Coleção pessoal de pedroarcafra
Mas ele te puxa pelo braço, denota três palavras e te recita sobre o amor. E mais uma vez, inevitavelmente, você confia.
Mas se você agarrasse a minha mão e me instigasse a partir contigo, eu partiria, mesmo sem compreender a razão.
Felicidade é um estado de espírito, no qual você se encontra e permanece. Nada tem a ver com riqueza, espaço ou circunstância. Um iPhone novo não vai te trazer felicidade, tampouco um carro do ano. Mudar de cidade não lhe fará feliz, quiçá comprar uma casa. A felicidade está nos momentos que partilhamos, nas decisões que tomamos e nas pessoas que escolhemos amar. Felicidade é completar-se de si mesmo e encontrar suficiência.
De repente a gente aprende que existem ''N'' formas de perder alguém. E que perder alguém é mais comum do que encontrar.
Eu prometi que ficaria. E então fiquei. Mesmo depois do adeus. Permaneci, inerte. Como se em mim ainda houvesse nós.
Aquilo que você oferece ao outro diz muito sobre o que você costuma armazenar mediante àquilo que você recebe.
Eu gosto da intensidade. A música mais alta, o beijo mais longo, o abraço mais forte, o amor demasiado. Sou apaixonado por intensificações. O raso não me completa.
“Metade de mim é amor, e a outra metade é desapego. Metade de mim é saudade, e a outra metade é suficiência. É que metade de mim é encanto, e a outra metade é desprezo. E entre tantas metades, que eu já nem sei, escolhi ser completo por inteiro. É que metade de mim é sentimento, e a outra metade também.”
Um dia a gente aprende que palavras não bastam; e que buscar reciprocidade onde sequer há amor, é perda de tempo. Um dia a gente entende que amar é voltar-se para si mesmo e abrir mão de si para que o outro se complete. Um dia a estação muda, o dia anoitece, os planos recuam e a gente compreende que é preciso muito mais do que três palavras para descrever o que se sente. É que um dia, moça, tudo passa. E inevitavelmente a gente aprende a abrir mão. Um dia a gente muda! De tanto tentar, a gente cansa. E então aprende, finalmente, que certas coisas simplesmente não valem mais o nosso esforço. Mas leva tempo, viu? Leva noites mal dormidas, leva dias, meses e anos... até que um dia finalmente a gente chega lá, ou simplesmente finge que chegou. Mas a gente dá um jeito, lembra? O importante é nunca desistir! Porque eu sei que um dia a gente se esquece, ou esquece o passado e se encontra de novo.