito sutil de ser feliz.

A liberdade vem do querer, dos ideais e da sutil maneira de chegar ao céu sem que o sol derreta as asas.

⁠O céu se faz infinito em sua magnitude, oras em derrame acinzentados de tempestivos dias e em outros momentos, pigmentos azulejastes para o planar suave das asas.

⁠Respiro puro ar impregnado de perfume do ambiente do quarto e vazante liberdade que se adentra na clausura do meu ser. Badu

⁠O ‘‘para sempre’’ é só o tempo do despetalar do bem-me-quer, sem a real razão que fere e desfigura a flor que pede clemência e perde a vida por amor alheio.

Deficiência maior é não saber amar! Badu

Solidão é um jardim maltratado por erva daninha, sem perfume ou cor.
Desamor do cravo, da prosa rosa contando em versos o inverso que amou.

Por hoje adormeço na paz da alma, esqueço que desaprendi contar estrelas.
Diante das incertezas, rego sementes de um éden que criei, rosto corado indiferente aos beijos dos beija-flores ou dos amores que acreditei.

Amar é sentimento construtivo, regado qual delicada flor que vive da luz e murcha na ardência do sol, sente carícias da chuva e se despe na rude tempestade.

Conte um conto, encante e por um instante esqueça desencantos, aqueça com um abraço os carentes braços querendo se libertar.

Quando você se importa com alguém encontra o essencial para ser feliz.

Que o amor exale sem medida, não fique guardado em mágoas, não seja enganoso e limitado e que se estiver desacreditado possamos naturalmente reinventar nova fórmula e viver o ópio de sua essência. "Poeta Badu"

Por um instante fecho os olhos para o amanhã em uma manhã que se mostra jovem em sua exuberância, abrindo os braços para o bolinar do vento como a biruta aprisionada conhece a falsa liberdade.
“Badu”

Veja em mim a minha verdade espelhada no olhar, quero de ti vida a liberdade, o concerto das asas e um dia claro para voar. “Badu”

Eu não quero só a ilusão tampouco desacreditar no esforço que cada botão entreaberto busca para a liberdade da flor. “Poeta Badu”

Vive em mim uma estranha ideia de perfeição, porção criança na esperança de ser anjo.