Coleção pessoal de pensamentosdebros
Eu jurássico datilógrafo
Contemporâneo pseudopoeta
Manifesto aqui meu saudosismo
O tema do desafio que desperta
Havia necessidade de preciosismo
Para uma escrita simples e bem correta
Datilografar era uma árdua tarefa
Mas no fundo, também era quase uma terapia
A gente sempre gostava, quando fazia
A quem não teve esta honra lisonjeira
Fica aqui meu consolo, quase conselho,
o editor é mais tranquilo, mais maneiro.
Evitam-se muitos erros, borrões e besteiras
E folhas amassadas e enfim desperdiçadas
quiçá também alguns impropérios e falácias
Mas a saudade existe, porque vivi essa época.
Não tenho mais a companhia do equipamento,
Hoje é tudo mais moderno e até causam tédio
Celulares, notebooks, computadores, nos sequestram e aprisionam, nesse movimento...
Uma rotina quase sem remédio!
{Bros} in ‘máquina de escrever’ – 2014/08/26.
As vezes num intento,
não me entendo, mas tento,
gosto de seguir meu instinto.
Navego a favor do vento, sinto.
Se por acaso, me arrebento,
volto e até fujo, não minto.
Depois realinho o pensamento.
Me estabilizo e me reinvento.
Re(nasço), ressurjo, não me ressinto.
{Bros}
eu queria escolher
um perfeito emissário
para enviar a você
meus doces sentimentos
dei a ele o itinerário
estará em dado momento
não sei bem o horário
pode haver contratempo
mas sentirás a contento
meu emissário é o vento...
{Bros}
Algumas vezes
o amor tece
enganos,
e então
amortece
meus planos,
porém não
me p(rendo).
Recomeço!
E mesmo
estando
amortecido,
faço s(urgir) o
amor tecido,
no meu pleno
sentido
de amar,
sem medida,
ab(solvido),
consentido.
{Bros}
Meu coração grita,
num sussurro abafado,
querendo-te perto,
mas ele desavisado,
não percebeu,
já estás dentro,
fazes parte de mim.
{Bros}
Durmo,
então sonho
a cor da noite.
Acordo,
dou rumo
ao sonho no dia.
A cor dada
à noite no sonho,
colore meu caminho,
meu destino.
Um acordo lindo,
porém meio sem tino,
mas eu simplesmente concordo.
Então sigo sonhando e colorindo,
agora totalmente acordado.
{Bros}