Coleção pessoal de pensamentosselvagens

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“Eu nunca menti sobre oque eu sentia em relação a ti, ou devo dizer a nós? Se é que isso existiu, esse “nós” talvez fosse apenas fruto da minha imaginação, talvez esse “nós” existisse apenas para mim, em quanto isso tu mentia, mentira sobre tudo, sobre ti, sobre oque sentia em relação a mim, mentira sobre as garotas com quem ficava, em quanto eu estava deitada esperando tu me mandar mensagem, mentia em cada te amo que saida da tua boca, mentira em cada gesto, em casa ação e reação, mentia quando me chamava de sua, mentia quando dizia que queria que eu fosse sua. E eu? Eu sempre acreditando em tuas mentiras, quando dizia que me amava, quando me pedia desculpas, quando mentira sobre coisas grandes, pequenas, médias, eu sempre perdoava, e sempre te aceitava, mas como estou dizendo, “perdoava” “aceitava” passado. E hoje? Tu talvez diga a verdade, talvez tu realmente me ame, ou não, talvez tu queria esse “nós” que só existiu pra mim, talvez que queria que eu seje sua, talvez tu não minta mais, mas só talvez. Eu cansei sabe, cansei de ti, de mim, e do “nós” inventado, cansei de tudo, mas principalmente cansei de ser idiota, e ser feita de idiota.”
— Tu talvez diga a verdade, talvez tu realmente me ame, ou não.. Talvez tudo seja apenas mais uma grande e elaborada mentira.

“Eu não quero mentir, eu te amo. Te amo do meu jeito, estanho, complicado, do meu jeito bagunçado, e confuso, mais eu amo. Eu te amo com meu amor, com minha raiva, com meu carinho, com meu ódio, com minha fúria, eu te amo, te lado, pra cima, de cabeça pra baixo, eu te amo, de qualquer jeito, de qualquer maneira, eu te amo, eu te amo, e não me canço de dizer isso, eu amo seus olhos, sua boa, o jeito com que sorri, e como mexe no cabelo quando está envergonhado, como faz carinho em meu rosto, eu te amo, quando tu diz que me ama, em meu ouvido, ou quando fica bravo com os meninos que dão em cima de mim, quando está com ciúmes, eu te amo, quando tu é fica me olhando, eu te amo, eu te amo quando tu anda todo desengonçado, eu te amo, quando tu fala esbolado, e quando sorri quando falo algo idiota, eu te amo, quando inventa apelidos pra mim, e quando fica bravo quando te chamo de Altista. Eu te amo, e muito, e estou disposta a lutar por isso, estou disposta a lutar contra tudo, todos, por ti (…) Eu te amo, e amo te amar, eu te amo quando tu faz eu te amar.”
— Eu te amo, te lado, pra cima, de cabeça pra baixo, eu te amo, de qualquer jeito, de qualquer maneira, eu simplesmente te amo.

“Nós andamos em uma estrada, uma estrada chamada vida, e sempre procurando algo que nós faça continuar em movimento, algo para nos motivar, para nos motivar a seguir sempre em frente, algo bom. Mas as vezes no meio desse estrada, há pedras, algumas grandes outras pequenas, essas pedras são impesilios, problemas, alguns grandes ou pequenos, e outros tão insignificantes, que passamos por cima, sem ao menos velos. Nessa estrada há trilhas, trilhas boas e ruins, trilhas nás quais, você pode decidir entrar, mais que pode nunca mais sair, mais com todas essas trilhas, a estrada continua ai, sempre em frente, não há como voltar para trás, e mesmo que essa caminhada, seja longa e as vezes muito cansativa, nunca desista, porque assim, nunca saberas oque poderá acontecer, nunca será qual sera o destino dessa estrada.”

“Tenho pensado muito nisso. Todo mundo tem um limite, isso é fato, mas será que sabemos a hora em que chegamos lá? Será que sabemos reconhecer o momento exato em que tocamos a linha imaginária do limite e sabemos que ali é o momento exato de parar? Quando sabemos que o bastante é realmente bastante? Quando sabemos que não há mais oque fazer? Que hora de desistir e seguir em frente, em vez de sempre bater na mesma tecla? Já imaginram que nosso orgulho é como um copo cheio de água, que vamos enchendo, até que uma hora em um ponto critico em que transborda, indicando que ali não cabe mais nada. E para você oque é essa “água”? Um monte de memórias ruins? Lembranças amargas? Magoas? Tentativas fracassadas ou teu orgulho ferido varias, e varias vezes? Aliás falando de orgulho, séra que ele realmente importa? Será que esse orgulho faz alguma diferença em tua vida? E se esse orgulho tranporda do copo, e derrama no chão? Quem irá limpar toda essa bagunça? Parecem muitas perguntas, mas será que essas perguntas tem uma resposta? E essa respostas é positiva ou negativa? E então eu me pergunto, quanto do meu orgulho é necessario? Embora nosso orgulho, não nós deixe desistir, há outra parte que já desistiu, e não há mais nada a ser feito, a não ser pegar um pouco de orgulho, e seguir em frente.”

“Eu já me contrariei demais, já me enganei em relação a muitas pessoas, já me preocupei, e me maguei por nada, já amei, e amei sozinha, amei ser ser amada de volta. Já me enganei em relação a mim mesma, já disse coisas e depois voltei atrás, já perdoei coisas, que nunca haveria perdão, e mesmo assim perdoe, já disse “nunca mais” e um minuto depois voltei atrás, já pensei que fosse ser para sempre, e só percebi quando acabou, já me decepcionei com as pessoas, que amei, e com as que ainda amo, e já as decepcionei e me arrependo disso, já confiem demais, e me enganei, já julguei, já falei mal, de pessoas que hoje se tornaram mais que minhas amigas, são mais que irmãs. Já disse “eu te amo”, quando deveria ter dito “te quero bem”, mas também já quis ter dito “eu te amo” e ao invés disse “até logo”. Eu cometi muito erros, e ainda os cometo, mas eu tenho certeza de que nada foi em vão!”

O Corinthians não é um time que tem uma torcida,
O Corinthians é uma torcida que tem um time!

Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

É NAMORO OU AMIZADE?

Coragem, confesse: você assiste ao programa Em nome do amor do Silvio Santos, domingos à tarde. É aquele programa onde garotas e rapazes que nunca se viram mais gordos tiram uns aos outros para dançar ao som de Julio Iglesias, enquanto aproveitam para trocar três palavras. No final da música, Silvio pergunta para cada casal: é namoro ou amizade? Se a menina responder amizade, volta para o banco de reservas. Se responder namoro, ganha um buquê de flores e sai de mãos dadas com um amor novinho em folha. Já pensou que paraíso se fosse fácil assim?

Você está no bar da faculdade tomando um suco quando surge aquele colega que é um gato e que só faz uma cadeira nas quintas. Ele vem na sua direção e sorri. É seu dia de sorte. Está cada vez mais perto. Finalmente chega e lhe entrega um minidicionário Aurélio. "Você deixou cair ali fora". Antes que você consiga dizer obrigada, ele dá meia-volta, mas não consegue dar um passo. Silvio Santos está de microfone na mão interrompendo a fuga: é namoro ou amizade? "Namoro", responde você. A platéia do bar aplaude, você segura a mão do cara e não larga nunca mais.

Você está de bobeira no posto de gasolina, sábado à noite, encostado num Kadett. Sua cerveja está ficando quente e você não tem mais um tostão no bolso. Olha para o relógio: hora de saltar fora. Nisso surge uma clone da Cameron Diaz e pede licença para sair com o carro. Você desencosta. "Está bem cuidado, princesa", diz naquele seu jeito cafajeste. Ela entra, tenta arrancar mas quase atropela Silvio Santos, que surge não se sabe de onde, perguntando à queima-roupa: é namoro ou amizade? "Namoro", responde você entrando no Kadett da loira. Arranjou uma carona e uma paixão.

Você é divorciada e não é uma ninfeta: quase já esqueceu para que serve um homem. Está no cinema sozinha, pra variar. Nisso entra um cinquentão boa pinta, sem aliança no dedo. Senta quase ao seu lado, apenas uma poltrona os separam. As luzes ainda estão acesas e na fila da frente três retardadas não páram de rir e de fazer barulho com o papel de bala. O bacana olha pra você e diz: "Espero que, quando o filme iniciar, esse frege termine". Ele fala frege, como você. Feitos um para o outro. Nisso Silvio Santos materializa-se na poltrona do meio e lasca: "É namoro ou amizade?" Você agarra o microfone: "Namoro". Silvio sai de fininho, você pula para a cadeira do lado e assiste todo o filme com a cabecinha apoiada no ombro do tipão.

Ou você põe a imaginação pra funcionar ou se inscreve no Em nome do amor. Mas vai ter que agüentar o Julio Iglesias.

Um amigo é nada mais que um inimigo conhecido.

A solidão é o preço que temos de pagar por termos nascido neste período moderno, tão cheio de liberdade, de independência e do nosso próprio egoísmo.

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho. Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

E você não sabe quantos sorrisos eu já dei só de pensar em você.

Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola.

Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você.

Tô me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém. Tô me aproximando de tudo que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem. Tô aproveitando tudo de bom que essa nossa vida tem. Tô me dedicando de verdade pra agradar um outro alguém. Tô trazendo pra perto de mim quem eu gosto e quem gosta de mim também. Ultimamente eu só tô querendo ver o ‘bom’ que todo mundo tem. Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Tô feliz, tô despreocupado, com a vida eu tô de bem.

Essas palavras que escrevo me protegem da completa loucura.

Não gostava de nada. Vai ver eu estava com medo. É isso: eu tinha medo. Eu queria ficar sozinho num quarto com a janela fechada. Fiquei curtindo essa ideia. Eu era um trambolho. Eu era um lunático.

Hoje eu pensei em você quase o dia inteiro, suas lembranças me tocavam, era como se eu sentisse sua presença, sabe? Meu pai sempre me diz que quando eu sinto isso é porque a outra pessoa tá pensando em mim, será? Talvez.

Eu tentei. Só que tentar e esquecer não são duas coisas que funcionam bem juntas. E, mesmo tentando, minhas mãos continuaram buscando teu corpo, em outras pessoas. Meus olhos, desesperados, ainda procuravam pelo teu rosto no meio da multidão. Ouvi mil vozes, procurando o timbre da sua risada. Roubei diversos corações, mas não foi a mesma coisa. E assim eu sigo, só… Tentando. Tentando, andando e continuando. Te aviso quando conseguir.

Nota mental: parar de sentir ciúmes e ter medo de perder o que nem é meu.