Coleção pessoal de pedroborges
Eu gosto de dias cinzas!!
É!!
Amoooo!!!
Detesto dias de sol!
E a praia?
Eu odeio!!
Acho um erro da existência.
Primeiro porque a água é salgada.
Água pra mim tem que ser doce.
Segundo porque tem areia.
Se ainda fosse grama, pedra, terra,
flores,
pra chegar até o mar...
Mas areia?
Me poupe.
Cruzar a areiaaa pra chegar na água salgada??
Na moral, é muita falta do que fazer.
Terceiro erro: o calor.
Pqp!!!
Se ainda tivesse um regulador de temperatura...
E quarto: a fotofobia nivel master.
Quer dizer,
pra que vou ficar cega,
num lugar que é um inferno de quente,
que a água é salgada e ainda tem areia??!!
Praia é um erro do criador!!!
Podia fazer coisa beeeem melhor...
Imagina,
um mar de água doce,
com grama, pedras,
flores...
Odores...
Num lugar com sombra!
Sem falar que a praia estraga minha branquelice natural...
Outro erro!
Não rola!!
Banho só de lua.
E tem mais,
No Rio de Janeiro
chamam praia de natureza,
mas pra mim é cenário.
Fora ser um esgotão!
Não dá.
E na areia, arghhhh...
aquela super lotação!
Ficam invadindo minha aura!!
Num guentooo!!!
Na boa,
Deus não tava inspirado no dia que criou a praia!
Isso se Deus existir.
Praia é coisa do Diabo!
Ele não mora no inferno?!
Kkk
Verdade-Mulher
(Gravidez do Ânimus Dionisíaco)
Te toco,
o seio tocado.
Te teço,
cabelo e entranhas.
Me útero em teu ventre
e te barrigo homem.
Te barrigo homem
Ele
Ele
era ele.
E era ele,
(era?)
e era ela.
Era elo.
Ele era amarelo!
De medo.
De medo dele?
De medo dela?
Medo do elo!
Duelo.
Medo de amar.
E de domar,
sua fera.
Ela amava ela.
Mas não contava pra ninguém.
Nem pra si.
Andava em circulos,
tentando arrancar a flecha,
que o cupido lançou em seu coração,
de pedra.
Vivia no mundo de Atena,
mas sabia,
que ela era sua Helena.
Porém seu lado Paris,
tinha desaprendido a viver em pares.
E ímpar,
ele erguia a espada.
Meio Hércules,
lutava contra o leão.
Não de Nemeia.
Mas seu leão interior.
Fingia ser ovelha...
Se protegia no rebanho.
Sem coragem de ser.
A sua força de viver.
Potência de amar.
Desaprendeu a se doar.
E doeu nela.
A machucou tanto,
que ela partiu.
E ele se repartiu.
Ou já era repartido?
Cindido?
Defendido?
No corpo dela o orgone.
A bioenergia fluia.
O amor acontecia.
Entre paredes e sete chaves.
Mas fora do quarto
ele voltava pro quartel.
Tirava o anel.
E negava o elo.
Amarelo!
De medo.
Sabe, o leão do mágico de Oz?
Que não tinha coragem?
Era ele.
Que era ele,
era ele
(era?)
e era ela.
Ela,
pulsando no seu coração.