Coleção pessoal de Pintarola
O maior erro do ser humano, é tentar tirar da cabeça aquilo que não sai do coração, logo só faz isto quem não tem ninguém no coração.
A contagem decrescente já começou,
Nada fazemos para a poder parar.
O mundo tal como é, já se acabou !
O caos e a destruição irão chegar.
A uma velocidade assustadora,
Extinguem-se espécies de animais.
O nível da água, sobe mais agora,
Os estragos provocados são abismais !
O Homem é de tal forma egoísta,
Que se auto destrói sem qualquer piedade,
Que assina a sua exterminação !
Muitos desdenham da visão fatalista,
Porque não vêem à sua frente a verdade ?
Quanto tempo falta para a destruição ?
Momentos felizes
Querida Marisa,
Estando só neste momento, lembro dos incríveis dias que passamos juntos, naquelas férias maravilhosas em que pudemos desfrutar o prazer de viver juntos. Nós dois, sem embaraços ou constrangimentos. Apenas o nosso amor e a felicidade gostosa que sempre esperamos.
Fomos felizes naqueles poucos dias, vivendo longe de tudo. Das invejas, dos ciúmes e de outros sentimentos insignificantes, que só existem naqueles que não nos querem bem. Foram sem dúvida, momentos de alegria, em que vivemos e curtimos o nosso amor.
Agora estou aqui sozinho, sentindo saudades daqueles dias maravilhosos, junto da natureza, onde pudemos sentir a presença de Deus, e desfrutar a imensa paz daquele recanto. Acho que devemos dar um jeito e repetir logo um novo período de férias no mesmo lugar.
Acredito que só assim poderemos estar juntos, sentir na proximidade a grandeza do nosso amor, o prazer de poder viver esse sentimento com toda a liberdade. Provar que se a felicidade plena não existe, pelo menos existem momentos felizes pra gente aproveitar.
Somos livres e independentes, podemos viver como dois passarinhos, um casal contente sem algemas, sem vergonha nem remorso. Deixemos de lado todas as convenções, todos os preconceitos. Este é um convite para ser feliz.
Um grande beijo do teu,
Nekas
CIÚME
É uma das mais inquestionáveis sensações de perda
Que nos remete a fazer coisas irreparáveis
Deixamos de transpirar amor e principalmente gentileza
Dizem que ciúme sente que é inseguro
Mas o mais enraizado dos mortais quando ameaçado
Faz estrago, e simplesmente desce de cima do muro
Todos nós temos um grau de ciúme
Mas muitos extrapolam e se tornam doente
Apagando o lindo fogo do amor, exterminado qualquer lume
O desrespeito é a mais grave de todas as intolerâncias
Provocadas por esse sentimento exterminador
fazendo murchar qualquer resquício de esperança
O ciúme sempre estará acompanhado da desconfiança
Não mede qualquer ação, magoa os corações
Decepa qualquer recomeço, mata qualquer esperança...
Como ele surge? Talvez por sentir o relacionamento ameaçado
Ai! vem o medo, suspeição, desconfiança, angustia, ansiedade...
Esquecendo de tudo o que antes era só cuidado
Toda história tem um “que” de ciúme, que nos diga "Otelo – O Mouro de Veneza"
Que deixou o monstro dos olhos verdes invadir seu mundo
Matando sua amada dona de uma estupenda beleza
Tal vez seja essa síndrome de Otelo
Que deixa os seres humanos cada vez mais sem razão
Esquecendo que o amor é tudo e o mundo de quem ama é cada dia mais belo
O ciúme pode corroer o coração de muitos seres
Tornando-os escravos desse sentimento maquiavélico
Tornando os dias desses seres, sem esperança em novos amanheceres
Quantos casais já cometeram loucuras e até mesmo crimes avassaladores
A exemplo do Mouro, já morreram, bateram o até mesmo enlouqueceram
E depois choram a sorte de não conter tal sentimento e a perda de muitos amores.
Por que te amo?
Por que tentar explicar
O que é inexplicável?
Como falar de um amor
Misterioso, adorável?
Te amo pois te preciso,
Te amo de amar sem fim!
E espero que também
Tu necessites de mim...
Te amo porque te amo,
É isso... simples assim!
Se te amo simplesmente
Porque amo te amar,
Se adoro te adorar,
Se te quero loucamente,
Que posso pedir aos céus?
Que dure infinitamente!
Te amo porque te amo,
Te amo de amar sem fim,
Te amo porque te amo,
É isso... simples assim!
O NOSSO ENCONTRO
Passavas devagar,
Como se fosses, sem coragem,
Fazer, a contra gosto, uma viagem,
À falta de razão por que parar.
A tua sombra-recortou-se no meu chão,
Alongou-se em forma e tempo,
Ganhou corpo, ganhou voz.
E, desde então,
Aguardamos o momento
Em que o sol, a pino, sobre nós,
Reduza as nossas sombras a um ponto,
Por ser tão certo e estreito o nosso encontro,
Que nem em sombra, voltaremos a estar sós.