Coleção pessoal de pensamentosrevelados

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O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formamos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o princípio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.

A paixão aumenta em função dos obstáculos que se lhe opõem.

Sendo este um jornal por excelência, e por excelência dos precisa-se e oferece-se, vou pôr um anúncio em negrito: precisa-se de alguém homem ou mulher que ajude uma pessoa a ficar contente porque esta está tão contente que não pode ficar sozinha com a alegria, e precisa reparti-la. Paga-se extraordinariamente bem: minuto por minuto paga-se com a própria alegria. É urgente pois a alegria dessa pessoa é fugaz como estrelas cadentes, que até parece que só se as viu depois que tombaram; precisa-se urgente antes da noite cair porque a noite é muito perigosa e nenhuma ajuda é possível e fica tarde demais. Essa pessoa que atenda ao anúncio só tem folga depois que passa o horror do domingo que fere. Não faz mal que venha uma pessoa triste porque a alegria que se dá é tão grande que se tem que a repartir antes que se transforme em drama. Implora-se também que venha, implora-se com a humildade da alegria-sem-motivo. Em troca oferece-se também uma casa com todas as luzes acesas como numa festa de bailarinos. Dá-se o direito de dispor da copa e da cozinha, e da sala de estar. P.S. Não se precisa de prática. E se pede desculpa por estar num anúncio a dilacerar os outros. Mas juro que há em meu rosto sério uma alegria até mesmo divina para dar.

A imaginação é mais importante que o conhecimento.

A suspeita sempre persegue a consciência culpada; o ladrão vê em cada sombra um policial.

Você não era um qualquer...
Você estava ali,
Todos olhavam em sua direção...
Você via tudo e todos,
Menos seu proprio reflexo...
Talvez não fossem pessoas,
Talvez não fossem coisas,
Que você procura..
Mas sim seu interior....

O que todos pensaram eu não sei...
Mas eu tentei,
Eu fiquei ali,
Eu segurei a sua mão...
E para mim,
vc não era um qualquer...

Não tinha as palavras corretas na hora,
Não sei como aconteceu...
Nunca me faltou palavras,
Mas minha preocupação era vizivel...
E você não era um qualquer,
Sempre o defendi....

Embora tudo isso tenha acontecido,
Eu tentei fazer algo por você..
E me lamento, por não ter conseguido...
Nem um pouco de reconhecimento,
E as pessoas insistem a te olhar...
E eu ali sem saber oque fazer,
Eu sabia, que você não era um qualquer...

Eu sempre quis te mostrar o melhor caminho,
Eu sempre tentei segurar sua mão,
Eu sempre defendi Deus diante suas revoltas,
Eu sempre te escutei,
E sempre fiz o maximo pra poder estar ao seu lado...

Mas agora percebo,
Que você nunca reconheceu,
Todo meu esforço,
Toda minha coragem,
Toda força tirada não sei de onde
Pra poder mostrar para os outros,
Que vc não é um qualquer.....