O amor é compassivo de culpa
Não arranca, não rasura,
não privatiza;
E logo perde o seu sentido
Ao perder de vista essa expectativa.
Se é mesmo errando que se aprende, sou mestre, doutor, livre docente.
Mentes vagas ecoam barulho; vidas incolores reverberam turbulências; corações desocupados escondem cicatrizes. No vazio não se perpetuam silêncios.
Há tantas verdades na terra quanto pássaros no céu.
Deus age no silêncio da descrença em meio ao barulho da multidão.
Onde quer que hajam mentiras, sempre haverão constantes protestos.
Instantes não constroem constantes.
Toda revolta côncava é precedida de algum trauma reincidente.
O tom da voz fere, antes de tudo, mais do que as próprias palavras.
A corda não arrebenta pelo lado mais fraco, e sim pelo lado mais corrompido.
O mundo não é pequeno, são as coincidências que são grandes.
A vida às vezes é um prefácio do inferno.
O silêncio é a virtude de quem aprendeu a domar o ego.
Peixe que sai da sua bolha condena-se a morrer asfixiado.
Tudo que tem o seu risco eliminado, por consequência perde a graça.
Todos são atores, intérpretes e fingidores consagrados frente a uma lente ou câmera fotográfica.
As vezes a dependência mais cruel se inicia com um simples gesto de vassalagem.
Neste universo verdadeiro tudo é falso. A existência é um teatro; a realidade é uma novela, a própria vida é uma mentira.
Toda promessa é duvidosa até que se prove o contrário.
Tentar é o ponto fraco dos fortes.