Coleção pessoal de PietraSouza
Minha criatividade está morta.
Quando digo isso, sempre recebo como resposta “Sua criatividade está morta? Ora! Você está indisposta, logo, logo, ela bate em sua porta.”
Mas é sério,
E eu não estou indisposta, eu sei a diferença.
Quando estou indisposta, é como se a criatividade tomasse a forma de... tá vendo? Eu não consigo nem pensar em uma forma que ela assume..., mas é como se ela fosse uma gota de chuva, quando alcança o chão, sabe? Parece ser o fim, mas em questão de instantes, com o aumento da temperatura, lá está a maldita gota evaporando e cumprindo seu papel na natureza.
Um ciclo que parece ser interminável. (Não que minha criatividade seja tão relevante quanto uma gota de chuva, afinal, como competir com elas?)
E é exatamente assim quando estou indisposta, não sinto vontade de escrever, de me expressar, mas uma hora, quando eu alcançar o chão, isso se torna inevitável.
Sério, e isso é questão de segundos, prova que não é necessário muito, para abalar meu mundo.
Mas dessa vez, está diferente.
Dessa vez, é como se realmente ela estivesse totalmente fúnebre, porque várias pancadas já chegaram e nenhuma delas foram suficientes para sublimar minha mente.