Coleção pessoal de pamellabento

Encontrados 3 pensamentos na coleção de pamellabento

Resistência e esperança: A luta contra o preconceito!

Vozes que ecoam gritos de dor,
Silenciadas por uma sociedade surda.
Racismo é a corrente que prende o amor,
E deixa a justiça em uma estrada curva.

No peito, um clamor por igualdade,
Caminhando juntos, em fraternidade.
Contra o preconceito, erguemos bandeira,
Por um amanhã de justiça verdadeira.

Sob a sombra do preconceito, em silêncio se esconde.
Uma dor que corrói, um grito que responde.
A cor da pele, tão bela, tão viva,
carrega a história e traz uma nova vida.

Olhos que me julgam, bocas que me ferem.
Mas minha alma é forte,e meus sonhos não se perdem.
Pele Negra, orgulho, herança, resiliência que floresce na dança.

Em cada rosto uma luta, um sonho, um desejo, de um mundo mais justo, que seja o ensejo.
Que a cor não seja uma marca de opressão,
mas o sinônimo de força, amor e união.

Histórias de luta, de dor e de glória,
Gravadas na alma, e na memória.
Que a chama da justiça, sempre acesa, esteja,
E que a humanidade, enfim, se veja.

A cor não é prisão, mas expressão,
De um mundo diverso, em união.
Que o ódio sucumba ao abraço,
E a paz se construa passo a passo.

Que o amor destrua cada barreira,
E a liberdade seja nossa companheira.
De mãos dadas, seguimos na jornada,
Onde a cor não define, mas a alma é sagrada.

Quebram-se as correntes do passado,
Onde o racismo foi moldado.
E nasce um novo alvorecer,
Onde todos podem florescer.

No horizonte, um sonho desenhado,
De um mundo mais justo e amado.
Liberdade, semente de igualdade,
Que germina em paz e fraternidade.

Onde a cor não seja um fardo,
Mas um tom num quadro sagrado.
E o racismo, desfeito em pó,
Deixa a humanidade viver sem nós.

Juntos somos fortes, unidos venceremos,
Contra a ignorância e o ódio lutaremos.
Com coragem e amor, a paz construiremos,
Um mundo melhor, para todos, sonharemos.

Onde o racismo perde seu chão,
E a igualdade se faz canção.
Nos campos da vida, semeamos amor,
E colhemos um mundo de puro valor.

⁠Fragmentos de Saudade: A Força Que Nasceu da Ausência


Os dias se arrastam, memórias perdidas,
Momentos roubados, palavras omitidas.
Cresci sem seu riso, sem seu olhar,
Aprendi a caminhar, sem suas mãos para guiar.

Carrego no peito um peso invisível,
A falta de um pai, um amor imprevisível.
Os dias passaram, e o vento soprou,
Levando com ele o que nunca ficou.

Mas na ausência, também cresci,
Entre as sombras, me refiz.
Carrego comigo a força que criei,
No abraço que não veio, o amor que inventei.

E hoje, eu sigo, apesar do que foi,
Com a certeza de quem sempre se constrói.
Pai, sua ausência foi dor e lição,
Mas aprendi a amar com meu próprio coração.

Entre o céu e a terra, um abismo constante,
Entre pai e filho, um laço distante.
Faltou você nas tardes de sol, nas noites de medo,
Faltou a mão firme, faltou o seu dedo.

E apesar de tudo, aprendi a crescer,
Com cicatrizes de ausência, mas vontade de vencer.
Hoje sigo meus passos, sem olhar para trás,
Levo comigo a coragem de seguir e ser capaz.

Porque mesmo sem você, pai, me fiz inteiro
Um mosaico de força, dor e desespero.
E no meio do caminho, encontrei meu valor,
Não sou a falta que ficou, sou a vida que restou.

⁠Cobranças sem razão: O desgaste da alma

Lutei com unhas e dentes,
Rasguei o peito em dor,
Acreditei que ao fim do túnel
Havia um prêmio, um valor.

Mas quando alcancei o topo,
E o suor secou no chão,
O vazio me fez visita,
Fez morada no coração.

A cobrança nunca cessa,
Ela cresce como o mar,
E o eco das conquistas
Parece se dissipar.

O peso de tanta cobrança,
Nas costas a me dobrar,
E mesmo quando alcancei,
Não houve o que celebrar.

O orgulho, tão esperado,
Sumiu na névoa do ar,
E o que era pra ser glória
Virou só o caminhar.

Talvez a busca seja cega,
Talvez o fim seja vão,
Mas sigo a trilha incerta,
Levado pela ambição.

Quem sabe, lá no silêncio,
Onde a cobrança se acalma,
Eu encontre o que procuro,
E faça as pazes com a alma.

Onde está o brilho antigo,
O orgulho que esperei?
Se a vitória foi amarga,
Que caminho foi que errei?