Coleção pessoal de PHILLVERASFRASES
Papo banal e a realidade
Verdades, histórias
Perco meu tempo fazendo música
Desde um tropeço, um refrão, dois versos
E as fracas quis guardar
Desde um verão, se eu quiser me imerso e a vida vingará
Só qualquer coisa, qualquer coisa que vem no meu pensar
Escrevo aí mesmo sobre um tempo pra folha acabar
E se eu faço força, outra moça ou rei de algum lugar
Um rabisco a esmo, assim mesmo e eu faço a música
Foi, aconteceu
E nesse fim se perdeu
Tanto que viveu
Se eu nunca quis apostar
Quis vir te salvar
Quem sobreviveu
Quem não dançou sossegou
Sorte não morreu
Por sorte tem seu lugar
A se chamar lar
Grato por não recusar
Olha em volta
Olha em volta
Quem se arrependeu
Desejou mesmo apagar
Bater as botas
Quem já sonhou se afogar
Foge de pensar
Foi, pra onde foi?
Misteriosa canção
Falsa canção sã
Uma canção sobre estar
Mesmo sendo lá
Grato por não recusar
Olha em volta
Olha em volta
Me perdi andando em ruínas por não ter onde rodar
Percebi de longe as meninas, logo temi tropeçar
Percebi os traços dos prédios, corri alguns quarteirões
Me assustei com bêbado velho mas não bati nos portões
Isso é o que eu devia fazer, to aqui pra espairecer
Sai pra me acalmar, ninguém vai me encontrar
Se alguém telefonar: morri
Vem cá, esse é o nosso castelo real
Nosso amor, realeza, afinal
Minha linda princesa
Vem cá, desde mil quatrocentos e tal
Ah, não parece ser daqui
Dessa parte do litoral
Dessa parte do mundo
E eu que viajei tanto não vi antes
Não parece ser daqui
Tão bonito o monstro imoral
Vem zombando de tudo
E eu que viajei tanto não vi antes
Linda, não basta
Eu vou é devorar, vou é devorar
Você
Linda, me abraça
Que eu vou é respirar, vou é respirar
Você
Quanto a saudade,
Minha cara-metade ignora
A voz do meu querer
E o que sou
Onde estou
O que sobrou de mim mesmo
Acabou
Acabou de acabar
Traz o teu amor
Me encanta o teu amor
Ameno
Nisso eu acredito mais que tudo
Traz o teu amor
Me empresta o teu amor
Queremos
Todo mundo gosta mais que tudo
Valha-me, Deus
Se é da carne o sentimento bom
O pensamento que me soa o tom
A poesia à toa
A nostalgia boa
Vê se eu tô legal
Vê se isso eu mereço
Sei que tem um preço
É que tá bem caro
Deixa, eu vou pra lá
Vejo isso depois
Vence lá pro dia dois
Sem preocupação
Se me arranca um pedaço
Tire suas mãos de mim
Só me resta esse espaço
Sorte eu me manter aqui
Me refaço em teus braços
Fora as vezes que você não quis
Eu procuro outro laço
De que vale outro espaço, outro espaço?