Coleção pessoal de panza
Quem se encanta mais em um encontro? O leitor com o autor ou o autor com o leitor? Um só existe pelo outro.
Nascemos sem inveja, sem preconceitos e desconhecendo a mentira,mas com o tempo nos tornamos adultos.
O Cinema Silencioso
de Sylvio Panza
Na época do cinema mudo e preto e branco os diretores e atores, assim como todos os envolvidos na produção de um filme, tinham que superar estas deficiências técnicas para conseguir transmitir emoções ao público.
Sem tecnologia para captar as vozes dos atores e os sons do ambiente, muito menos sincronizar uma dublagem, as filmagens recorriam ao uso de legendas que se tornaram marca registrada daquela época. Algumas salas colocavam um pianista para, conforme a sua habilidade, sincronizar melodias e sons ao andamento da história.
As maquiagens e figurinos também tinham que considerar os tons de cinza, o preto e o branco no resultado final das filmagens. Já os atores precisavam atuar como mímicos, o que tornava ainda mais complexa a arte de contracenar. As sequências dos roteiros, por sua vez, tinham a missão de cadenciar o ritmo da história para não deixá-la monótona e manter o interesse da plateia.
É verdade que exisitiam, como era de se esperar com tantas dificuldades, filmes de péssima qualidade também naquela época. Mas grandes obras primas foram produzidas e são referências até os dias de hoje.
Os grandes atores e filmes desta época do cinema em preto e branco podem nos inspirar, em qualquer área de atuação, na tentativa de aproveitarmos toda a tecnologia que dispomos com os mesmos cuidados, técnicas, arte e garra daqueles que não dispunham de tantos recursos e criavam obras maravilhosas.
Leia a palavra BORBOLETA. Agora feche os olhos e a imagine voando de um galho para outro. A palavra escrita é a mesma para todos, mas a borboleta que você imaginou é única, assim como a forma e a direção que ela voou. Esta é a beleza e a importância da leitura: a imaginação.
Ela dedilhava seus cabelos como quem toca uma harpa.
Ele, à distância, a admirava como se pudesse ouvi-la.
Era música para seus olhos."
"Conhecer nossos defeitos pode ser interessante, mas as nossas qualidades também são muito importantes!"
Da fábula "O pé do pavão", de Sylvio Panza.
"O culpado é aquele da verdade o refém!
A mentira não vai longe, pernas curtas ela tem!"
Diálogo da fábula "O leão e a mentira", de Sylvio Panza quando o leão perguntou à coruja quem estava mentindo.
"Só os bichos que precisam brigar pra ficarem vivos.
Os humanos, ao contrário, necessitam do convívio."
Da fábula "O Jogo dos Animais", de Sylvio Panza.
"Não se pode dar amor a quem se tira a liberdade."
Diálogo final entre um pássaro livre e outro engaiolado, na fábula "Sabia que o sabiá sabia assobiar?", de Sylvio L. Panza